Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Vendas de produtos rastreados estão em alta

As grandes redes de varejo no Brasil estão ampliando a oferta de produtos rastreados que podem ser "acompanhados" em seus websites pelos clientes. Coincidência ou não, as vendas desses produtos estão em alta.

Primeiro foram as carnes nobres da marca própria do Pão-de-Açúcar. Depois, carnes e peixes do Walmart. Agora é a vez do Carrefour abrir ao consumidor brasileiro informações sobre a procedência de parte das suas carnes bovina, suína, de frango e camarões. A partir de hoje, o cliente da rede francesa poderá acessar pela internet, através de um número de identificação do produto, dados como local e nome da propriedade de onde veio o animal, data de abate e a identificação do veterinário que cadastrou o lote.

O Carrefour era a última grande rede varejista que ainda não tinha uma ferramenta para dar transparência à cadeia produtiva da carne. E as ações não foram a troco de nada: essas mesmas redes estão na mira do Ministério Público Federal do Pará e Greenpeace por contribuir com a derrubada da Amazônia ao comprarem bois de áreas desmatadas.

Até pouco tempo reticente em falar sobre o assunto, o varejo passou a adotar uma postura pró-ativa e fala com desenvoltura sobre sustentabilidade na cadeia produtiva. "Não se trata de correr atrás da concorrência. Todos ganham quando a empresa disponibiliza o rastreamento ao consumidor", diz Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart Brasil. "Esse é um processo que a gente tem que conduzir, mesmo que o consumidor não veja [as ações] no começo".

De modo geral, as empresas verificaram altas nas vendas dos produtos com informações abertas. Mas é impossível atribuir isso exclusivamente à rastreabilidade. Além de ampliar o portfólio, os varejistas afirmam que pretendem melhorar a qualidade da informação disponível. O raciocínio é que, para o consumidor comum, seja mais interessante saber sobre o modo de produção ou forma de abate. Ou ainda detalhes ambientais da propriedade rural.

Se o varejo avança nessas tecnologias, a indústria começa a perceber as vantagens da rastreabilidade. Neste mês, a multinacional sueca de embalagens Tetra Pak e a cooperativa catarinense Aurora lançaram o primeiro leite longa vida com rastreabilidade no mundo. Com a rastreabilidade do leite será possível saber a origem do produto envasado, embalagem a embalagem, desde a cooperativa onde a matéria-prima foi recebida até a industrialização. A Aurora é a primeira cliente da Tetra Pak, mas a companhia de embalagens já negocia a venda do sistema para outras empresas.

A matéria é de Bettina Barros, publicada no jornal Valor Econômico
Retirada do site: http://www.suino.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=sepxh2ccUzI=

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Carne leva inflação à maior alta em cinco anos

Com reajuste de 10,67%, produto foi responsável por quase um terço do IPCA de novembro - que ficou em 0,83%, maior taxa desde abril de 2005

A inflação de novembro foi a mais alta em cinco anos e sete meses. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza as metas perseguidas pelo Banco Central, os preços subiram em média 0,83% no mês passado, após subir 0,75% em outubro. A última vez em que uma leitura mensal apresentou taxa tão alta foi em abril de 2005 (0,87%).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos ficaram 2,22% mais caros e responderam por 61% do índice mensal. A maior pressão veio das carnes, cujos preços subiram 10,67% no mês, respondendo por 30% do índice cheio de inflação. Desde o início do ano, o produto acumula aumento de 26,79% no país. "O IPCA segue bastante os alimentos. Eles tiveram aumento e pressionaram o índice, que só deve se normalizar em fevereiro", destaca a gerente de pesquisa do IBGE, Irene Machado.

Por trás da pressão dos alimentos está o clima e a maior demanda mundial, sobretudo de países emergentes. A estiagem atingiu muitas regiões e obrigou pecuaristas a optar pela criação confinada de gado, sistema com custo maior que habitual. A seca, que também afetou plantações de trigo na Rússia, fez o preço do grão e de outras commodities agrícolas dispararem.

"A alimentação é suscetível ao clima. Por exemplo, seca e chuva fazem com que o pasto não esteja bom e seja necessário confinar o animal, o que encarece o processo. Além disso, muitas fêmeas foram abatidas em 2005 e 2006, fato que diminuiu a oferta do produto", explica Irene. "A carne foi a vilã do mês e possivelmente será a vilã do ano", complementa.

Outros itens do grupo alimentação que tiveram altas expressivas no ano foram o leite (17,0,4%), o feijão carioca (95,85%) e a refeição fora de casa (8,47%) - os reajustes desta última foram consequência, também, do impacto do reajuste real do salário mínimo, que pressiona os custos de restaurantes. Também exerceram forte influência no acumulado do ano as despesas com empregado doméstico, que subiram 11,02%, e colégios (6,64%).

De acordo com a gerente de pesquisa do IBGE, o IPCA só não foi maior por causa dos transportes, que funcionaram como "âncora" dos preços. De janeiro a novembro, houve aumento de 2,11% nesse grupo - que inclui combustíveis -, a segunda menor taxa entre as nove categorias de despesas analisadas.

Churrascaria

Reagindo ao encarecimento da carne, algumas churrascarias de Curitiba aumentaram o preço do rodízio, ou planejam reajustes para o início de 2011. Segundo os proprietários, a prioridade é manter a qualidade da matéria-prima, o que significa repassar parte do aumento aos consumidores.

O cardápio da churrascaria Batuira sofreu reajustes de preços. Segundo o dono do estabelecimento, Antônio Carlos Furlan da Silva, que também é proprietário de um açougue, o repasse foi inevitável. "Eu ainda consigo preço menor por causa do açougue. Mesmo assim, a carne está bem cara e o aumento nos preços foi necessário para manter a qualidade do produto e do atendimento."

Na churrascaria Jardins Grill, os preços do almoço e do jantar foram reajustados. "Apesar de exigirmos parceria dos frigoríficos, tentando bons preços agora, já que compramos deles o ano todo, não tivemos como segurar os preços", explica o gerente do estabelecimento, Elair Antônio de Oliveira.

Ele ainda reclama da dificuldade de encontrar "carne gorda" no mercado, principalmente picanha e alcatra. O resultado é que alguns consumidores estão reclamando. "Os frigoríficos não estão dando conta. Assim, estamos buscando outros fornecedores. Quando não é possível, resta explicar a situação ao cliente", afirma Oliveira.

Segundo o proprietário da churrascaria Devon´s Grill, Augusto Santos, a situação fica ainda mais complicada em dezembro, mês de muitos eventos. Mesmo assim, ele optou por não aumentar o preço do rodízio - decisão que pode ser revista em janeiro. "O negócio é tentar prazo e parceria com os frigoríficos. O problema é que existe monopólio no setor. O jeito é sentar e negociar, tentar ganhar no cansaço", diz.

Fonte:Gazeta do Povo retirado do site da Carne http://www.sitedacarne.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=irYWOD2ZwTk=&title=CARNE+LEVA+INFLACAO+A+MAIOR+ALTA+EM+CINCO+ANOS

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Senado aprova criação do Conselho Federal de Zootecnia


Foi aprovado dia 10 de novembro de 2010, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o projeto de lei que cria o Conselho Federal de Zootecnia bem como os conselhos regionais. O objetivo das instituições será fiscalizar o exercício da profissão regulamentada por lei federal.

Por conter “um vício de inconstitucionalidade” uma vez que não cabe ao Congresso e sim ao Executivo criar autarquias e conselhos, o relator Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou emenda de redação que autoriza o presidente a criar esses conselhos.

A matéria vai agora à sanção presidencial. No seu parecer, o relator destacou que existe atualmente 104 cursos de zootecnia no país que já formou 20 mil profissionais. Hoje, o exercício da profissão é fiscalizado pelos conselhos nacional e regionais de medicina veterinária.

Fonte: http://www.douranews.com.br/brasil/item/2702-senado-aprova-cria%C3%A7%C3%A3o-do-conselho-federal-de-zootecnia

Os caminhos do pescado

O Canal Rural Na Estrada mostra os caminhos e o transporte do pescado no Brasil. A equipe esteve em Minas Gerais, onde peixe chega congelado, acompanhou as indas e vindas do produto pela costa brasileira e os problemas em um dos principais polos de pesca artesanal do país. O programa termina na Bahia, com uma deliciosa moqueca feita com peixe do litoral catarinense.

Acesse o site: http://wp.canalrural.com.br/naestrada/2010/12/05/os-caminhos-e-a-distribuicao-do-pescado-no-brasil/

RadioSul.net

Vai aí para os blogueiros de plantão uma dica para ouvir música de qualidade, música nativista do RS, a verdadeira tradição gaúcha transcrita em verso. Estou falando da RADIOSUL.net "Regional por Excelência".
Para quem conhece ou não o som que move este Estado tão lindo está aí o site:
http://www.radiosul.net/

Voltando

Olá pessoal!!!
Pensaram que tinha abandonado o blog? Pois, não abandonei.... Depois de agosto, da formatura, fui trabalhar na campanha (como chamam aqui no RS) para meu pai, e estava completamente fora do mundo tecnológico. Também estava estudando para a prova de mestrado. Agora estou de volta, vou fazer o possível e impossível para trazer artigos, notícias, curiosidades sobre o mundo da produção animal.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EMBRAPA PECUÁRIA SUL- EFEITO BOOROOLA

Retirada do site: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=31955


Uma novidade para a produção de cordeiros é o efeito Booroola que está sendo pesquisado na Embrapa Pecuária Sul. Esse efeito foi identificado inicialmente na Austrália, em uma fazenda chamada Booroola, por isso o nome do efeito. Ovinos que apresentavam alta prolificidade foram alvos depois de 20 anos de pesquisadores que se preocuparam em identificar a causa dessa característica. Essa causa era uma mutação também em ovelhas que viviam na ilha de Java, na Indonésia, conhecidas como "javanesas". Não somente na Austrália e Indonésia, mas também na Indiá foram identificadas as ovelhas "garoles" entre outras que possuíam as mesmas condições de alta prolificidade. Assim surge então o efeito Booroola, animais que tinham em comum alta prolificidade.
Essa mutação não possue qualquer diferença no biotipo do animal, não podendo ser identificada a olho nu. Por esse motivo, os pesquisadores tiveram dificuldades em selecionar os animais. Para determinar o genótipo era preciso no mínimo um ano e meio. O pesquisador Carlos Hoff de Souza salienta que para o processo de identificação dos machos era mais longo ainda, pois era preciso que o macho ficasse púbere para realizar o acasalamento e depois esperar mais um tempo para a filha desse macho alcançar a puberdade para que fosse possível medir a taxa de ovulação. Nesse processo todo seria 3 anos.
Este efeito é manifestado somente nas fêmeas. " Se o produtor quer utilizar essa característica, ele compra um carneiro com essa característica, que já foi diagnosticado por teste genético, e por observação, ele acompanhará todas aquelas ovelhas que no primeiro parto der parto duplo (essas podem ser presumidas como portadoras da características) e ainda, acompanhar aquelas que no segundo parto, resultarem em partos duplos. Mas, quanto aquelas que até o segundo parto não resultaram em parto duplo, essas, com certeza, não são Booroolas", ensina o pesquisador Carlos.
A EMBRAPA PECUÁRIA SUL vem realizando testes com produtoes da região de Bagé, para que este efeito se torne real no rebanho ovino, para que o produtor melhore seu manejo, que já é um efeito pelo qual a produção de cordeiro irá aumentar e assim implantar em seu rebanho o efeito Booroola, para que então a produção fique em nível aceitável para uma rentabilidade econômica maior. Isso mostra que o ovinocultor deve se manter preocupado com o aumento da produtividade, aumentando qualidade do rebanho, manejando pastagem para que o setor de carne ovina se torne mais forte e rentável.

Autor: Carine de Vargas Colpo
Bibliografia:
Revista do Produtor. Revista de Tecnologias, Serviços e Produtos da Embrapa Pecuária Sul. dezembro 2008- ano II - número 4.

BLOG ZOO FLORA

Uma ótima dica de blog sobre assuntos da área zootécnica é o BLOG ZOO FLORA, opções de artigos técnicos, eventos, campanhas, downloads, entre outros. Acessem : http://www.blog.zooflora.com.br/

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Analise química, biológica e toxicológica de uréia de liberação lenta.

AUTOR: Otávio Campos Neto, Jair Teixeira. Nutrição Animal, da Fac. Medicina Veterinária e Zootecnia, da UNESP campus de Botucatu SP. Brasil

O trabalho objetivou avaliar a liberação da amônia, da uréia processada com polímeros, em comparação com uréia normal.

Foram realizados análises de solubilidade “in vitro”, avaliação da amônia (NH3) do líquido ruminal ”in vivo” e teste toxicológico.. Os resultados indicaram que a uréia processada com polímeros apresentou liberação da amônia de forma lenta e contínua, que reflete favoravelmente no melhor aproveitamento do nitrogênio pelas bactérias do rúmen. O teste clínico de intoxicação evidenciou que a uréia encapsulada com polímeros, protegeu os bovinos dos sintomas da intoxicação.

Leia mais no site: engormix.com

BLOG AMO MEU CAVALO

Acesse o blog AMO MEU CAVALO...... muito interessante, matérias esclarecendo várias coisas sobre os equinos....
http://ht.ly/25qKD

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Peço desculpas!

Estou muito ocupada com minha defesa de relatório de estágio, por isso não estou postando muito no blog. Mas a partir do dia 15 de julho (próxima terça-feira).
Obrigada pela compreensão.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A tal de Formatura




Estou aqui para descrever a sensação de ser formando. Imagino que não sou a única a me sentir ansiosa com o que está por vir. Tudo começa tão simples, lembro do primeiro dia de aula, primeira prova, prova de anatomia animal, como fiquei nervosa, pois não tinha idéia de como era uma prova de faculdade, tudo tão novo. Foi passando e passando, semestres e semestres, no primeiro ano de faculdade quando alguém me perguntava o ano de conclusão do curso, lembro que respondia que era só em 2010, tinha um vasto tempo pela frente, muitas coisas para aprender, muitos trabalhos, provas e muitos mates durante a aula. Pois é, agora estou aqui, faltam dois meses para a tão esperada formatura, que quanto mais chega perto, mais medo dá. Um dia me falaram que existe dois formandos.... O que sai da faculdade achando que sabe tudo e o que sai achando que não sabe nada. Não vem ao caso em qual me enquadro, mas penso que nenhum dos dois aos extremo é bom, pois um tem confiança demais e o outro não tem segurança sobre seu aprendizado. Acho que essas duvidas que surgem é porque saímos de simples estudantes acadêmicos para verdadeiros profissionais, responsáveis pelos seus atos.
É isso, chegou o tão esperado agosto de 2010, que venha contudo, que a colação seja ótima, o baile melhor ainda, e que todos que estão terminando essa etapa da vida sejam bons profissionais no futuro, inclusive eu.
Boa sorte à todos e sucesso.

Carine de Vargas Colpo - formanda agosto de 2010 em Zootecnia.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Influência da condição corporal na eficiência reprodutiva das ovelhas

Para obter índices reprodutivos satisfatórios é necessário avaliar as matrizes do rebanho quanto aos seus estados nutricional, reprodutivo e sanitário. A condição nutricional das matrizes influencia diretamente os demais, uma vez que animais bem nutridos apresentam maior imunidade e resistência a diversas enfermidades, possuem maior capacidade de expressar o potencial genético e incrementar os índices reprodutivos. Além disso, desbalanceamentos nutricionais podem provocar desordens metabólicas levando as ovelhas a falhas reprodutivas na estação de monta e durante a gestação, resultando em baixo desempenho reprodutivo e impactos negativos sobre a produtividade e lucratividade da criação.

Veja mais no site: http://www.farmpoint.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A importância do ZOOTECNISTA

Espécie de peixe sem olhos é achada em MG


Esse estranho peixe da foto foi reencontrado em águas brasileiras por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP). O curioso animal, com o corpo quase transparente e sem olhos, já havia sido capturado em 1962, num poço em Jaíba, no norte de Minas Gerais. Desta vez, o peixe que foi considerado extinto reapareceu em outro poço mineiro.

A fim de saber mais sobre esse animal albino, o pesquisador Cristiano Moreira, da Unifesp, e sua equipe resolveram conversar com moradores que vivem perto do local onde o peixe foi visto pela primeira vez. E descobriram que ele já havia sido observado nadando muitas vezes em poços comuns que têm contato com o aquífero da região.

“Este foi um dos problemas que tivemos para encontrar o peixe, pois a maioria dos poços abertos que poderíamos acessar para coletar ou colocar armadilhas estavam secos”, disse.

Para fisgar os peixes, eles colocaram armadilhas em áreas mais abertas e conseguriam capturar 34 peixes da espécie, classificada como Stygichthys typhlops .

A descoberta vai permitir aos pesquisadores uma melhor compreensão desse estranho animal, que ainda é desconhecido e está em extinção.

“Morfologicamente, o Stygichthys é muito diferente de qualquer outra do grupo”, disse Moreira, que considera esses peixes como uma “relíquia“.

Keila


Fonte: Blog Revista Globo Rural

Sebrae e confederação de apicultores lançam campanha para estimular consumo de mel


O Sebrae e a Confederação Nacional de Apicultura (CBA) lançam nesta quarta-feira (19/05) a campanha nacional 'Meu dia pede mel'. O objetivo é incentivar o consumo do produto e apresentá-lo como alimento natural e fonte pura de energia.

O presidente da CBA e da Câmara Setorial de Apicultura, José Cunha, afirma que a meta no primeiro ano de campanha é ampliar o consumo do mel em 10% e, no segundo ano, em 15%. Os brasileiros consomem 128 gramas de mel por ano, bem menos do que nos Estados Unidos, onde a média é de 1,5 quilos por pessoa ao ano.

A divulgação será feita em rádios, canais de TV, internet e em feiras locais, por meio de carros de som, além da distribuição de folders explicativos. A ação é resultado de convênio de cooperação técnica firmado entre as duas instituições em 2009. O lançamento será feito no 18º Congresso Brasileiro de Apicultura, que será realizado esta semana, em Cuiabá.

Auxílio aos apicultores

Além de divulgar o produto para ampliar o consumo, a campanha prevê a capacitação para os apicultores. “Eles precisam estar preparados para atender ao aumento da demanda, com quantidade e qualidade. Temos capacidade para produzir 200 mil toneladas por ano”, afirma Cunha. Atualmente, o Brasil produz apenas 50 mil toneladas anuais.

“Precisamos mudar a ideia de que o mel só serve para fazer remédio. O alimento pode ser amplamente explorado na culinária, como no tempero de carnes, preparo de molhos doces e salgados e coberturas”, afirma o coordenador nacional de apicultura do Sebrae, Reginaldo Rezende.

Fonte: site Globo Rural

Commodities

A palavra tem origem no termo commodity em inglês que significa basicamente mercadoria. Commodities são produtos básicos, bens comerciáveis, homogêneos e de amplo consumo, que podem ser produzidos e negociados por uma ampla gama de empresas. Podem ser produtos agropecuários, como boi gordo, soja, café; minerais, como ouro, prata, petróleo e platina; industriais, como tecido 100% algodão, poliéster, ferro gusa e açucar; e até mesmo financeiros, como as moedas mais requisitadas (dólar e euro), ações de grandes empresas, títulos de governos nacionais, etc.

O que torna as commodities muito importantes na economia é o fato de que, embora sejam mercadorias primárias, ou minimamente industrializadas possuem “negociabilidade” global. Isto ocorre em bolsas de mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional de acordo com fatores de oferta e demanda. Por este motivo são suscetíveis a oscilações nas cotações de mercado, em virtude de perdas e ganhos nos fluxos financeiros no mundo.

Em geral, as commodities são produzidas em grandes quantidades por um vários produtores/empresas. Não apresentam diferenciação e por isso apresentam baixo valor agregado, marca de referência ou serviço que as diferenciem.

Basicamente, são negociadas em duas formas: mercado à vista e futuro (fecha-se já um contrato para entrega/pagamento futuro), e nas Bolsas de Mercadorias, são negociadas em quantidades padrões: por exemplo, na BM&F o dólar é negociado em contratos de US$ 10.000 e o café em contratos de 100 sacas de 60 Kgs.

Os principais tipos de commodities são:

Agrícolas. Ex. café, trigo, soja, milho, açúcar, farelo de soja;

Minerais. Ex. ouro, petróleo, ferro, alumínio.

Financeiras. Ex. dólar, euro, real, índices futuros.

Ambientais. Ex. créditos de carbono, condições climáticas médias em regiões do planeta.

Recursos energéticos. Ex. energia elétrica

Químicas. Ex. ácido sulfúrico, sulfato de sódio, fertilizantes.

O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities. As principais commodities produzidas no país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio. O fato de atuar como importante produtor e exportador de commodities é positivo ao país, porém há uma dependência evidente ante aos preços praticados internacionalmente. Em períodos de crescimento econômico, implicando em demanda firme, os preços sobem e as empresas/produtores obtém boas margens de lucro. No entanto, em cenário oposto, a economia do país sofre problemas sérios.

Existem várias bolsas de negociação de commodities ao redor do globo como a CBOT/CME em Chicago, a NYBOT/ICE em Nova York, a KCBT em Kansas City, a LME em Londres. No Brasil, os negócios concentram-se na BM&F, Bolsa de Mercadorias e Futuros, que recentemente fundiu-se com a Bovespa. A BM&F/Bovespa tem como objetivo o desenvolvimento e a administração de sistemas destinados à negociação e à liquidação de operações com títulos e derivativos que tenham como objeto ou possuam como referência ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias, moedas, preços de energia, transportes, commodities ambientais e climáticas, nas modalidades à vista e de liquidação futura.

Fonte: XP Investimentos adaptado de Wikipédia, Tribuna Impressa e BM&F/Bovespa.
Retirado do site: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=44200

terça-feira, 4 de maio de 2010

Novas regras para produção de farinhas para alimentação animal


O texto traz também as regras para registro e comércio desses produtos, fabricados por estabelecimentos que processam resíduos “in natura”, não comestíveis, de animais (carne, peixe e ossos). “A regra também é para aqueles que produzem farinhas e utilizam resíduos já processados por empresas”, explica o chefe substituto do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários (DFIP) do Ministério da Agricultura, Adauto Lima Rodrigues.

A partir de agora, se a produção for comercializada interestadual ou internacionalmente, no todo ou em parte, a indústria só poderá funcionar com o registro no DFIP. Comércio municipal ou intermunicipal deve ser registrado em órgão competente das secretarias ou departamento de Agricultura dos estados, territórios e Distrito Federal. Já o registro de farinhas e produtos gordurosos fabricados com resíduos não comestíveis de animais, deverá ser feito no órgão em que o estabelecimento estiver registrado.

Ficam dispensados da obrigatoriedade de registro junto ao Ministério da Agricultura as farinhas e os produtos gordurosos de origem animal registrados em órgãos das secretarias ou departamentos de Agricultura dos estados e Distrito Federal. A comercialização desses produtos só poderá ser realizada com a apresentação de certificado sanitário, que deve ser arquivado no estabelecimento por um ano.

As instituições que já exercem atividades previstas nesta Instrução Normativa têm até 12 meses, a partir de sua publicação, para se adequarem às exigências estabelecidas.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=36968

CONNAN realiza curso de nutrição animal em Uberaba/MG


A CONNAN – Companhia Nacional de Nutrição Animal participa da terceira edição do Curso teórico-prático de Manejo Racional de Bovinos de Corte: Boas práticas no Curral, promovido pela Fazenda Mundo Novo - Nelore Lemgruber, Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal (ETCO) e a BEA – Consultoria e Treinamentos. As aulas acontecem no período de 27 a 29 de maio, na Fazenda Mundo Novo, em Uberaba (MG).

O médico veterinário, PhD e gerente técnico da CONNAN, Edmar Conceição de Freitas, que abordará o tema Nutrição, Bem-Estar e Produção Animal, explica que o foco da pesquisa é o efeito da nutrição no bem-estar animal e a importância de fornecer nutrientes nas quantidades adequadas, para minimizar os efeitos do estresse nutricional e permitir que os mesmos expressem seu potencial de produção. ”Alimentar corretamente os animais promove a manutenção da saúde e melhora a resposta imune, prevenindo a ocorrência de doenças. Em geral o maior estresse que os bovinos sofrem em condições de pasto é o nutricional”, reforça Freitas.

José Luiz Bianchi, gerente comercial da empresa, afirma que “a CONNAN participa e fomenta cursos dessa natureza por entender que a qualificação de mão de obra tem papel fundamental na obtenção do bem-estar animal, proporcionando melhores resultados ao produtor, aos animais e àqueles que os manejam”.

Voltado para o treinamento e aperfeiçoamento de profissionais do setor pecuário, como vaqueiros, técnicos, capatazes e pecuaristas, o curso tem como objetivo mostrar aos participantes que a adoção de um manejo racional e eficiente promove a melhoria do bem-estar dos animais, melhores condições de trabalho, diminuição das perdas e maior produtividade.

As inscrições e outras informações podem ser obtidas no site www.grupoetco.org.br e pelo telefone (16) 3202-3430.

Informações adicionais sobre a CONNAN: www.connan.com.br ou (15) 3363 9800.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=38110

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pecuarista e frigorífico travam disputa por preço da arroba

Enquanto o clima não define o cenário para a comercialização do boi gordo, a disputa de preço continua. De um lado, os pecuaristas seguram o animal no pasto ainda verde. De outro, os frigoríficos operam com ociosidade por escassez de oferta. Segundo Hyberville Neto, consultor da Scot Consultoria, o clima nas últimas semanas tem sido favorável ao pasto, mas a partir de maio este cenário pode mudar. "A partir do próximo mês pode ocorrer seca. Se houver, a qualidade do pasto cai, fazendo com que aumente a oferta tanto de boi quanto de bezerro", afirma Neto, acrescentando que o período de seca deve durar até setembro.

No entanto, para o consultor, mesmo se a oferta estiver em alta, os preços não devem sofrer grandes oscilações. "Nas próximas semanas, os frigoríficos vão pressionar os preços para baixo, mas os valores devem se estabilizar em R$ 82, na comercialização a prazo", afirma.

Em São Paulo, a arroba do boi gordo a prazo estava cotada a em torno de R$ 81. No mesmo período e na primeira quinzena de maio em 2009, quando o clima foi atípico e sem seca, de acordo com Neto, o preço da arroba variou entre R$ 78,65 a R$ 77,18.

Daniel Schwahofer de Carvalho, pecuarista e zootecnista da Pecuária Jacarezinho, que também acredita na compressão dos preços por parte dos frigoríficos, aposta em um teto de R$ 85 para a arroba do boi gordo em São Paulo até o fim deste ano.

De acordo com Maria Gabriela Tonini, consultora da Scot, os preços à vista, em São Paulo, foram fechados na semana passada a R$ 79, livre do funrural. No Triângulo Mineiro, o preço do boi caiu para R$ 77, a prazo, sem o imposto, e no sul de Goiás, os negócios a prazo com o boi ficaram em até R$ 78.

Para André Carvalho, analista da BeefPoint, os frigoríficos que operam com escalas mais folgadas testam nivelar preços mais baixos. Segundo o analista, o indicador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Esalq/BM&F Bovespa o preço do boi gordo à vista teve retração de 1,43% na semana passada. O indicador a prazo caiu 1,34%.

Pautado pela falta de concorrência, já que o setor depende hoje praticamente de dois frigoríficos, de acordo com Schwahofer, o ideal seria que os criadores combinassem escalonagem. "De dois anos para cá tem melhorado, mas além da pouca comunicação ainda falta profissionalização para entender melhor o comportamento do mercado", afirma. Segundo o pecuarista, o seu rebanho não está disponível para o abate.

Como no cenário do boi gordo, a distribuição de bezerro para engorda também está lenta. Segundo Neto, como o pasto está bom, os pecuaristas também têm represado os bezerros para engorda. "A reposição está cara, com a venda de um boi gordo comprando 1,9 bezerro. A média é 2,1", afirma o consultor.

Além do fator climático, o consumo da carne no atacado também pode pesar na hora de fechar preço da arroba do boi gordo. De acordo com Neto, o consumo no atacado precisa se recuperar. "Está em queda, por ser fim de mês. Nas próximas semanas os frigoríficos vão tentar pagar menos".

Análise da XP Investimentos mostra que com a perda de força no consumo, a melhora nos estoques resultou em queda nas cotações da carne no atacado, o que deve fazer com que os frigoríficos pressionem por recuo nos preços do boi gordo.

Mercado futuro

Schwahofer também considera os preços no mercado futuro como balizadores para o físico. "Se tem bom cenário para o futuro, o físico também tem de acompanhar", afirma.

Dados da XP Investimentos apontam que o boi gordo no mercado futuro sofreu queda de 1,7% para contrato de maio e 1,5% para outubro.

Para contratos com vencimento em abril, a BM&F também fechou em baixa, na última semana. Com desvalorização de R$ 0,85, os contratos foram fechados a R$ 81,15 a arroba.

A expectativa da consultoria é de mercado pressionado com viés de baixa, com mais intensidade para contratos mais curtos.

Estatística da BM&F Bovespa mostra que de janeiro a março de 2010 foram negociados no mercado futuro, 200.495 bois gordos. No mesmo período do ano passado, a bolsa registrou 216.234 contratos negociados de boi no mercado futuro.
Retirado do site Notícias Agrícolas Fonte: DCI

Wagner Rossi critica ambientalistas e reserva legal

Em discurso durante a abertura da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), ontem, em Ribeirão Preto/SP, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, fez duras críticas à substituição de área agrícola produtiva por área de reserva legal. Por outro lado, defendeu a implantação de um programa de agricultura de baixo carbono como forma de preservação ambiental.

"Precisamos mostrar que a agricultura pode produzir sem destruir, mas não é arrancando 20% dos canaviais para fazer floresta", disse Rossi, no primeiro discurso oficial como ministro. Além dele, três ex-ministros da Agricultura que o antecederam - Reinhold Stephanes, Luís Carlos Guedes Pinto e Roberto Rodrigues - acompanharam a abertura da feira.

A reserva legal está prevista no Código Florestal desde 1956. Um decreto presidencial de 2008 previa que, no ano passado, começariam a ser aplicadas sanções aos donos de propriedades rurais que não cumprissem a reserva de 20% de mata nativa, mas o prazo foi prorrogado até 2011.

"Só um doido pode propor que se corte produção num país que é o celeiro de alimentos do mundo", disse. Rossi chamou de "vazios" os discursos de parte de ambientalistas e disse que só quem pode defender o ambiente é o produtor. "Não venham nos dar aulas de como se protege o meio ambiente nos salões perfumados das elites de São Paulo, nos shoppings, venham aqui pôr os pés na terra roxa de Ribeirão."

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o secretário de Estado da Agricultura, João Sampaio, adotou um tom mais conciliador, mas fez coro ao ministro. "Na nossa região temos fazendas consolidadas há mais de cem anos, e querer recompor isso, deixando de produzir, não tem bom senso."

Cesário Ramalho, presidente da Agrishow e da Sociedade Rural Brasileira, disse que achou positivo o fato de o tema ter sido abordado durante a abertura e disse que vai cobrar a reforma do Código Florestal. "Fiquei muito contente que o ministro se sensibilizou, então agora vamos cobrar dele. O presidente Lula, que tem toda a força que fala que tem, eu quero ver a força dele agora de bater na mesa e falar: "vamos votar o Código Florestal'", disse.

Mais Alimentos

Durante a abertura da feira, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, anunciou que o Programa Mais Alimentos passará a ser uma política pública permanente. "Em primeira mão, quero dar uma boa notícia: o presidente Lula me autorizou a anunciar que o Programa Mais Alimentos está perenizado. Agora não será mais anual, mas sim uma política pública permanente de Estado. E a linha de crédito será ampliada."

Cassel destacou que o Mais Alimentos é um programa de sucesso porque contempla crédito, assistência técnica, seguro agrícola e comercialização. E destacou que a parceria entre a agricultura familiar e a indústria tem permitido avanços na modernização das unidades produtivas familiares e a superação de gargalos de produção, armazenamento e distribuição. "Hoje temos um rural pujante, capaz de produzir alimentos para garantir a segurança alimentar", salientou o ministro.

Dirigindo-se a Cassel, o ministro Wagner Rossi, afirmou: "Aqui está um ministro que é responsável por uma revolução, que fez com que o pequeno agricultor voltasse a produzir com o Programa Mais Alimentos. Ele está provocando a modernização do campo e aumentando a produção de alimentos". A importância do Mais Alimentos foi reforçada pelo vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchezan. "Quando o presidente Lula lançou o Programa, não imaginava a magnitude que ele tem hoje".

As informações são da Folha de S.Paulo e do Ministério do Desenvolvimento Agrário, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Fonte: site Beefpoint

Projeto de Sustentabilidade terá produção de biodiesel na Expozebu

(27/04/2010)Globo Rural Online, com informações da Agência Safras

A produção de biodiesel a partir de óleo utilizado para fritura de alimentos será uma das novidades da ExpoZebu 2010, maior feira de zebuínos do mundo.

O óleo será coletado nas barracas de alimentação do evento. Todo o biodiesel produzido ao longo dos 12 dias da mostra irá para o abastecimento do caminhão que fará a coleta seletiva de resíduos no interior do Parque Fernando Costa, onde está localizada a sede da Associação Brasileira Criadores de Zebu(ABCZ).

A transformação do óleo em biodiesel faz parte do Projeto de Sustentabilidade da ExpoZebu 2010, que tem como tema 'Genética Zebu: Futuro Sustentável'. O objetivo é fazer com que todas as ações realizadas durante o evento não causem impacto ao meio ambiente.

A produção do biocombustível será feita na Usina Móvel de Biodiesel, montada no Espaço da Sustentabilidade, no interior do parque, e poderá ser acompanhada de perto pelos visitantes.

Os resíduos produzidos pelos mais de 3 mil bovinos inscritos para a ExpoZebu serão coletados e enviados para a Estância Zebu. No local, será feita a compostage, processo para transformar esterco em adubo de pastagem.

Serviço

A ExpoZebu 2010 acontecerá de 28 de abril a 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Fonte: Globo Rural

segunda-feira, 12 de abril de 2010

União Europeia aprova controle do Brasil sobre bovinos, mas veta exportação de suínos


(10/03/2010) Da Redação, com informações da Agência EFE
A Comissão Europeia disse nesta terça-feira (10/03) que o Brasil impõe controles satisfatórios sobre a produção de carne bovina, mas não o faz em relação à carne suína. Por causa disso, o Brasil continuará sem poder exportar carne suína e derivados para a União Europeia (UE).

O Executivo comunitário publicou os relatórios das últimas inspeções que o Escritório Veterinário Europeu fez no Brasil. Uma delas foi para examinar as medidas brasileiras contra a febre aftosa no gado bovino e a outra, para avaliar a vigilância no setor da carne suína.

Líder mundial no comércio de carne bovina, o Brasil é o maior abastecedor deste tipo de carne para a UE, com 117.605 exportadas, segundo dados de 2009. Por outro lado, o Brasil não vende atualmente carne de porco aos 27 países da UE por utilizar nas rações a ractopamina, substância que promove o crescimento e que é proibida no bloco europeu.

Há dois anos, depois da campanha de alguns deputados britânicos e irlandeses - motivados por seus criadores de gado -, as exportações de carne bovina do Brasil para a UE sofreram restrições. Após as últimas inspeções, efetuadas em outubro passado, a Comissão Europeia concluiu que, em geral, as autoridades brasileiras estão dando a importância adequada à erradicação e ao controle da febre aftosa e que a cobertura da vacinação dos animais é boa.

A Comissão disse ter detectado algumas 'carências' no controle da aftosa, mas que essas deficiências não representam riscos para as exportações de carne bovina para a UE. O Brasil só pode exportar carne bovina para o mercado comunitário que proceda de uma lista de estabelecimentos autorizados.

O caso da carne suína é diferente. Segundo a última inspeção da Comissão Europeia, o sistema de vigilância destes produtos não é suficiente. Em sua missão, os especialistas comunitários detectaram deficiências em aspectos como a identificação dos porcos e seu acompanhamento em todas as fases da cadeia alimentícia, como nos matadouros.

A Comissão aponta que, mesmo que os controles sanitários sejam bons, em geral, isso não é suficiente porque o Brasil não pode assegurar que suas exportações de carne suína fresca procedem de porcos que não consumiram ractopamina. Bruxelas insiste que o Brasil não terá autorização para exportar sua carne suína para a UE até que a Comissão Europeia confirme uma aplicação 'satisfatória' de um plano de ação por parte das autoridades do país que dê garantias suficientes nesse sentido.
fonte: Revista On-line Globo Rural

Receita com exportações de suínos cresce 7,5% no primeiro trimestre


(12/04/2010), Globo Rural Online, com informações da Agência Safras

As exportações de carne suína, em março, totalizaram 50,11 mil toneladas, volume muito próximo às 51,007 mil toneladas exportadas em março de 2009, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).

A receita com exportações atingiu US$ 119,50 milhões, com um aumento de 14,72% em relação ao valor apurado no mesmo mês de 2009, de US$ 104,164 milhões, resultado de significativa alta de preços.

De janeiro a março de 2010, as 125,466 mil toneladas embarcadas ainda são inferiores às 1348 mil toneladas do primeiro trimestre de 2009. Porém, a receita obtida, de US$ 293,77 milhões, já superaria em 7,51 % os US$ 273,258 milhões obtidos entre janeiro e março de 2009.

Permanece um certo otimismo com o desempenho de 2010. O volume exportado até agora está próximo ao do mesmo período de 2009. A receita, porém, é significativamente superior.

Também no mercado interno, os preços do suíno vivo e da carne suína têm acompanhado o movimento de alta, analisa o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto.

Nesta semana, a visita ao Brasil do presidente chinês, Hu Jintao, deve ajudar a tramitação do processo de abertura daquele mercado para as exportações de carne suína, que encontra-se em fase final.
Fonte: Revista on-line Globo Rural

Último dia para envio de resumos

Hoje dia 12 de abril de 2010, último dia para submissão de resumos para o Workshop sobre jundiá.
Inscrições até dia 19/04/2010 para alunos de graduação e pós-graduação: R$20,00
Demais participantes R$30,00
Mais informações no site: http://jararaca.ufsm.br/websites/fisiologia/4441930a5c7bc1c0d1859a81a4e26840.htm

Últimos dias para inscrição no Teste de Suficiência da UFSM

Vai até dia 14 de abril de 2010 as inscrições para o Teste de Suficiência da UFSM.
Inscrições no valor de R$ 19,00
Veja mais no site : http://www.ufsm.br no link incrições pós

quarta-feira, 7 de abril de 2010

ZOOTEC 2010

O ZOOTEC é o maior encontro brasileiro na área da Zootecnia congregando todos os envolvidos nos diferentes segmentos do agronegócio.
De 24 a 28 de maio de 2010, Palmas- TO.
INSCRIÇÕES
Estudante sócio da ABZ

Até 10/05/10

Simpósio


R$ 140,00


R$ 160,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 170,00


R$ 220,00


Estudante não sócio da ABZ

Simpósio


R$ 180,00


R$ 200,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 210,00


R$ 260,00


Pós - graduando sócio da ABZ


Simpósio


R$ 160,00


R$ 180,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 190,00


R$ 240,00


Pós - graduando não sócio da ABZ

Simpósio


R$ 220,00


R$ 240,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 250,00


R$ 300,00

Profissional sócio da ABZ

Simpósio


R$ 210,00


R$ 230,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 240,00


R$ 290,00

Profissional não sócio da ABZ

Simpósio


R$ 290,00


R$ 310,00

Mini-curso


R$ 50,00


R$ 60,00

Simpósio + Mini-curso


R$ 320,00


R$ 370,00

SITE: http://www.zootec.org.br/?inscrever

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cartilha orienta construção de aviários

Técnicos da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) acabam de disponibilizar um material importante para pequenos produtores. É uma cartilha que orienta a construção de instalação para a produção de frango de corte em sistemas alternativos em pequena escala. "O objetivo deste trabalho é propor um modelo que possa ser adaptado às condições reais de cada produtor, considerando clima e as questões econômicas", explica Jacir Albino, um dos autores da cartilha.
De acordo com Albino, o conteúdo da cartilha é basicamente voltada para os detalhes construtivos do aviário, como piso, tela, cortina, e a construção sugerida é apenas um modelo. "Para a construção de um aviário é preciso também levar em conta o clima da região, que irá determinar, por exemplo, a largura do aviário e a altura do pé-direito, condições de ambiência necessárias à produção", enfatiza.

Albino também lembra que "é importante que, mesmo com a nossa sugestão, o produtor procure a assistência técnica dos Serviços de Extensão Rural locais ou de Secretarias Municipais de Agricultura e busque auxílio no desenvolvimento de suas atividades". Outros fatores como volume de produção, mercado fornecedor de insumos e consumidor, além da própria logística de abate, deverão ser considerados no dimensionamento da construção.

A cartilha Construção de Aviário para produção de frango de corte em sistemas alternativos em pequena escala pode ser acessada na página eletrônica da Embrapa Suínos e Aves, no link Publicações - Cartilha.
Embrapa Suínos e Aves

Fonte: Site Avicultura Industrial

UBA não apoia criação de marrecos no RS

Logo após a divulgação de nota, onde o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) em parceria com a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) incentiva a criação de Marrecos de Pequim na lavoura de arroz, a União Brasileira de Avicultura (UBA) condenou tal ação. De acordo com Ariel Mendes, presidente da entidade, a disseminação de marrecos nos campos gaúchos constitui em grave risco para a produção avícola do Estado e do Brasil, o que inclui possíveis ocorrências da Influenza Aviária. "O Brasil é hoje um dos poucos países que têm o privilégio de se considerar livre desta enfermidade. Nunca foi detectado nos campos nacionais tal problema, o que coloca o país a frente de muitos outros produtores avícolas no mercado internacional", explica Mendes em carta enviada ao Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul. "Este status, no entanto, pode ser ameaçado por iniciativas como tal projeto de criação de marrecos, que podem atrair aves migratórias – vetores de doenças como a Influenza Aviária e Doença de Newcastle".
Segundo Mendes, uma eventual contaminação dos plantéis afetaria a toda a cadeia produtiva, causando prejuízos incalculáveis ao Estado e ao País."Os benefícios desta ação social não pagam os riscos à avicultura".
Projetos- Atualmente, a UBA tem defendido junto ao próprio Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que cuida da avicultura familiar, que projetos implantados por este modelo de produção deve ter as mesmas exigências de biosseguridade que a avicultura industrial. "Hoje, no caso de pato e marreco, temos uma produção nacional em moldes industriais, onde estas aves são produzidas em galpões semelhantes ao frango de corte, com isolamento, telas e demais exigências sanitárias requeridas pelo Mapa", explica Mendes, que acredita que a sugestão de um novo projeto precisa de mais tempo para ser apresentada. "O fato é que agregar um produto do agronegócio para auxiliar o status sanitário de outro, sem os devidos cuidados sanitários para tal, é inviável".
Redação Avicultura Industrial

Fonte: Site Avicultura Industrial

BEM-ESTAR NAS GRANJAS

Autoridades norte-americanas querem introduzir uma nova lei chamada de "Prevenção da Crueldade Animal em Granjas". O objetivo é estabelecer um padrão mais elevado de proteção dos animais utilizados na produção de alimentos que são adquiridos pelo governo federal.

A "Humane Society" dos Estados Unidos (HSUS, sigla em inglês), a maior entidade proteção dos animais do país, elogiou a proposta e quer a aprovação rápida do projeto. A lei apenas exige que os alimentos adquiridos para os programas federais sejam de animais criados com espaço suficiente para se levantar, deitar, virar e esticar as pernas, afirmou a HSUS em um comunicado de imprensa.

"Os americanos estão cada vez mais exigentes e querem a abolição do confinamento abusivo em gaiolas minúsculas em granjas ou frigoríficos", comentou uma autoridade. "O governo federal tem a responsabilidade de ajudar a liderar o caminho para esta importante questão, assim como muitas empresas do nosso país estão começando a fazer. Esta lei exige que os produtores que vendem carne para o governo federal sigam as mesmas diretrizes de bem-estar animal dos produtores de Califórnia". As informações são do site internacional World Poultry.
Redação Avicultura e Suinocultura Industrial

Fonte: Site Avicultura Industrial

terça-feira, 30 de março de 2010

Por que pescado faz bem



Vários tipos de pescados são fontes de ômega 3, que é encontrado principalmente em peixes como atum, pintado, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta. O ômega 3 ajuda a diminuir o risco de doenças do coração e de alguns como artrite reumatoide. Tanto os peixes de rio como de mar são saudáveis.
Para ter esses benefícios é preciso consumir de 1 a 2g de ômega 3 por dia. Consumir peixes também é bom para prevenir e controlar a obesidade. O teor de gordura nos peixes é baixo, fazendo deles uma ótima opção de proteína e favorecendo o emagrecimento.
Para uma alimentação mais saudável, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de duas porções de peixes por semana, porém o consumo de peixe de uma a três vezes por mês já é suficiente para apresentar resultados positivos.

Fonte: Cartilha Ministério Pesca e Aquicultura

O que observar ao comprar pescado


As vendas de pescado deverão se intensificar nos próximos dias devido às comemorações da Semana Santa. Para orientar os consumidores neste período, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está divulgando uma série de dicas sobre o que observar na compra de pescado para se evitar produtos que não estejam em plenas condições de consumo.

As orientações para os peixes frescos e resfriados ressaltam a verificação da pele, que deve ser firme, bem aderida e úmida. Os olhos devem estar brilhantes e salientes e as escamas não podem se soltar com facilidade. As guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, serem brilhantes e sem viscosidade.

Os crustáceos devem ter cor própria da espécie e não apresentar coloração alaranjada ou negra na carapaça. Os mariscos frescos, conforme as orientações, devem ser vendidos vivos. Polvos e lulas devem possuir carne consistente e elástica e, em todos os casos, o odor deve ser característico e não repugnante.

O pescado congelado também é uma boa opção de compra por conservar todas as qualidades do produto. Verifique nos estabelecimentos, no entanto, se a temperatura onde o produto está armazenado esteja entre 15ºC ou menos. Quanto ao pescado seco, é necessário verificar se não há mofo, manchas escuras ou amolecimento e odor desagradável.

Os enlatados também são uma boa opção de compra, mas é preciso verificar se a embalagem não apresenta nenhuma deformação. O rápido cozimento desses alimentos, por serem processados sob altas temperaturas, permite, muitas vezes que os nutrientes sejam conservados sem adição de produtos químicos, mantendo assim a maioria das qualidades nutricionais do produto.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

Licenciamento ampliado para criações confinadas de suínos e aves

O Consema aprovou duas alterações na resolução nº 102/2005 e ampliou os portes de licenciamento municipais para criações confinadas de suínos e aves. Os municípios poderão licenciar todos os empreendimentos de aves de corte. Nos suínos, o limite aumentou de 500 para mil cabeças.

Fonte: Correio do Povo

Preço do suíno subiu e os criadores estão otimistas


O preço do suíno subiu e os criadores estão otimistas. Veja a situação em Mato Grosso do Sul e em Santa Catarina, Estado que tem a maior produção de carne de porco no país.

O produtor Rubin Schleicher é criador de suínos em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, e está otimista porque tem recebido mais pelo quilo vivo do suíno. No ano passado, seu Rubin teve um prejuízo de 10% por animal. Com a reação do mercado este ano, calcula que terá um lucro de 13%. “Hoje da para se animar, da para pagar as contas, da para sair e pensar em sobrar algum dinheiro para investir, fazer outra coisa”, falou.

Os preços pagos ao produtor subiram até 12%. Hoje, pelo quilo vivo eles estão recebendo cerca de R$ 1,90. Além do preço melhor, os produtores estão gastando cerca de 30% a menos com ração.

“O suinocultor encontrou custos de produção e vai encontrar estáveis em 2010. Isso em decorrência de uma grande safra de milho e a baixa dos preços de farelo de soja porque o mundo comia maior safra”, falou Enori Barbieri, vice-presidente da Federação de Agricultura de Santa Catarina.

Os suinocultores de São Gabriel do Oeste, região norte de Mato Grosso do Sul, estão respirando mais aliviados este ano. O seu José Pinesso, um dos maiores produtores do município, perdeu noites de sono em 2009. “No ano passado eu fiquei no vermelho. Simplesmente dava para pagar as contas com a folha de pagamento”, contou.

O ano de 2009 é para ser apagado do calendário em termos de suinocultura. No decorrer do período alguns produtores chegaram a perder R$ 0,45 por quilo de suíno produzido. Alguns fecharam suas portas. Dez por cento dos produtores de São Gabriel do Oeste, segundo a cooperativa.

Agora a situação é diferente. O preço está mais confortável. O quilo do animal está sendo negociado a R$ 2,20 e o custo de produção gira em torno de R$ 1,70.

“Esse ano foi um ano ao contrário. Já teve uma reação muito boa. Subiu nesse primeiro trimestre em torno de 20% em relação ao ano passado. O custo de produção também teve uma queda na faixa de 20%”, calculou Jair Borgmann, presidente da cooperativa de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul.


Fonte: Globo Rural
Site: Notícias Agrícolas

Uso de tecnologias em criação de ovinos aumentou em 160% o rebanho no TO


As tecnologias aplicadas na criação de ovinos no Tocantins, nos anos de 2002 a 2009, permitiram um aumento de 160% no rebanho. Para impulsionar a atividade, a Seagro - Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participa no período de 29 de março a 1º de abril, da segunda etapa de transferências de embriões em ovinos. A técnica contribui para a formação de um plantel com alta qualidade genética no Tocantins.

O procedimento é uma iniciativa do curso de zootecnia da Faculdade Católica do Tocantins e acontecerá no Centro de Ciências Agrárias da Faculdade, localizado na rodovia TO-050, próximo a Taquaralto.

O coordenador de Fomento Animal da Seagro, Claúdio Sayão, explica que a primeira fase da transferência de embriões ocorreu em caráter experimental. Na segunda, haverá a participação de produtores. Os criadores estão arcando com o custo dos insumos, as matrizes doadoras, os animais reprodutores e a vinda de um consultor.

Dados da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária mostram que o número de animais no Tocantins é de 93.169. Para a diretora de Produção Animal da Seagro, Érika Jardim, a parceria com diversas instituições foram fundamentais para que a ovinocultura despontasse como atividade produtiva do agronegócio tocantinense.


Fonte: Governo do Estado do TO
Site: Notícias Agricolas

sábado, 27 de março de 2010

III Workshop sobre jundiá

A partir de 15 de março de 2010 informações atualizadas em www.ufsm.br/fisiologia - clique em III Workshop sobre jundiá
Data: 06 e 07 de maio de 2010
Local
Palestras e apresentações orais de trabalhos: auditório do Centro de Ciências da Saúde (junto ao prédio 26) – Universidade Federal de Santa Maria/RS

Painéis: hall do prédio 21 – Universidade Federal de Santa Maria/RS
Inscrições
Estudantes de graduação e pós-graduação (enviar comprovante por e.mail): R$20,00 até 19/4/10.
Demais participantes: R$30,00
Após o dia 19/4/10 ou no dia do evento: R$40,00 para todos (estrangeiros que não morem no Brasil poderão pagar a inscrição no valor de R$ 30,00 no dia da abertura).

Fazer depósito bancário e mandar mensagem para workshopjundia2010@yahoo.com.br avisando.
Banco do Brasil
agência 1484-2
conta corrente: 24.464-3
nome: Bernardo Baldisserotto
Promoção:
Programas de Pós-graduação em Zootecnia, Farmacologia e Biodiversidade Animal, UFSM

Embrapa Pesca será instalada no dia 9 de abril, anuncia Gregolin

26/03 - 17:29

Brasília - O ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, anunciou nesta sexta-feira(26) a instalação, no dia 9 de abril, em Palmas, capital do Tocantins, da unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que cuidará da pesquisa e do desenvolvimento da pesca no país.

Criada no ano passado, a Embrapa Pesca visa a tornar a atividade mais competitiva, segundo Gregolin. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, ele disse que este é o momento de melhorar a atividade, uma vez que o consumo interno de pescados está aumentando. A nova empresa terá também unidades regionais para o desenvolvimento de pesquisas, com o apoio de instituições como universidades, e vai contar com plano nacional que terá foco nas principais espécies.

Segundo o ministro, os supermercados aumentaram as vendas de pescados em 15% nos últimos três anos. Em 2009, o país importou 230 mil toneladas desses produtos. "O consumidor está mudando aos poucos a tendência ao consumo de carnes vermelhas e a previsão é de que no futuro, quando os preços estiverem mais favoráveis, o peixe lidere o consumo, com a opção por um produto de grande importância para a saúde."

O ideal é que se consuma peixe pelo menos duas vezes por semana. Atualmente, o consumo anual está em 7 quilos por habitante, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 quilos per capita. O ministro lembrou que a média anual de consumo é de 16 quilos por pessoa.

Agência Brasil
Autor: Lourenço Canuto

FONTE: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=107705

sexta-feira, 26 de março de 2010

SBZ- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA

A 47ª Reunião da SBZ será realizada em SALVADOR, BA. Nos dias 27 a 30 de julho de 2010. A programação já se encontra no site http://www.reuniaosbz.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bolsa de Carnes deve garantir pagamento antecipado pela arroba de boi gordo


(25/03/2010) Globo Rural Online, com informações da Famato
Um novo sistema de comercialização de gado bovino, que já está operando no país em caráter experimental, deve trazer mais segurança aos pecuaristas na hora de vender o produto aos frigoríficos. A Bolsa de Carnes do Brasil, um produto criado pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), garante o pagamento antecipado da arroba do boi gordo. Apenas mediante a garantia do depósito na conta da BBM, o frigorífico poderá retirar o gado dos currais.

A novidade será apresentada aos criadores de Mato Grosso no dia 6 de abril, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), pelos diretores da BBM, controlada pela BM&FBovespa. O lançamento oficial será em 12 de abril, na Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande, MS.

Para o coordenador do CentroBoi, órgão ligado à Famato, Francisco Assis do Amaral, o novo sistema é a solução para acabar com a inadimplência dos frigoríficos e trará credibilidade para a comercialização.

Pelo sistema, cada operação custará 0,5% sobre o valor total. Não haverá taxa de corretagem. Estima-se um custo entre R$ 5 a R$ 7 por cabeça de gado. Hoje, as corretoras cobram entre R$ 12 e R$ 15.

Mas as vantagens não são apenas para os pecuaristas. Conforme Carlos Eduardo Dupas, vice-presidente da BBM, o novo sistema irá democratizar a oferta de gado, pois o pequeno frigorífico terá a mesma oportunidade e oferta do grande. Além disso, as industrias poderão planejar os abates, de forma que a estrutura não fique ociosa, trazendo prejuízo diário aos empresários, por conta do custo operacional.

Negócio realmente à vista

O assessor de novos produtos da BBM, Edílson Alcântara, avalia que só com a Bolsa de Carnes o produtor estará fechando um negócio à vista. Hoje, segundo ele, as vendas chamadas “à vista” são realizadas com pagamentos em até sete dias. E mesmo assim o frigorífico primeiro leva o boi, e depois o produtor recebe.

No novo sistema, com a venda em leilão, o produtor fará a oferta detalhando as características do rebanho - apenas animais entre 15 e 23 arrobas. Ele transformará o gado em arrobas de carne e fixará um preço mínimo.

De outro lado, o frigorífico analisará o rebanho e fará sua oferta. Em caso de negócio, o frigorífico fixará, até as 17 horas do mesmo dia, a escala de recolhimento e de abate dos animais. Dois dias úteis antes, terá que depositar 90% do valor da operação na conta de liquidação da BBM, que avisará o pecuarista para preparar os animais. Em seguida, o frigorífico emitirá o romaneio de abate, com valor total de arrobas e preço final. O prazo será até o meio-dia do dia útil seguinte.

Depois, a BBM fará o cálculo de liquidação. Se der a menos, a bolsa devolverá a diferença ao frigorífico. Se der a mais, o ajuste será feito entre as partes. Se um parte romper o contrato, um juiz arbitral da bolsa tentará a conciliação ou resolverá o caso em julgamento. Quem descumprir, paga 10% de multa.
FONTE: SITE GLOBO RURAL

Curvas de lactação em vacas leiteiras

Fonte: MILKPOINT
Na atividade leiteira, a produção de leite é a característica de maior importância econômica, e neste contexto, é imprescindível que pesquisadores forneçam aos criadores as informações necessárias para promoverem o aprimoramento genético dos seus rebanhos. Sendo assim, por meio de estudos de curvas de lactação, este aprimoramento pode ser obtido de maneira prática e consistente.

A curva de lactação é uma representação gráfica da variação da produção de leite diária de uma fêmea leiteira em função da duração da lactação e pode ser utilizada para estimar a produção de leite em qualquer período ou no transcorrer da lactação.

O conhecimento do comportamento das curvas de lactação de um rebanho auxilia na adequação de técnicas de alimentação e manejo, no descarte e na seleção de animais, de acordo com um padrão desejável, preestabelecido conforme a capacidade de produção (Gonçalves, 1994). Dessa maneira, a comparação da forma da curva entre grupos distintos de animais, com diferentes composições raciais, idades ao parto, rebanhos e outros tratamentos de interesse é de grande importância, pois mediante essas comparações, podem ser obtidas informações sobre a eficiência desses grupos propiciando um melhor controle da produção (Groenewald & Viljoen, 2003).

Sabe-se que uma curva de lactação típica apresenta uma fase crescente, que se estende até cerca de 35 dias após o parto; uma fase de pico, representada pela produção máxima observada, seguida de uma terceira fase de declínio continuo até o final da lactação. Porém, existem certas características da curva de lactação que determinam sua forma, tais como a persistência e o pico da lactação.

Existem diferentes definições da persistência da lactação encontradas na literatura, entre elas, a extensão pela qual a produção máxima na lactação é mantida (Wood, 1967); a habilidade do animal em manter mais ou menos constante a produção de leite durante a lactação (Gengler, 1996); o número de dias em que um nível constante de produção de leite é mantido (Grossman et al., 1999) e a expressão da capacidade da vaca em continuar a produzir leite nos níveis de produção do pico em toda a lactação (Tekerli, 2000).

Uma vaca apresenta lactação mais persistente, comparada a outra com produção equivalente, se possuir pico mais baixo e, por conseguinte, um formato da curva de lactação mais achatado. Este fato resulta na distribuição mais equilibrada da produção de leite no decorrer da lactação (Gengler, 1996).

Além disso, a persistência na lactação está diretamente relacionada a aspectos econômicos da atividade leiteira, pois sua melhoria pode contribuir para a redução de custos no sistema de produção (Tekerli et al., 2000; Jakobsen et al., 2002). Ao avaliarem os aspectos econômicos relacionados com a persistência da lactação, Dekkers et al. (1998) relataram que o valor econômico dessa característica é influenciado pelos custos com alimentação, saúde e reprodução animal, assim como pelo retorno econômico obtido pela produção adicional de leite, devido ao aumento da persistência da lactação dos animais.

Vacas com curvas de lactação mais persistentes têm necessidade energética mais constantes em toda a lactação, permitindo a utilização de alimentos mais baratos (Dekkers et al., 1998), ou seja, para um mesmo nível de produção de leite, vacas que apresentam curva com menor inclinação na produção, podem se manter melhor com dietas de menores custos que aquelas com produção diária mais elevada durante o início da lactação.

Vacas com curvas de lactação mais planas estão sujeitas a menor estresse fisiológico, devido à ausência de produções elevadas no pico de lactação, o que minimiza a incidência de problemas reprodutivos e de doenças de origem metabólica, contribuindo, consequentemente, para a diminuição de custos no sistema de produção (Grossman et al., 1999; Tekerli et al., 2000).

Adicionalmente, as curvas de lactação com maior persistência podem influenciar, de forma positiva, a longevidade dos animais e adiar o período de tempo médio para o descarte voluntário.

Há indicativos da existência de diferenças genéticas, para persistência na lactação, entre animais, razão pela qual a seleção, para esta característica, pode ser vantajosa (Tekerli et al., 2000).

Além da persistência da lactação, outro parâmetro importante é o pico de lactação, sendo definido como a produção máxima alcançada na lactação. Com o uso deste conceito, Gonçalves et al. (2002), num estudo com vacas Holandesas no Estado de Minas Gerais, observaram que tal pico de produção ocorreu, aproximadamente, 38 dias após o parto.

Já Cobuci et al. (2004), também trabalhando com lactações de animais da raça Holandesa, relataram que o pico de lactação ocorreu entre 60 e 90 dias de lactação, parecendo, portanto haver, mesmo dentro da mesma raça considerável variação. Considerando-se ainda vacas zebuínas ou mestiças, tal pico pode-se apresentar no primeiro dia da lactação, ou seja, iniciando na produção máxima com ausência da fase de inclinação do parto ao pico (Papajcsik & Bodero, 1988). Tal fato também foi reportado na raça Gir por Rebouças et al. (2008).

Deve-se levar em consideração que nem todas as vacas ou grupo de vacas têm curvas de lactação iguais, pois além do componente genético, a magnitude dos parâmetros que determinam sua forma varia segundo a influência de diferentes fatores, como a ordem de parição, a idade da vaca e a estação de parição; sendo maior a persistência em vacas primíparas que em vacas multíparas de 3ª e 4ª lactação (Tekerli et al., 2000; Cobuci et al., 2001).

Dados apresentados por Tekerli et al. (2000) sobre animais Holandeses, na Turquia, mostram que o pico e a produção da lactação de vacas primíparas foram, respectivamente de, 26,6 kg e 6.220 kg. Para vacas de segunda parição, a produção no pico foi de 30,3 kg, enquanto a produção total foi de 6.693 kg. Para as ordens de parição maiores que dois, os animais produziram 30,5 kg no pico e 6.710 kg no final da lactação, demonstrando que animais multíparos possuem maiores produção no pico e produção total de leite quando comparados a animais primíparos.

Trabalhando com vacas Holandesas nos Estados Unidos, Dematawewa et al. (2007) observaram que animais de primeira ordem de parto com duração da lactação de 305 dias tiveram produção média no pico de 33,3 kg, o qual ocorreu aos 94 dias; para os animais de terceira ordem de parição ou maior, também com duração de 305 dias de lactação, a produção no pico foi de 44,3 kg e ocorreu aos 51 dias.

Com relação a estação de parição, esta envolve fatores que têm influência direta sobre o animal ou sobre o sistema de produção. Dentre estes fatores citam-se temperatura, luminosidade, umidade, qualidade e disponibilidade de alimentos, manejo, os quais são causadores de variações na forma da curva de lactação e na produção total.

No estudo realizado por Madalena et al. (1979) com animais Holandeses e cruzados Holandês X Gir, observou-se que vacas paridas na estação chuvosa apresentaram produção inicial maior e maior taxa de declínio, ou seja, menor persistência que as paridas na estação seca. No entanto, para Freitas et al. (1983) a maior produção foi verificada para vacas paridas na seca em estudo feito por com gado Holandês, no estado de São Paulo.

Segundo estudo realizado por Tekerli et al. (2000) com vacas Holandesas na Turquia, maiores pico e produção na lactação foram verificados para animais que pariram no outono e no inverno. Para estes autores, a relação entre estação de parição e pico de produção pode ser resultado do aumento da temperatura e da diminuição de forragens, especialmente no verão.

Em estudo sobre curvas de lactação de vacas F1 Holandês-Gir, Oliveira et al. (2007) constataram que a diferença da produção de leite entre lactações iniciadas na época da seca e das águas foi de 1,6%, favorável à primeira, fato justificado pelo melhor manejo nutricional adotado nessa época. Concluíram que houve pouca diferença entre o formato das curvas de lactação de vacas paridas nas épocas seca e das águas.

Portanto, no intuito de aumentar a produção de leite e, consequentemente, os retornos econômicos da atividade, a melhoria do nível de persistência na lactação das vacas, pode gerar ganhos indiretos na vida útil desses animais, na diminuição dos gastos com alimentação e tratamento de doenças, e na melhoria da eficiência reprodutiva dos animais.

Logo, o conhecimento da curva de lactação pode contribuir para o melhor entendimento e manipulação do sistema de produção, pois pode auxiliar o produtor na identificação de quedas bruscas de produção, respostas a dietas e manejo. E acima de tudo, identificar precocemente vacas potencialmente superiores para os diferentes sistemas de produção, com vistas ao melhoramento genético do rebanho leiteiro.
AUTORES: Mary Ana Petersen Rodriguez
Zootecnista, Doutoranda do PPG Ciência Animal e Pastagens, LZT, ESALQ/US
Gerson Barreto Mourão
Zootecnista, Professor Doutor de Genética e Melhoramento Animal, LZT, ESALQ/USP
Tarcisio de Moraes Gonçalves
Zootecnista, Professor Doutor de Genética e Melhoramento Animal, Dep. de Zootecnia, UFLA

Bibliografia consultada:

COBUCI, J. A.; EUCLYDES, R. F.; COSTA, C. N.; LOPES, P. S.; TORRES, R. de A.; PEREIRA, C. S. (2004) Revista Brasileira de Zootecnia, 33 (3): 546-554.

COBUCI, J. A.; EUCLYDES, R. F.; TEODOR, R. L.; VERNEQUE, R. da S.; LOPES, P. S.; SILVA, M. de A. (2001) Revista Brasileira de Zootecnia, 30 (4): 204-211.

DEKKERS, J. C. M.; TEM HAG, J. H.; WEERSINK, A. (1998) Livestock Production Science, 53 (3): 237-252.

DEMATAWEWA, C. M. B.; PEARSON, R. E.; VANRADEN, P. M. (2007) Journal of Dairy Sciense, 90 (8): 3924-3936.

FREITAS, M. A. R.; LOBO, R. B.; NAUFEL, F.; DUARTE, F. A. M. (1983) Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 35 (4): 575-590.

GENGLER, N. (1996) Interbull Bulletin, 12: 97-102.

GONÇALVES, T. M. (1994) Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, MG, Brasil.

GONÇALVES, T. M.; OLIVEIRA, A I. G.; FREITAS, R. T. F.; PEREIRA, I. G. (2002) Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 31 (4): 1689-1694.

GROENEWALD, P. C. N.; VILJOEN, C. S. (2003) Journal of Agricultural Biological and Environmental Statistics, 8 (1): 75-83.

GROSSMAN, M.; HARTZ, S. M.; KOOPS, W. P. (1999) Journal of Dairy Science, 82 (10): 2192-2197.

JAKOBSEN, J. H.; MADSEN, P.; JENSEN, J.; PEDERSEN, L. G.; CHRISTENSEN, L. G.; SORENSEN, D. A. (2002) Journal of Dairy Science, 85 (6): 607-1616.

MADALENA, F. E.; MARTINEZ, M. L.; FREITAS, A F. (1979) Animal Production, 29 (1): 101-107.

OLIVEIRA, H. T. V.; REIS, R. B.; GLÓRIA, J. R.; QUIRINO, C. R.; PEREIRA, J. C. C. (2007) Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 59 (1): 233-238.

PAPAJCSIK, I. A.; BODERO, J. (1988) Animal Production, 47 (1): 201-207.

REBOUÇAS, G. F.; GONÇALVES, T. M.; MARTINEZ, M. L.; AZEVEDO, J.; KOOPS, W. (2008) Revista Brasileira de Zootecnia, 37 (7): 1222-1229.

TEKERLI, M.; AKINCI, Z.; DOGAN, I.; AKCAN, A. (2000) Journal Dairy Science, 83 (6): 1381-1386.

WOOD, P. D. P. (1967) Nature, 216 (5111): 164-165.]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Análise de mercado do boi gordo

Hyberville Paulo D’Athayde Neto

médico veterinário

Scot Consultoria



Mercado firme.



Em São Paulo, as ofertas de compra variam entre R$74,00/@ e R$77,00/@, à vista, livre de funrural. O preço referência segue em R$78,50. As escalas se mantêm curtas, no entanto, ligeiramente maiores que nos últimos dias. Atendem cerca de 4 dias.



O aumento dos preços ofertados nas praças vizinhas tem estimulado os negócios. Frigoríficos paulistas compram grande parte da matéria-prima dos estados próximos, principalmente do Mato Grosso do Sul.



Isso tem ajudado a manter os preços no mercado em São Paulo. No entanto, o peso dos animais enviados ao abate por volta das 20@ indica que os pecuaristas que estavam segurando o gado começam a entregá-los mediante os preços mais altos.



No Norte do Mato Grosso, a oferta curta causou reajuste e o preço do boi gordo subiu para R$71,00/@, a prazo, livre de imposto.



No mercado atacadista, a boa oferta de dianteiros causou leve retração no preço.

FONTE: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=64238

LINHAS DE CRÉDITO PARA AQUICULTURA

Por meio da intervenção da SEAP o crédito chegou mais perto do pescador e do aqüicultor. A SEAP trabalha no sentido de viabilizar que linhas de crédito sejam facilmente acessadas pelos pescadores e aqüicultores de forma a possibilitar as condições necessárias ao desenvolvimento pesqueiro e aqüícola.
Desde 2003 foram criadas diversas linhas de crédito que atendem a pescadores e aqüicultores em suas necessidades de investimento, custeio e comercialização. Outras mudanças que desobstruíram o acesso ao crédito e possibilitaram a criação de novas alternativas de atendimento também foram criadas, ajustando a estrutura existente a necessidades apresentadas pelos segmentos produtivos.
Com o trabalho realizado, todas as regiões do país dispõem de alternativas de crédito para o desenvolvimento produtivo local. Linhas como as do Pronaf Aqüicultura e Pesca atendem a pescadores e aqüicultores de todo o país. Outras alternativas de crédito são as linhas vinculadas aos Fundos Constitucionais que atendem as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, operadas pelo Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, possibilitando o estreitamento do laço entre o sistema financeiro e produtivo locais.
A SEAP, por meio das instituições bancarias, atua também na constituição de linhas de crédito de apoio a cadeia produtiva oferecendo linhas que atendem as necessidades de aquisição de maquinarias, implantação de unidades de beneficiamento, apoio às cooperativas de produção e linhas de apoio a exportação.
A SEAP também criou o Programa de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional - Programa Profrota Pesqueira, instituído pela Lei 10.849 de 23 de março de 2004, que oferece financiamentos destinados à Construção, Aquisição, Substituição e Modernização de embarcações pesqueiras. Os financiamentos têm por objetivo reduzir a pressão de captura sobre estoques sobreexplotados, proporcionar a eficiência e sustentabilidade da frota pesqueira costeira e continental, promover o máximo aproveitamento das capturas, aumentar a produção pesqueira nacional, melhorar a qualidade do pescado produzido no Brasil, consolidar a frota pesqueira oceânica nacional e utilizar estoques pesqueiros na Zona Econômica Exclusiva brasileira garantido a soberania no mar territorial e possibilitando a atuação em águas internacionais.
Para além de um programa de concessão de crédito, o Profrota Pesqueira converte-se em importante instrumento de fomento ao desenvolvimento pesqueiro pautado na inclusão social e gestão responsável de recursos, construído sobre bases de sustentabilidade ambiental, de reordenamento da atividade pesqueira, de proteção e melhorias das condições laborais dos trabalhadores, de prospecção de novas espécies de valor econômico e de segurança alimentar da população, representando um marco na retomada das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor pesqueiro e de incremento para indústria naval brasileira.
O trabalho desenvolvido demonstra muito do que foi feito, todavia não se esgota aqui, a SEAP por meio da Coordenação Geral de Crédito, permanece atuante e atenta a novas demandas e prepara novos mecanismos de crédito que atendam aos projetos de desenvolvimento traçados para a pesca e aqüicultura para o próximo quadriênio.
FONTE: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/credito_e_financiamento1/

Boas práticas de manipulação de pescado devem ser observadas pelos consumidores

Publicado no site do MPA (10/03/2010 - 17:57)
O aumento do consumo de peixe na época da Quaresma, que vai do carnaval até a Semana Santa, deve ser precedido de alguns cuidados para evitar a compra de produtos que não estejam nas condições ideais de qualidade. O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) está reeditando a partir de hoje em seu site (www.mpa.gov.br) a cartilha “Boas Práticas de Manipulação de Pescado”, elaborada em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de orientar os consumidores na hora da compra.
Veja mais no site do MPA:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/noticias/

terça-feira, 23 de março de 2010

AQUACULTURA (FEPAM - maio/2003)

Aquacultura é o cultivo ou a criação de organismos que tem na água o seu normal ou mais freqüente meio de vida.

Os problemas ambientais causados por empreendimentos de aquacultura são, basicamente:
- A utilização de áreas de preservação permanente (áreas de nascentes e margens de recursos hídricos).
- A deposição de matéria orgânica nos recursos hídricos, especialmente nos períodos de despesca.
- A ocorrência de introduções, reintroduções e transferências de espécies aquáticas alóctones (espécies de origem e ocorrência natural em águas de Bacias Hidrográficas diferentes daquela onde os espécimes foram introduzidos).
- Risco do impacto que as espécies alóctones podem causar na fauna e flora nativas.
- Risco de ocorrência de organismos patogênicos que podem ser introduzidos nos recursos hídricos.
- A utilização de produtos inadequados no combate aos organismos patogênicos.

A legislação brasileira apresenta preocupação com relação à manutenção da qualidade dos recursos hídricos, do solo, da flora, da fauna para que possa haver uma sustentabilidade dos ecossistemas envolvendo as atividades econômicas humanas.

PISCICULTURA

CLASSIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO QUANTO A SUA
FINALIDADE
Cria ou produção de alevinos
· Exploração em que peixes são passados a terceiros para serem recriados
ou usados em povoamentos e repovoamentos de águas públicas ou
particulares.
· É considerada a fase mais lucrativa; entretanto, exige demanda favorável
por alevinos na região, maior dedicação por parte do produtor, maior
ocupação de mão-de-obra especializada e instalações de equipamentos mais
complexos.
Recria, engorda ou produção de pescado
· Explora-se a capacidade de ganho de peso e crescimento dos animais,
englobando a fase de alevinagem até o abate.
· Menos lucrativa que a anterior; entretanto, caracteriza-se por exigir menor
dedicação do piscicultor, necessitar de menor ocupação de mão-de-obra,
sendo essa menos qualificada, necessitar de instalações e equipamentos
menos complexos, podendo ser realizada em represas rurais, arrozais
inundados, represas ou viveiros com ou sem integração com outras
explorações agropecuárias e por ser dependente da oferta de alevinos,
demanda e preço de pescado na região.
Exploração mista de cria e recria
· Produz alevinos para uso próprio ou para terceiros.
Outros tipos de exploração:
· Para fins de lazer (povoamento de represa e pesque-pague).
· Para fins sanitários (controlar a proliferação de insetos ou animais vetores
de doenças).
FONTE: ASPECTOS GERAIS DA PISCICULTURA, Jodnes Sobreira Vieira (Estudantes de Pós – Graduação em Zootecnia UFLA)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jundiá (Rhamdia quelen)


Foto: Rancho Dourado 


Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Família: Heptateridae
Gênero: Rhamdia
Nome científico: Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard 1824)
Nome comum: jundiá, bagre, mandi, nhurundia, mandí-guaru e bagre-sapo

Apresenta distribuição neotropical, sendo encontrado desde o sudeste do México até a região central da Argentina. No Brasil, também está presente na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul (GUEDES, 1980).

Uso do caroço e farelo de algodão na alimentação de ovinos e caprinos

A cultura do algodão (Gossypium hirsutum) é uma das mais importantes do Brasil e do mundo, sendo cultivado para obtenção de fibra destinada à indústria têxtil e suas sementes são utilizadas diretamente na extração de óleo vegetal ou na alimentação animal. Esta cultura gera diversos subprodutos, como o caroço, a torta e o farelo de algodão, sendo este último obtido após extração do óleo e moagem fina, e que representa a segunda maior fonte de proteína destinada aos animais, ficando atrás apenas do farelo de soja.
Leia mais em FARMPOINT
Fonte: http://www.farmpoint.com.br/?actA=9&erroN=1&areaID=14&referenciaURL=noticiaID=61352||actA=7||areaID=3||secaoID=28

quarta-feira, 17 de março de 2010

III Workshop sobre jundiá

A partir de 15 de março de 2010 informações atualizadas em www.ufsm.br/fisiologia - clique em III Workshop sobre jundiá
Data: 06 e 07 de maio de 2010
Local
Palestras e apresentações orais de trabalhos: auditório do Centro de Ciências da Saúde (junto ao prédio 26) – Universidade Federal de Santa Maria/RS

Painéis: hall do prédio 21 – Universidade Federal de Santa Maria/RS
Inscrições
Estudantes de graduação e pós-graduação (enviar comprovante por e.mail): R$20,00 até 19/4/10.
Demais participantes: R$30,00
Após o dia 19/4/10 ou no dia do evento: R$40,00 para todos (estrangeiros que não morem no Brasil poderão pagar a inscrição no valor de R$ 30,00 no dia da abertura).

Fazer depósito bancário e mandar mensagem para workshopjundia2010@yahoo.com.br avisando.
Banco do Brasil
agência 1484-2
conta corrente: 24.464-3
nome: Bernardo Baldisserotto
Promoção:
Programas de Pós-graduação em Zootecnia, Farmacologia e Biodiversidade Animal, UFSM
Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFSM

Símbolo e seus significados



1. O aro externo e o interno na cor preta que contornam
o símbolo, como círculos perfeitos, indicam o processo
de continuidade da vida e a integração entre todos os
seres vivos e o meio ambiente;
2. A expressão ZOOTECNIA grafada em preto na parte
superior entre os aros, conforme designa este manual,
indica objetivamente a ciência e a profissão que se
simboliza;
3. As engrenagens de cor preta, dispostas na parte
inferior entre os aros, contêm obrigatoriamente treze
dentes, número que faz alusão ao dia 13 de maio, Dia do
Zootecnista. Mostra também a interface desta área do
conhecimento entre as diversas ciências agrárias, e em
especial faz inferência aos aspectos de engenharia da
produção animal inerentes à própria Zootecnia;
4. A letra Z em último plano no centro do símbolo e na
cor vermelha, conforme indica este manual, representa
sinteticamente à Zootecnia;
5. O trevo de três folhas em verde, conforme indica este
manual, e em segundo plano sobre a letra Z, mostra a
relação desta área do conhecimento com a produção
vegetal destinada à produção animal ou a ela
relacionada.
6. O perfil bovino estilizado em preto compacto,
colocado em primeiro plano sobre o trevo e em menor
proporção, remete a relação central da Zootecnia com a
produção animal que quando associada aos demais
elementos do símbolo descrito, conforma a idéia geral
da cadeia agroindustrial;
7. Os elementos internos do símbolo da Zootecnia são
separados por tênue linha branca (mesma
predominância do fundo de toda marca), para revelar
melhor contraste.