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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Morte misteriosa de peixes Morte misteriosa de centenas de peixes no rio Pedrito em Rolim de Moura (RO)

Fonte: IPESQUE



A morte misteriosa de centenas de peixes no rio Pedrito tem preocupado os moradores da Linha 188, lado norte. O rio é o mesmo que corta dois frigoríficos de Rolim de Moura. Como se não bastasse o surgimento dos peixes mortos, dezenas de animais também têm morrido no entorno do mesmo rio.

De acordo com o pecuarista José de Jesus Lacerda (o Pingo), além dos peixes, 12 cabeças de gado já morreram de julho para setembro somente em sua propriedade.

“Esta não é a primeira vez que presenciamos tal fatalidade. Há alguns anos tínhamos o rio com águas límpidas, hoje ele é escuro e tem tirado a vida de centenas de animais. Alguém tem que tomar alguma providência”, ressaltou Pingo.

Preocupado com o fato de perder mais cabeças de gado, Pingo foi obrigado a isolar o acesso do gado ao rio, mesmo assim teme pelos vizinhos, que também têm enfrentado o mesmo problema. Segundo ele, acredita-se que algum dos dois frigoríficos localizados nas proximidades do rio seria o responsável pela mortandade.

Como temem o agravamento do problema, um grupo de moradores da região onde foi constatada as mortes informou que buscará ainda esta semana a ajuda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para que se inicie uma investigação nas áreas afetas. Pelo menos dez espécies de peixe já foram afetadas pela contaminação.


INQUÉRITO

De acordo com a funcionária da Sedam em Rolim de Moura, Luciene Paiva, técnicos da secretaria já deram início ao inquérito para desvendar as causas da morte. Segundo ela, no sábado uma equipe esteve no local coletando amostras da água que serão encaminhados para análise. Ela disse ainda que a Sedam também solicitou a vinda de especialistas da Capital para que seja diagnosticado se há falhas na forma de tratamento de água utilizada pelos dois frigoríficos.

Frigoríficos são procurados para esclarecimentos

O Diário procurou esclarecimentos dos frigoríficos Marfrig e o Alfa Carnes. Em visita ao Alfa Carnes na tarde da terça-feira, João Purita, um dos encarregados da empresa, demonstrou todo o processo de purificação da água, que passa por diversas lagoas de tratamento. Ele garantiu que não há irregularidades. “A empresa tem a preocupação de garantir o equilíbrio ambiental tomando todos as precauções com relação a água, cumprindo seu papel socioambiental, tendo técnicos e engenheiros ambientais qualificados para cuidar deste processo”, informou Purita.

Já o frigorífico Marfrig se negou a prestar qualquer esclarecimento sobre o processo utilizado para o despejo dos efluentes oriundos do Frigorífico.

Em 2010 um episódio semelhante ao que ocorre neste ano foi constatado em diversas Linhas do município, entre elas na 180, 192, 196 e 204. Na época um frigorífico foi condenado a pagar indenizações para dezenas de famílias afetadas, mas segundo informações tais indenizações ainda não foram pagas.

FONTE: IPESQUE

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carbúnculo Sintomático - cuidado dobrado para o produtor rural


Foto: Carine Chaves


Mais conhecido como peste-de-manqueira ou maqueira e também, mal do ano; edema malígno etc. É produzida pelo Clostridium septicum ( Cl. chauvoei, Cl. feveri) e ataca animais de todas as idades (e todas as espécies de campo), principalmente no tempo quente. Em geral caracteriza-se por tumefações crepitantes dos músculos, especialmente nos quartos traseiros e nas paletas.
O Clostridium septicum produz esporos altamente resistentes, ao calor, frio; dessecação e produtos químicos, de modo que os micróbios podem viver durante muitos anos em um pasto e a doença reaparece por muitos e muitos anos.
As bactérias, em geral, penetram no organismo através de escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. Como são anaeróbicos, os germes não se multiplicam em presença do ar, razão pela qual raramente penetram por feridas abertas. A morte geralmente ocorre depois de 12 a 36 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas da enfermidade.
SINTOMAS - Começa com uma manqueira similar ao "mal-da-paleta", em virtude de feridas infectadas da pele e dos pés. Há perda de apetite, febre alta, cólicas, respiração acelerada, apatia, dispnéia e os característicos tumores crepitantes (tumefações gasosas), quentes e dolorosas. Da ferida infectada pode sair um líquido avermelhado. Os tumores parecem mais freqüentemente no pescoço, paletas, peito e flancos. O interior da boca apresenta coloração escura.
As tumefações são inicialmente limitadas e dolorosas, podem logo aumentar de extensão. Qando os tumores são pressionados, produzem uma crepitação, como se houvesse areia debaixo da pele, resultante do gás produzido nos tecidos pelos microorganismos. Quando a morte se aproxima, o animal não pode se levantar, apresenta tremores musculares e até fortes conculsões.
Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tesas.
PROFILAXIA - vacinação sistemática. A imunidade produzida pela vacinação com animais de seis meses de idade, recebem proteção suficiente. Os vacinados antes dos seis meses precisam ser vacinados outra vez.
Os cadáveres de animais vitimados devem ser logo queimados e os locais energicamente desinfetados, assim como os materiais que possam transportar material virulento. Os esporos são resistentes e de difícil destruição.
TRATAMENTO - quando é possível o tratamento deve ser feito a base de antibióticos e sulfas. Convém chamar um médico veterinário.

Fonte:
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Editora Chefe

Cachorro morre após ser agredido por funcionário de pet shop em Curitiba

 Uma cadela da raça yorkshire morreu dentro de um pet shop, em Curitiba, após ser agredida por um funcionário. De acordo com o laudo veterinário, a cadela, chamada Mia, teve parada respiratória, parada cardíaca, edema e sangramento na região do crânio. Os donos do animal registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.
"Ele [o funcionário] disse que se sentiu ameaçado porque a cachorrinha iria tentar mordê-lo", contou o técnico em eletrônica Bruno Mazeiro, de 22 anos, que era o dono da cadela há seis anos. Segundo ele, Mia tinha menos de 30 centímetros e pesava 1,5 kg. O funcionário bateu na cabeça da cadela com uma rascadeira, instrumento utilizado para pentear pêlo de animais. "Acidentes acontecem, mas como foi de uma maneira cruel, a gente ficou chateado", lamentou.

O diretor-geral do pet shop, Luciano Mafra, afirmou que demitiu o funcionário logo após o ocorrido. “É um fato que não tem como deixar passar. É inadmissível”, disse ao G1. No entanto, o diretor não permitiu que Bruno visse as imagens do circuito de segurança do estabelecimento. "A gente quer saber a verdade, como aconteceu", afirmou Mazieiro. "Eles são responsáveis por quem contratam", acrescentou.
Mia morreu após ser agredida na cabeça por um funcionário de pet shop  (Foto: Divulgação)

Mafra afirmou que pretendia “não polemizar”. Ele disse que se trata de algo desagradável, e que o estabelecimento compreende o sofrimento do dono do animal. “Só tem que pedir desculpa mil vezes”, disse. Segundo o diretor, o funcionário trabalhava há mais de um ano no local.
Compensação
"Eles devolveram o corpinho dela em um envelope", contou Bruno. Na tentativa de compensar o cliente pela perda, o pet shop deu outro cachorro da mesma raça para Bruno e a noiva, além do enxoval, as vacinas e alimentação. Para receber o animal, Bruno precisou assinar um contrato de adoção e um termo que dizia que, a partir daquele momento, o pet shop não tinha mais pendências. Bruno afirmou que a direção do pet shop não negou nada a ele.

“Até onde entendemos, fizemos o que podíamos na tentativa de sanar problema”, afirmou Mafra.

Investigação
De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o funcionário deve responder criminalmente por maus-tratos, já que há testemunhas do fato. “Quando você deixa um animal no pet shop, supõe que vão cuidar bem”, disse o policial que conversou com a reportagem. Mais detalhes sobre as investigações não foram revelados, mas o pet shop poderá responder em uma possível ação cível. O ex-funcionário do pet shop não foi localizado pelo G1 para comentar o ocorrido.

A sugestão de reportagem foi encaminhada através do VC no G1.

Bibiana Dionísio e Fernando Castro Do G1 PR
Fonte:G1


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vítima de maus-tratos, égua recolhida para tratamento morre em abrigo na Capital

FOTO: Ronaldo Bernardi, Agência RBS



Recolhida no 20 de Setembro para um abrigo da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a égua que foi vítima de maus-tratos no bairro Mario Quintana, zona norte de Porto Alegre, não resistiu e morreu devido a uma septicemia (infecção geral).

Segundo a veterinária Rochele Oliveira, 32 anos, o animal já chegou morto ao abrigo, ainda na tarde de terça-feira.

— Ela teve uma perfuração no reto, que causou a morte por septicemia, e também estava desidratada e anêmica — relata a veterinária.

Debilitada devido ao abandono, a égua caiu em um matagal ainda na segunda-feira e foi espancada por algumas crianças da região, que ainda introduziram um objeto perfurante no reto do animal.

A crueldade emocionou e mobilizou membros da comunidade, que passaram o 20 de Setembro dedicados a tratar e alimentar o equino no Parque Chico Mendes. 

Acostumado a participar de provas campeiras, o auxiliar de serviços gerais Leandro Machado, 21 anos, lamenta a crueldade:

— No Dia do Gaúcho, ver isso é muito triste.

Machado diz que, nesta manhã, ligou para a Brigada Militar, que passou o problema ao Comando Ambiental que, por sua vez, encaminhou a questão à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

— Eles [EPTC] disseram que, em função do desfile, não teriam como vir mover o animal. Enquanto isso, o bicho está aí sofrendo — completa Machado.

A EPTC informou que um agente chegou ao local às 15h. Um veículo foi acionado e removeu o animal para uma área de acolhimento, onde receberá todo o tratamento veterinário necessário.

Já o Comando Ambiental da BM justificou que a EPTC é o órgão responsável pelo recolhimento do animal. O batalhão informou que intervém em caso de crime, quando o autor dos maus-tratos está no local. 




FONTE: ZERO HORA


Para ver o vídeo click no link e entre no site da ZERO HORA.

Opinião: Gente isso é revoltante, como que uma pessoa consegue mau-tratar um ser indefeso?  Um animal espancado por crianças? Onde que está a inocência e docura das crianças? Já se criam uns lixo de pessoas, esse é o retrato da humanidade. Educar uma criança com palmadas é errado, e uma criança fazer isso com um animal é certo? Inocente por inocente qualquer um desses seres são, tanto animal como criança. Não estou defendendo bater em criança, mas será que a educação e respeito ao próximo está sendo colocada na vida moral desses indivíduos? Perguntas sem respostas....talvez nunca teremos....







Alan Izac - Guasqueria




terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de SETEMBRO de 2011

Foto: Carine Chaves
Em homenagem ao dia do Gaúcho, escolhi essa foto tirada no Parque do Gaúcho em Bagé/RS.
Parabéns GAÚCHOS e GAÚCHAS de todas as querências.

HEREFORD


Origem: Sudoeste da Inglaterra, Condado de Hereford. 

Melhoramento no Séc.XVIII, buscou uniformidade no tipo e conformação.

Solo e Clima: média fertilidade, ondulado e temperado;

Características:







segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SHORTHORN




Origem: 
Noroeste da Inglaterra, condados de Northumberland,  Durhan, York e Lincoln;
Primeiros relatos da sua existência no séc. X;
Início do melhoramento 1780.
Solo e Clima: grande fertilidade e temperado.
Características:
Pelagem: vermelha, branca, rosilha,
Não aceita pelos pretos ou baios;
Chifres: finos, curtos, brancos, com postas castanhas; mochos surgiram em 1870 pelo cruzamento de vacas MULLEY
Mucosas: rosadas;
Raça Britânica de maior produção de leite;
Menor rusticidade;
Carne de boa qualidade;
Grande deposição de gordura sobre a carcaça;
Pouco marmoreio;


Abate humanitário: missão inédita vem ao país


Prestes a receber a primeira missão da União Europeia que virá ao Brasil em outubro para avaliar o bem-estar dos animais antes e durante o abate, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento organizará um treinamento específico de terça a quinta-feira, 20 a22 de setembro, em Lins (SP).
O curso preparatório será destinado a 30 fiscais federais agropecuários que atuam em plantas de todo o Brasil. As palestras serão ministradas por técnicos da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês). Também serão instrutores profissionais da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura.
Segundo a coordenadora da Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla, os auditores da UE deverão avaliar as condições do país em relação ao abate humanitário dos animais. Outro objetivo da visita será orientar para as novas exigências da legislação de abate e pré-abate européia, que o Brasil deverá atender a partir de 2013.
“Essa missão será a primeira específica para tratar desse tema e as orientações deles vão nortear bastante o nosso trabalho”, salienta.
De acordo com Andrea, o Brasil conta com normas que regulamentam o abate humanitário desde 2000. Os fiscais são capacitados nesse aspecto há dois anos, pois as regras europeias são mais rigorosas e exigem avaliação e monitoramento permanentes, tanto in loco como documental.
Capacitação
Os cursos de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário de bovinos, suínos e aves vêm sendo promovidos pelo ministério e pela WSPA desde o início do ano. A próxima etapa ocorrerá em Goiânia (GO), de 27 a 29 de setembro.
O objetivo é formar multiplicadores capacitados para o manejo adequado nas etapas que antecedem o abate dos animais e durante o processo. O treinamento também busca reduzir as perdas econômicas ocasionadas por práticas inadequadas e melhorar a qualidade do produto.
O público-alvo prioritário são fiscais das Superintendências Federais de Agricultura, secretarias estaduais de agricultura, órgãos de extensão rural e agências estaduais de defesa agropecuária. Representantes do setor privado, como profissionais de frigoríficos que atuam nas áreas de inspeção federal, estadual e municipal e de garantia da qualidade, entre outros, também podem participar, assim como instituições de ensino.
O calendário de cursos continua em Salvador (BA) e Belém (PA), de 25 a 27 de outubro; e em Porto Velho (RO), de 8 a 10 de novembro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Beefworld

domingo, 18 de setembro de 2011

Raça Nelore

Foto: http://www.nelore.org.br


A história da raça Nelore começa mil anos antes da era cristã, quando os arianos levaram os animais para o continente indiano.

Nelore é o nome de um distrito da antiga Província de Madras, Estado de Andra, situada na costa oriental da Índia, onde foram embarcados os primeiros animais para o Brasil.
 
A história descreve que a primeira aparição do Nelore no país teria ocorrido em 1868 quando um navio, que se destinava à Inglaterra, ancorou em Salvador com um casal de animais da raça a bordo. Os animais teriam sido comercializados, permanecendo no país.

As duas últimas e significativas importações de reprodutores Nelore aconteceram entre os anos de 1960 e 1962. Nesse período desembarcaram no país, em Fernando de Noronha, onde foram submetidos a quarentena, grandes genearcas como Kavardi, Golias, Rastã, Checurupadu, Godhavari, Padu e Akasamu que são a base formadora das principais linhagens de Nelore.

Hoje, estima-se que o Brasil possui um rebanho com mais de 165 milhões de bovinos de corte e leite criados a pasto, dos quais 80% do gado de corte é Nelore ou anelorado, o que equivale a mais de 100 milhões de cabeças.

A raça Nelore passou por intenso melhoramento genético no Brasil, sendo direcionada quase que exclusivamente à produção de carne, embora na sua origem a raça tenha sido utilizada para a exploração leiteira.

Animais Nelore apresentam estado geral sadio e vigoroso. A ossatura é leve, robusta e forte, com musculatura compacta e bem distribuída. A masculinidade e a feminilidade são acentuadas.

O temperamento é ativo e dócil.
Apresentam pelagem branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço e o cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, solta, fina, flexível, macia e oleosa. Os pêlos são claros, curtos, densos e medulados.
A cabeça tem formato de ataúde, com a cara estreita, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. A fronte é descarnada, apresentando uma linha média no crânio, no sentido longitudinal, uma depressão alongada (goteira).

O Chanfro é reto, largo e proporcional nos machos. Nas fêmeas, é estreito e delicado. O focinho preto e largo, com as narinas dilatadas e bem afastadas, é outra característica da raça. A boca tem abertura média e lábios firmes.

As orelhas do nelore são curtas, com boa simetria entre as bordas superior e inferior, terminando em ponta de lança, e a face interna do pavilhão deve ser voltada para a frente e apresentar movimentação.

A raça pode ser dividida em animais que apresentam chifres e mochos. Os chifres são de cor escura, firmes, curtos de forma cônica, mais grossos na base, achatados e de seção oval, de superfície rugosa e estrias longitudinais. Nascem para cima, acompanhando o perfil, bem implantados na linha da marrafa, assemelhando-se a dois paus fincados simetricamente no crânio. Com o crescimento, podem dirigir-se para fora, para trás e para cima, ou curvando-se para trás e para baixo.
Nos machos, o pescoço é musculoso e com implantação harmoniosa ao tronco. Nas fêmeas, é delicado. A barbela começa debaixo do maxilar inferior e se estende até o umbigo, sendo mais abundante e pregueada nos machos. O peito dos animais é largo e com boa cobertura muscular.

Outra característica dos zebuínos é o cupim. Ele tem papel fisiológico fundamental, servindo com reserva de energia em situações emergenciais. Nos machos, deve ser bem desenvolvido, apoiando-se sobre o cernelha, Nas fêmeas, deve ser reduzido.

A região dorso-lombar é larga e reta, levemente inclinada, tendendo para a horizontal, harmoniosamente ligada à garupa com boa cobertura muscular.

O Nelore possui ancas bem afastadas e no mesmo nível. A garupa é comprida, larga, ligeiramente inclinada, no mesmo nível e unida ao lombo, sem saliências ou depressões e com boa cobertura de gordura. Sacro não saliente, no mesmo nível das ancas.

A cauda é inserida harmoniosamente, estendendo-se até os jarretes e vassoura preta. O tórax é amplo, largo e profundo. As costelas são compridas e largas, bem arqueadas, afastadas e com espaços intercostais revestidas de músculos e sem depressão atrás das espáduas. O umbigo deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal.
Membros anteriores e posteriores devem apresentar comprimento médio, com ossatura forte e músculos bem desenvolvidos. As coxas e pernas são largas, com boa cobertura muscular, descendo até os jarretes, com calotes bem pronunciados. As pernas devem ser bem aprumadas e afastadas. Os cascos devem ser pretos e bem conformados.
As fêmeas devem ter o úbere de volume pequeno, com o formato das tetas de maneira que facilite a aproximação dos bezerros. A vulva deve possuir conformação e desenvolvimento normais.

Os machos devem possuir a bolsa escrotal fina e bem pigmentada, com os dois testículos bem desenvolvidos. A bainha deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal e bem direcionada. O prepúcio deve ser recolhido.
   
O Nelore se adaptou muito bem às condições tropicais brasileiras, por possuir excelente capacidade de aproveitar alimentos grosseiros.

Apresenta resistência natural a parasitas, devido às características de seus pêlos, que impedem ou dificultam a penetração de pequenos insetos na superfície da pele ou que aí tentam se fixar. A pele escura, fina e resistente, dificulta a ação de insetos sugadores, além de produzir secreção oleosa repelente, que se intensifica quando os animais estão expostos ao calor.

O Nelore é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal ser maior em relação ao corpo e por possuir maior número de glândulas sudoríparas. As características de seus pêlos também facilitam o processo de troca com o ambiente. Além disso, o trato digestivo é 10% menor em relação aos europeus. Portanto seu metabolismo é mais baixo e gera menor quantidade de calor. Os machos e as fêmeas apresentam elevada longevidade reprodutiva.

Touros Nelore possuem instinto muito forte de proteção de seu harém de matrizes. As vacas apresentam facilidade de parto, por terem garupa com boa angulosidade, boa abertura pélvica e, principalmente, por produzir bezerros pequenos, o que elimina a incidência de distocia. Outras características das fêmeas são a excelente habilidade materna, oferecendo condições de desenvolvimento aos bezerros até o desmame; instinto de proteção ao bezerro; rusticidade; e baixo custo de manutenção.

Os bezerros Nelore são espertos. Logo após o parto, já procuram as mães para fazer a mamada do colostro, que lhes fornece imunidade nos primeiros 30 dias de vida.

O Nelore é a raça, no Brasil, que possui a carcaça mais próxima dos padrões exigidos pelo mercado, por apresentar porte médio, ossatura fina, leve, porosa e menor proporção de cabeça, patas e vísceras, conferido excelente rendimento nos processos industriais.

A precocidade de terminação garante nas carcaças Nelore distribuição homogênea da cobertura de gordura, sendo esta carcaça muito valorizada no mercado. Além disso, a cobertura evita que, durante o resfriamento, ocorra o encurtamento das fibras pelo frio. A padronização das carcaças Nelore otimiza a estrutura industrial e agrega valor aos cortes.

A carne Nelore tem como principais características o alto teor de sabor e o baixo teor de gordura de marmoreio.
  

Fonte: http://www.nelore.org.br