Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cartilha orienta construção de aviários

Técnicos da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) acabam de disponibilizar um material importante para pequenos produtores. É uma cartilha que orienta a construção de instalação para a produção de frango de corte em sistemas alternativos em pequena escala. "O objetivo deste trabalho é propor um modelo que possa ser adaptado às condições reais de cada produtor, considerando clima e as questões econômicas", explica Jacir Albino, um dos autores da cartilha.
De acordo com Albino, o conteúdo da cartilha é basicamente voltada para os detalhes construtivos do aviário, como piso, tela, cortina, e a construção sugerida é apenas um modelo. "Para a construção de um aviário é preciso também levar em conta o clima da região, que irá determinar, por exemplo, a largura do aviário e a altura do pé-direito, condições de ambiência necessárias à produção", enfatiza.

Albino também lembra que "é importante que, mesmo com a nossa sugestão, o produtor procure a assistência técnica dos Serviços de Extensão Rural locais ou de Secretarias Municipais de Agricultura e busque auxílio no desenvolvimento de suas atividades". Outros fatores como volume de produção, mercado fornecedor de insumos e consumidor, além da própria logística de abate, deverão ser considerados no dimensionamento da construção.

A cartilha Construção de Aviário para produção de frango de corte em sistemas alternativos em pequena escala pode ser acessada na página eletrônica da Embrapa Suínos e Aves, no link Publicações - Cartilha.
Embrapa Suínos e Aves

Fonte: Site Avicultura Industrial

UBA não apoia criação de marrecos no RS

Logo após a divulgação de nota, onde o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) em parceria com a Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) incentiva a criação de Marrecos de Pequim na lavoura de arroz, a União Brasileira de Avicultura (UBA) condenou tal ação. De acordo com Ariel Mendes, presidente da entidade, a disseminação de marrecos nos campos gaúchos constitui em grave risco para a produção avícola do Estado e do Brasil, o que inclui possíveis ocorrências da Influenza Aviária. "O Brasil é hoje um dos poucos países que têm o privilégio de se considerar livre desta enfermidade. Nunca foi detectado nos campos nacionais tal problema, o que coloca o país a frente de muitos outros produtores avícolas no mercado internacional", explica Mendes em carta enviada ao Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul. "Este status, no entanto, pode ser ameaçado por iniciativas como tal projeto de criação de marrecos, que podem atrair aves migratórias – vetores de doenças como a Influenza Aviária e Doença de Newcastle".
Segundo Mendes, uma eventual contaminação dos plantéis afetaria a toda a cadeia produtiva, causando prejuízos incalculáveis ao Estado e ao País."Os benefícios desta ação social não pagam os riscos à avicultura".
Projetos- Atualmente, a UBA tem defendido junto ao próprio Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que cuida da avicultura familiar, que projetos implantados por este modelo de produção deve ter as mesmas exigências de biosseguridade que a avicultura industrial. "Hoje, no caso de pato e marreco, temos uma produção nacional em moldes industriais, onde estas aves são produzidas em galpões semelhantes ao frango de corte, com isolamento, telas e demais exigências sanitárias requeridas pelo Mapa", explica Mendes, que acredita que a sugestão de um novo projeto precisa de mais tempo para ser apresentada. "O fato é que agregar um produto do agronegócio para auxiliar o status sanitário de outro, sem os devidos cuidados sanitários para tal, é inviável".
Redação Avicultura Industrial

Fonte: Site Avicultura Industrial

BEM-ESTAR NAS GRANJAS

Autoridades norte-americanas querem introduzir uma nova lei chamada de "Prevenção da Crueldade Animal em Granjas". O objetivo é estabelecer um padrão mais elevado de proteção dos animais utilizados na produção de alimentos que são adquiridos pelo governo federal.

A "Humane Society" dos Estados Unidos (HSUS, sigla em inglês), a maior entidade proteção dos animais do país, elogiou a proposta e quer a aprovação rápida do projeto. A lei apenas exige que os alimentos adquiridos para os programas federais sejam de animais criados com espaço suficiente para se levantar, deitar, virar e esticar as pernas, afirmou a HSUS em um comunicado de imprensa.

"Os americanos estão cada vez mais exigentes e querem a abolição do confinamento abusivo em gaiolas minúsculas em granjas ou frigoríficos", comentou uma autoridade. "O governo federal tem a responsabilidade de ajudar a liderar o caminho para esta importante questão, assim como muitas empresas do nosso país estão começando a fazer. Esta lei exige que os produtores que vendem carne para o governo federal sigam as mesmas diretrizes de bem-estar animal dos produtores de Califórnia". As informações são do site internacional World Poultry.
Redação Avicultura e Suinocultura Industrial

Fonte: Site Avicultura Industrial

terça-feira, 30 de março de 2010

Por que pescado faz bem



Vários tipos de pescados são fontes de ômega 3, que é encontrado principalmente em peixes como atum, pintado, sardinha, arenque, anchova, tainha, bacalhau e truta. O ômega 3 ajuda a diminuir o risco de doenças do coração e de alguns como artrite reumatoide. Tanto os peixes de rio como de mar são saudáveis.
Para ter esses benefícios é preciso consumir de 1 a 2g de ômega 3 por dia. Consumir peixes também é bom para prevenir e controlar a obesidade. O teor de gordura nos peixes é baixo, fazendo deles uma ótima opção de proteína e favorecendo o emagrecimento.
Para uma alimentação mais saudável, o Ministério da Saúde recomenda o consumo de duas porções de peixes por semana, porém o consumo de peixe de uma a três vezes por mês já é suficiente para apresentar resultados positivos.

Fonte: Cartilha Ministério Pesca e Aquicultura

O que observar ao comprar pescado


As vendas de pescado deverão se intensificar nos próximos dias devido às comemorações da Semana Santa. Para orientar os consumidores neste período, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) está divulgando uma série de dicas sobre o que observar na compra de pescado para se evitar produtos que não estejam em plenas condições de consumo.

As orientações para os peixes frescos e resfriados ressaltam a verificação da pele, que deve ser firme, bem aderida e úmida. Os olhos devem estar brilhantes e salientes e as escamas não podem se soltar com facilidade. As guelras devem possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, serem brilhantes e sem viscosidade.

Os crustáceos devem ter cor própria da espécie e não apresentar coloração alaranjada ou negra na carapaça. Os mariscos frescos, conforme as orientações, devem ser vendidos vivos. Polvos e lulas devem possuir carne consistente e elástica e, em todos os casos, o odor deve ser característico e não repugnante.

O pescado congelado também é uma boa opção de compra por conservar todas as qualidades do produto. Verifique nos estabelecimentos, no entanto, se a temperatura onde o produto está armazenado esteja entre 15ºC ou menos. Quanto ao pescado seco, é necessário verificar se não há mofo, manchas escuras ou amolecimento e odor desagradável.

Os enlatados também são uma boa opção de compra, mas é preciso verificar se a embalagem não apresenta nenhuma deformação. O rápido cozimento desses alimentos, por serem processados sob altas temperaturas, permite, muitas vezes que os nutrientes sejam conservados sem adição de produtos químicos, mantendo assim a maioria das qualidades nutricionais do produto.

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

Licenciamento ampliado para criações confinadas de suínos e aves

O Consema aprovou duas alterações na resolução nº 102/2005 e ampliou os portes de licenciamento municipais para criações confinadas de suínos e aves. Os municípios poderão licenciar todos os empreendimentos de aves de corte. Nos suínos, o limite aumentou de 500 para mil cabeças.

Fonte: Correio do Povo

Preço do suíno subiu e os criadores estão otimistas


O preço do suíno subiu e os criadores estão otimistas. Veja a situação em Mato Grosso do Sul e em Santa Catarina, Estado que tem a maior produção de carne de porco no país.

O produtor Rubin Schleicher é criador de suínos em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, e está otimista porque tem recebido mais pelo quilo vivo do suíno. No ano passado, seu Rubin teve um prejuízo de 10% por animal. Com a reação do mercado este ano, calcula que terá um lucro de 13%. “Hoje da para se animar, da para pagar as contas, da para sair e pensar em sobrar algum dinheiro para investir, fazer outra coisa”, falou.

Os preços pagos ao produtor subiram até 12%. Hoje, pelo quilo vivo eles estão recebendo cerca de R$ 1,90. Além do preço melhor, os produtores estão gastando cerca de 30% a menos com ração.

“O suinocultor encontrou custos de produção e vai encontrar estáveis em 2010. Isso em decorrência de uma grande safra de milho e a baixa dos preços de farelo de soja porque o mundo comia maior safra”, falou Enori Barbieri, vice-presidente da Federação de Agricultura de Santa Catarina.

Os suinocultores de São Gabriel do Oeste, região norte de Mato Grosso do Sul, estão respirando mais aliviados este ano. O seu José Pinesso, um dos maiores produtores do município, perdeu noites de sono em 2009. “No ano passado eu fiquei no vermelho. Simplesmente dava para pagar as contas com a folha de pagamento”, contou.

O ano de 2009 é para ser apagado do calendário em termos de suinocultura. No decorrer do período alguns produtores chegaram a perder R$ 0,45 por quilo de suíno produzido. Alguns fecharam suas portas. Dez por cento dos produtores de São Gabriel do Oeste, segundo a cooperativa.

Agora a situação é diferente. O preço está mais confortável. O quilo do animal está sendo negociado a R$ 2,20 e o custo de produção gira em torno de R$ 1,70.

“Esse ano foi um ano ao contrário. Já teve uma reação muito boa. Subiu nesse primeiro trimestre em torno de 20% em relação ao ano passado. O custo de produção também teve uma queda na faixa de 20%”, calculou Jair Borgmann, presidente da cooperativa de São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul.


Fonte: Globo Rural
Site: Notícias Agrícolas

Uso de tecnologias em criação de ovinos aumentou em 160% o rebanho no TO


As tecnologias aplicadas na criação de ovinos no Tocantins, nos anos de 2002 a 2009, permitiram um aumento de 160% no rebanho. Para impulsionar a atividade, a Seagro - Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento participa no período de 29 de março a 1º de abril, da segunda etapa de transferências de embriões em ovinos. A técnica contribui para a formação de um plantel com alta qualidade genética no Tocantins.

O procedimento é uma iniciativa do curso de zootecnia da Faculdade Católica do Tocantins e acontecerá no Centro de Ciências Agrárias da Faculdade, localizado na rodovia TO-050, próximo a Taquaralto.

O coordenador de Fomento Animal da Seagro, Claúdio Sayão, explica que a primeira fase da transferência de embriões ocorreu em caráter experimental. Na segunda, haverá a participação de produtores. Os criadores estão arcando com o custo dos insumos, as matrizes doadoras, os animais reprodutores e a vinda de um consultor.

Dados da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária mostram que o número de animais no Tocantins é de 93.169. Para a diretora de Produção Animal da Seagro, Érika Jardim, a parceria com diversas instituições foram fundamentais para que a ovinocultura despontasse como atividade produtiva do agronegócio tocantinense.


Fonte: Governo do Estado do TO
Site: Notícias Agricolas

sábado, 27 de março de 2010

III Workshop sobre jundiá

A partir de 15 de março de 2010 informações atualizadas em www.ufsm.br/fisiologia - clique em III Workshop sobre jundiá
Data: 06 e 07 de maio de 2010
Local
Palestras e apresentações orais de trabalhos: auditório do Centro de Ciências da Saúde (junto ao prédio 26) – Universidade Federal de Santa Maria/RS

Painéis: hall do prédio 21 – Universidade Federal de Santa Maria/RS
Inscrições
Estudantes de graduação e pós-graduação (enviar comprovante por e.mail): R$20,00 até 19/4/10.
Demais participantes: R$30,00
Após o dia 19/4/10 ou no dia do evento: R$40,00 para todos (estrangeiros que não morem no Brasil poderão pagar a inscrição no valor de R$ 30,00 no dia da abertura).

Fazer depósito bancário e mandar mensagem para workshopjundia2010@yahoo.com.br avisando.
Banco do Brasil
agência 1484-2
conta corrente: 24.464-3
nome: Bernardo Baldisserotto
Promoção:
Programas de Pós-graduação em Zootecnia, Farmacologia e Biodiversidade Animal, UFSM

Embrapa Pesca será instalada no dia 9 de abril, anuncia Gregolin

26/03 - 17:29

Brasília - O ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, anunciou nesta sexta-feira(26) a instalação, no dia 9 de abril, em Palmas, capital do Tocantins, da unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que cuidará da pesquisa e do desenvolvimento da pesca no país.

Criada no ano passado, a Embrapa Pesca visa a tornar a atividade mais competitiva, segundo Gregolin. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, ele disse que este é o momento de melhorar a atividade, uma vez que o consumo interno de pescados está aumentando. A nova empresa terá também unidades regionais para o desenvolvimento de pesquisas, com o apoio de instituições como universidades, e vai contar com plano nacional que terá foco nas principais espécies.

Segundo o ministro, os supermercados aumentaram as vendas de pescados em 15% nos últimos três anos. Em 2009, o país importou 230 mil toneladas desses produtos. "O consumidor está mudando aos poucos a tendência ao consumo de carnes vermelhas e a previsão é de que no futuro, quando os preços estiverem mais favoráveis, o peixe lidere o consumo, com a opção por um produto de grande importância para a saúde."

O ideal é que se consuma peixe pelo menos duas vezes por semana. Atualmente, o consumo anual está em 7 quilos por habitante, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 quilos per capita. O ministro lembrou que a média anual de consumo é de 16 quilos por pessoa.

Agência Brasil
Autor: Lourenço Canuto

FONTE: http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=107705

sexta-feira, 26 de março de 2010

SBZ- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA

A 47ª Reunião da SBZ será realizada em SALVADOR, BA. Nos dias 27 a 30 de julho de 2010. A programação já se encontra no site http://www.reuniaosbz.com.br

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bolsa de Carnes deve garantir pagamento antecipado pela arroba de boi gordo


(25/03/2010) Globo Rural Online, com informações da Famato
Um novo sistema de comercialização de gado bovino, que já está operando no país em caráter experimental, deve trazer mais segurança aos pecuaristas na hora de vender o produto aos frigoríficos. A Bolsa de Carnes do Brasil, um produto criado pela Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), garante o pagamento antecipado da arroba do boi gordo. Apenas mediante a garantia do depósito na conta da BBM, o frigorífico poderá retirar o gado dos currais.

A novidade será apresentada aos criadores de Mato Grosso no dia 6 de abril, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), pelos diretores da BBM, controlada pela BM&FBovespa. O lançamento oficial será em 12 de abril, na Federação de Agricultura do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande, MS.

Para o coordenador do CentroBoi, órgão ligado à Famato, Francisco Assis do Amaral, o novo sistema é a solução para acabar com a inadimplência dos frigoríficos e trará credibilidade para a comercialização.

Pelo sistema, cada operação custará 0,5% sobre o valor total. Não haverá taxa de corretagem. Estima-se um custo entre R$ 5 a R$ 7 por cabeça de gado. Hoje, as corretoras cobram entre R$ 12 e R$ 15.

Mas as vantagens não são apenas para os pecuaristas. Conforme Carlos Eduardo Dupas, vice-presidente da BBM, o novo sistema irá democratizar a oferta de gado, pois o pequeno frigorífico terá a mesma oportunidade e oferta do grande. Além disso, as industrias poderão planejar os abates, de forma que a estrutura não fique ociosa, trazendo prejuízo diário aos empresários, por conta do custo operacional.

Negócio realmente à vista

O assessor de novos produtos da BBM, Edílson Alcântara, avalia que só com a Bolsa de Carnes o produtor estará fechando um negócio à vista. Hoje, segundo ele, as vendas chamadas “à vista” são realizadas com pagamentos em até sete dias. E mesmo assim o frigorífico primeiro leva o boi, e depois o produtor recebe.

No novo sistema, com a venda em leilão, o produtor fará a oferta detalhando as características do rebanho - apenas animais entre 15 e 23 arrobas. Ele transformará o gado em arrobas de carne e fixará um preço mínimo.

De outro lado, o frigorífico analisará o rebanho e fará sua oferta. Em caso de negócio, o frigorífico fixará, até as 17 horas do mesmo dia, a escala de recolhimento e de abate dos animais. Dois dias úteis antes, terá que depositar 90% do valor da operação na conta de liquidação da BBM, que avisará o pecuarista para preparar os animais. Em seguida, o frigorífico emitirá o romaneio de abate, com valor total de arrobas e preço final. O prazo será até o meio-dia do dia útil seguinte.

Depois, a BBM fará o cálculo de liquidação. Se der a menos, a bolsa devolverá a diferença ao frigorífico. Se der a mais, o ajuste será feito entre as partes. Se um parte romper o contrato, um juiz arbitral da bolsa tentará a conciliação ou resolverá o caso em julgamento. Quem descumprir, paga 10% de multa.
FONTE: SITE GLOBO RURAL

Curvas de lactação em vacas leiteiras

Fonte: MILKPOINT
Na atividade leiteira, a produção de leite é a característica de maior importância econômica, e neste contexto, é imprescindível que pesquisadores forneçam aos criadores as informações necessárias para promoverem o aprimoramento genético dos seus rebanhos. Sendo assim, por meio de estudos de curvas de lactação, este aprimoramento pode ser obtido de maneira prática e consistente.

A curva de lactação é uma representação gráfica da variação da produção de leite diária de uma fêmea leiteira em função da duração da lactação e pode ser utilizada para estimar a produção de leite em qualquer período ou no transcorrer da lactação.

O conhecimento do comportamento das curvas de lactação de um rebanho auxilia na adequação de técnicas de alimentação e manejo, no descarte e na seleção de animais, de acordo com um padrão desejável, preestabelecido conforme a capacidade de produção (Gonçalves, 1994). Dessa maneira, a comparação da forma da curva entre grupos distintos de animais, com diferentes composições raciais, idades ao parto, rebanhos e outros tratamentos de interesse é de grande importância, pois mediante essas comparações, podem ser obtidas informações sobre a eficiência desses grupos propiciando um melhor controle da produção (Groenewald & Viljoen, 2003).

Sabe-se que uma curva de lactação típica apresenta uma fase crescente, que se estende até cerca de 35 dias após o parto; uma fase de pico, representada pela produção máxima observada, seguida de uma terceira fase de declínio continuo até o final da lactação. Porém, existem certas características da curva de lactação que determinam sua forma, tais como a persistência e o pico da lactação.

Existem diferentes definições da persistência da lactação encontradas na literatura, entre elas, a extensão pela qual a produção máxima na lactação é mantida (Wood, 1967); a habilidade do animal em manter mais ou menos constante a produção de leite durante a lactação (Gengler, 1996); o número de dias em que um nível constante de produção de leite é mantido (Grossman et al., 1999) e a expressão da capacidade da vaca em continuar a produzir leite nos níveis de produção do pico em toda a lactação (Tekerli, 2000).

Uma vaca apresenta lactação mais persistente, comparada a outra com produção equivalente, se possuir pico mais baixo e, por conseguinte, um formato da curva de lactação mais achatado. Este fato resulta na distribuição mais equilibrada da produção de leite no decorrer da lactação (Gengler, 1996).

Além disso, a persistência na lactação está diretamente relacionada a aspectos econômicos da atividade leiteira, pois sua melhoria pode contribuir para a redução de custos no sistema de produção (Tekerli et al., 2000; Jakobsen et al., 2002). Ao avaliarem os aspectos econômicos relacionados com a persistência da lactação, Dekkers et al. (1998) relataram que o valor econômico dessa característica é influenciado pelos custos com alimentação, saúde e reprodução animal, assim como pelo retorno econômico obtido pela produção adicional de leite, devido ao aumento da persistência da lactação dos animais.

Vacas com curvas de lactação mais persistentes têm necessidade energética mais constantes em toda a lactação, permitindo a utilização de alimentos mais baratos (Dekkers et al., 1998), ou seja, para um mesmo nível de produção de leite, vacas que apresentam curva com menor inclinação na produção, podem se manter melhor com dietas de menores custos que aquelas com produção diária mais elevada durante o início da lactação.

Vacas com curvas de lactação mais planas estão sujeitas a menor estresse fisiológico, devido à ausência de produções elevadas no pico de lactação, o que minimiza a incidência de problemas reprodutivos e de doenças de origem metabólica, contribuindo, consequentemente, para a diminuição de custos no sistema de produção (Grossman et al., 1999; Tekerli et al., 2000).

Adicionalmente, as curvas de lactação com maior persistência podem influenciar, de forma positiva, a longevidade dos animais e adiar o período de tempo médio para o descarte voluntário.

Há indicativos da existência de diferenças genéticas, para persistência na lactação, entre animais, razão pela qual a seleção, para esta característica, pode ser vantajosa (Tekerli et al., 2000).

Além da persistência da lactação, outro parâmetro importante é o pico de lactação, sendo definido como a produção máxima alcançada na lactação. Com o uso deste conceito, Gonçalves et al. (2002), num estudo com vacas Holandesas no Estado de Minas Gerais, observaram que tal pico de produção ocorreu, aproximadamente, 38 dias após o parto.

Já Cobuci et al. (2004), também trabalhando com lactações de animais da raça Holandesa, relataram que o pico de lactação ocorreu entre 60 e 90 dias de lactação, parecendo, portanto haver, mesmo dentro da mesma raça considerável variação. Considerando-se ainda vacas zebuínas ou mestiças, tal pico pode-se apresentar no primeiro dia da lactação, ou seja, iniciando na produção máxima com ausência da fase de inclinação do parto ao pico (Papajcsik & Bodero, 1988). Tal fato também foi reportado na raça Gir por Rebouças et al. (2008).

Deve-se levar em consideração que nem todas as vacas ou grupo de vacas têm curvas de lactação iguais, pois além do componente genético, a magnitude dos parâmetros que determinam sua forma varia segundo a influência de diferentes fatores, como a ordem de parição, a idade da vaca e a estação de parição; sendo maior a persistência em vacas primíparas que em vacas multíparas de 3ª e 4ª lactação (Tekerli et al., 2000; Cobuci et al., 2001).

Dados apresentados por Tekerli et al. (2000) sobre animais Holandeses, na Turquia, mostram que o pico e a produção da lactação de vacas primíparas foram, respectivamente de, 26,6 kg e 6.220 kg. Para vacas de segunda parição, a produção no pico foi de 30,3 kg, enquanto a produção total foi de 6.693 kg. Para as ordens de parição maiores que dois, os animais produziram 30,5 kg no pico e 6.710 kg no final da lactação, demonstrando que animais multíparos possuem maiores produção no pico e produção total de leite quando comparados a animais primíparos.

Trabalhando com vacas Holandesas nos Estados Unidos, Dematawewa et al. (2007) observaram que animais de primeira ordem de parto com duração da lactação de 305 dias tiveram produção média no pico de 33,3 kg, o qual ocorreu aos 94 dias; para os animais de terceira ordem de parição ou maior, também com duração de 305 dias de lactação, a produção no pico foi de 44,3 kg e ocorreu aos 51 dias.

Com relação a estação de parição, esta envolve fatores que têm influência direta sobre o animal ou sobre o sistema de produção. Dentre estes fatores citam-se temperatura, luminosidade, umidade, qualidade e disponibilidade de alimentos, manejo, os quais são causadores de variações na forma da curva de lactação e na produção total.

No estudo realizado por Madalena et al. (1979) com animais Holandeses e cruzados Holandês X Gir, observou-se que vacas paridas na estação chuvosa apresentaram produção inicial maior e maior taxa de declínio, ou seja, menor persistência que as paridas na estação seca. No entanto, para Freitas et al. (1983) a maior produção foi verificada para vacas paridas na seca em estudo feito por com gado Holandês, no estado de São Paulo.

Segundo estudo realizado por Tekerli et al. (2000) com vacas Holandesas na Turquia, maiores pico e produção na lactação foram verificados para animais que pariram no outono e no inverno. Para estes autores, a relação entre estação de parição e pico de produção pode ser resultado do aumento da temperatura e da diminuição de forragens, especialmente no verão.

Em estudo sobre curvas de lactação de vacas F1 Holandês-Gir, Oliveira et al. (2007) constataram que a diferença da produção de leite entre lactações iniciadas na época da seca e das águas foi de 1,6%, favorável à primeira, fato justificado pelo melhor manejo nutricional adotado nessa época. Concluíram que houve pouca diferença entre o formato das curvas de lactação de vacas paridas nas épocas seca e das águas.

Portanto, no intuito de aumentar a produção de leite e, consequentemente, os retornos econômicos da atividade, a melhoria do nível de persistência na lactação das vacas, pode gerar ganhos indiretos na vida útil desses animais, na diminuição dos gastos com alimentação e tratamento de doenças, e na melhoria da eficiência reprodutiva dos animais.

Logo, o conhecimento da curva de lactação pode contribuir para o melhor entendimento e manipulação do sistema de produção, pois pode auxiliar o produtor na identificação de quedas bruscas de produção, respostas a dietas e manejo. E acima de tudo, identificar precocemente vacas potencialmente superiores para os diferentes sistemas de produção, com vistas ao melhoramento genético do rebanho leiteiro.
AUTORES: Mary Ana Petersen Rodriguez
Zootecnista, Doutoranda do PPG Ciência Animal e Pastagens, LZT, ESALQ/US
Gerson Barreto Mourão
Zootecnista, Professor Doutor de Genética e Melhoramento Animal, LZT, ESALQ/USP
Tarcisio de Moraes Gonçalves
Zootecnista, Professor Doutor de Genética e Melhoramento Animal, Dep. de Zootecnia, UFLA

Bibliografia consultada:

COBUCI, J. A.; EUCLYDES, R. F.; COSTA, C. N.; LOPES, P. S.; TORRES, R. de A.; PEREIRA, C. S. (2004) Revista Brasileira de Zootecnia, 33 (3): 546-554.

COBUCI, J. A.; EUCLYDES, R. F.; TEODOR, R. L.; VERNEQUE, R. da S.; LOPES, P. S.; SILVA, M. de A. (2001) Revista Brasileira de Zootecnia, 30 (4): 204-211.

DEKKERS, J. C. M.; TEM HAG, J. H.; WEERSINK, A. (1998) Livestock Production Science, 53 (3): 237-252.

DEMATAWEWA, C. M. B.; PEARSON, R. E.; VANRADEN, P. M. (2007) Journal of Dairy Sciense, 90 (8): 3924-3936.

FREITAS, M. A. R.; LOBO, R. B.; NAUFEL, F.; DUARTE, F. A. M. (1983) Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 35 (4): 575-590.

GENGLER, N. (1996) Interbull Bulletin, 12: 97-102.

GONÇALVES, T. M. (1994) Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, MG, Brasil.

GONÇALVES, T. M.; OLIVEIRA, A I. G.; FREITAS, R. T. F.; PEREIRA, I. G. (2002) Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 31 (4): 1689-1694.

GROENEWALD, P. C. N.; VILJOEN, C. S. (2003) Journal of Agricultural Biological and Environmental Statistics, 8 (1): 75-83.

GROSSMAN, M.; HARTZ, S. M.; KOOPS, W. P. (1999) Journal of Dairy Science, 82 (10): 2192-2197.

JAKOBSEN, J. H.; MADSEN, P.; JENSEN, J.; PEDERSEN, L. G.; CHRISTENSEN, L. G.; SORENSEN, D. A. (2002) Journal of Dairy Science, 85 (6): 607-1616.

MADALENA, F. E.; MARTINEZ, M. L.; FREITAS, A F. (1979) Animal Production, 29 (1): 101-107.

OLIVEIRA, H. T. V.; REIS, R. B.; GLÓRIA, J. R.; QUIRINO, C. R.; PEREIRA, J. C. C. (2007) Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 59 (1): 233-238.

PAPAJCSIK, I. A.; BODERO, J. (1988) Animal Production, 47 (1): 201-207.

REBOUÇAS, G. F.; GONÇALVES, T. M.; MARTINEZ, M. L.; AZEVEDO, J.; KOOPS, W. (2008) Revista Brasileira de Zootecnia, 37 (7): 1222-1229.

TEKERLI, M.; AKINCI, Z.; DOGAN, I.; AKCAN, A. (2000) Journal Dairy Science, 83 (6): 1381-1386.

WOOD, P. D. P. (1967) Nature, 216 (5111): 164-165.]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Análise de mercado do boi gordo

Hyberville Paulo D’Athayde Neto

médico veterinário

Scot Consultoria



Mercado firme.



Em São Paulo, as ofertas de compra variam entre R$74,00/@ e R$77,00/@, à vista, livre de funrural. O preço referência segue em R$78,50. As escalas se mantêm curtas, no entanto, ligeiramente maiores que nos últimos dias. Atendem cerca de 4 dias.



O aumento dos preços ofertados nas praças vizinhas tem estimulado os negócios. Frigoríficos paulistas compram grande parte da matéria-prima dos estados próximos, principalmente do Mato Grosso do Sul.



Isso tem ajudado a manter os preços no mercado em São Paulo. No entanto, o peso dos animais enviados ao abate por volta das 20@ indica que os pecuaristas que estavam segurando o gado começam a entregá-los mediante os preços mais altos.



No Norte do Mato Grosso, a oferta curta causou reajuste e o preço do boi gordo subiu para R$71,00/@, a prazo, livre de imposto.



No mercado atacadista, a boa oferta de dianteiros causou leve retração no preço.

FONTE: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=64238

LINHAS DE CRÉDITO PARA AQUICULTURA

Por meio da intervenção da SEAP o crédito chegou mais perto do pescador e do aqüicultor. A SEAP trabalha no sentido de viabilizar que linhas de crédito sejam facilmente acessadas pelos pescadores e aqüicultores de forma a possibilitar as condições necessárias ao desenvolvimento pesqueiro e aqüícola.
Desde 2003 foram criadas diversas linhas de crédito que atendem a pescadores e aqüicultores em suas necessidades de investimento, custeio e comercialização. Outras mudanças que desobstruíram o acesso ao crédito e possibilitaram a criação de novas alternativas de atendimento também foram criadas, ajustando a estrutura existente a necessidades apresentadas pelos segmentos produtivos.
Com o trabalho realizado, todas as regiões do país dispõem de alternativas de crédito para o desenvolvimento produtivo local. Linhas como as do Pronaf Aqüicultura e Pesca atendem a pescadores e aqüicultores de todo o país. Outras alternativas de crédito são as linhas vinculadas aos Fundos Constitucionais que atendem as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, operadas pelo Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, possibilitando o estreitamento do laço entre o sistema financeiro e produtivo locais.
A SEAP, por meio das instituições bancarias, atua também na constituição de linhas de crédito de apoio a cadeia produtiva oferecendo linhas que atendem as necessidades de aquisição de maquinarias, implantação de unidades de beneficiamento, apoio às cooperativas de produção e linhas de apoio a exportação.
A SEAP também criou o Programa de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional - Programa Profrota Pesqueira, instituído pela Lei 10.849 de 23 de março de 2004, que oferece financiamentos destinados à Construção, Aquisição, Substituição e Modernização de embarcações pesqueiras. Os financiamentos têm por objetivo reduzir a pressão de captura sobre estoques sobreexplotados, proporcionar a eficiência e sustentabilidade da frota pesqueira costeira e continental, promover o máximo aproveitamento das capturas, aumentar a produção pesqueira nacional, melhorar a qualidade do pescado produzido no Brasil, consolidar a frota pesqueira oceânica nacional e utilizar estoques pesqueiros na Zona Econômica Exclusiva brasileira garantido a soberania no mar territorial e possibilitando a atuação em águas internacionais.
Para além de um programa de concessão de crédito, o Profrota Pesqueira converte-se em importante instrumento de fomento ao desenvolvimento pesqueiro pautado na inclusão social e gestão responsável de recursos, construído sobre bases de sustentabilidade ambiental, de reordenamento da atividade pesqueira, de proteção e melhorias das condições laborais dos trabalhadores, de prospecção de novas espécies de valor econômico e de segurança alimentar da população, representando um marco na retomada das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor pesqueiro e de incremento para indústria naval brasileira.
O trabalho desenvolvido demonstra muito do que foi feito, todavia não se esgota aqui, a SEAP por meio da Coordenação Geral de Crédito, permanece atuante e atenta a novas demandas e prepara novos mecanismos de crédito que atendam aos projetos de desenvolvimento traçados para a pesca e aqüicultura para o próximo quadriênio.
FONTE: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/credito_e_financiamento1/

Boas práticas de manipulação de pescado devem ser observadas pelos consumidores

Publicado no site do MPA (10/03/2010 - 17:57)
O aumento do consumo de peixe na época da Quaresma, que vai do carnaval até a Semana Santa, deve ser precedido de alguns cuidados para evitar a compra de produtos que não estejam nas condições ideais de qualidade. O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) está reeditando a partir de hoje em seu site (www.mpa.gov.br) a cartilha “Boas Práticas de Manipulação de Pescado”, elaborada em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o objetivo de orientar os consumidores na hora da compra.
Veja mais no site do MPA:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/noticias/

terça-feira, 23 de março de 2010

AQUACULTURA (FEPAM - maio/2003)

Aquacultura é o cultivo ou a criação de organismos que tem na água o seu normal ou mais freqüente meio de vida.

Os problemas ambientais causados por empreendimentos de aquacultura são, basicamente:
- A utilização de áreas de preservação permanente (áreas de nascentes e margens de recursos hídricos).
- A deposição de matéria orgânica nos recursos hídricos, especialmente nos períodos de despesca.
- A ocorrência de introduções, reintroduções e transferências de espécies aquáticas alóctones (espécies de origem e ocorrência natural em águas de Bacias Hidrográficas diferentes daquela onde os espécimes foram introduzidos).
- Risco do impacto que as espécies alóctones podem causar na fauna e flora nativas.
- Risco de ocorrência de organismos patogênicos que podem ser introduzidos nos recursos hídricos.
- A utilização de produtos inadequados no combate aos organismos patogênicos.

A legislação brasileira apresenta preocupação com relação à manutenção da qualidade dos recursos hídricos, do solo, da flora, da fauna para que possa haver uma sustentabilidade dos ecossistemas envolvendo as atividades econômicas humanas.

PISCICULTURA

CLASSIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO QUANTO A SUA
FINALIDADE
Cria ou produção de alevinos
· Exploração em que peixes são passados a terceiros para serem recriados
ou usados em povoamentos e repovoamentos de águas públicas ou
particulares.
· É considerada a fase mais lucrativa; entretanto, exige demanda favorável
por alevinos na região, maior dedicação por parte do produtor, maior
ocupação de mão-de-obra especializada e instalações de equipamentos mais
complexos.
Recria, engorda ou produção de pescado
· Explora-se a capacidade de ganho de peso e crescimento dos animais,
englobando a fase de alevinagem até o abate.
· Menos lucrativa que a anterior; entretanto, caracteriza-se por exigir menor
dedicação do piscicultor, necessitar de menor ocupação de mão-de-obra,
sendo essa menos qualificada, necessitar de instalações e equipamentos
menos complexos, podendo ser realizada em represas rurais, arrozais
inundados, represas ou viveiros com ou sem integração com outras
explorações agropecuárias e por ser dependente da oferta de alevinos,
demanda e preço de pescado na região.
Exploração mista de cria e recria
· Produz alevinos para uso próprio ou para terceiros.
Outros tipos de exploração:
· Para fins de lazer (povoamento de represa e pesque-pague).
· Para fins sanitários (controlar a proliferação de insetos ou animais vetores
de doenças).
FONTE: ASPECTOS GERAIS DA PISCICULTURA, Jodnes Sobreira Vieira (Estudantes de Pós – Graduação em Zootecnia UFLA)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jundiá (Rhamdia quelen)


Foto: Rancho Dourado 


Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Família: Heptateridae
Gênero: Rhamdia
Nome científico: Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard 1824)
Nome comum: jundiá, bagre, mandi, nhurundia, mandí-guaru e bagre-sapo

Apresenta distribuição neotropical, sendo encontrado desde o sudeste do México até a região central da Argentina. No Brasil, também está presente na região da Depressão Central do Rio Grande do Sul (GUEDES, 1980).

Uso do caroço e farelo de algodão na alimentação de ovinos e caprinos

A cultura do algodão (Gossypium hirsutum) é uma das mais importantes do Brasil e do mundo, sendo cultivado para obtenção de fibra destinada à indústria têxtil e suas sementes são utilizadas diretamente na extração de óleo vegetal ou na alimentação animal. Esta cultura gera diversos subprodutos, como o caroço, a torta e o farelo de algodão, sendo este último obtido após extração do óleo e moagem fina, e que representa a segunda maior fonte de proteína destinada aos animais, ficando atrás apenas do farelo de soja.
Leia mais em FARMPOINT
Fonte: http://www.farmpoint.com.br/?actA=9&erroN=1&areaID=14&referenciaURL=noticiaID=61352||actA=7||areaID=3||secaoID=28

quarta-feira, 17 de março de 2010

III Workshop sobre jundiá

A partir de 15 de março de 2010 informações atualizadas em www.ufsm.br/fisiologia - clique em III Workshop sobre jundiá
Data: 06 e 07 de maio de 2010
Local
Palestras e apresentações orais de trabalhos: auditório do Centro de Ciências da Saúde (junto ao prédio 26) – Universidade Federal de Santa Maria/RS

Painéis: hall do prédio 21 – Universidade Federal de Santa Maria/RS
Inscrições
Estudantes de graduação e pós-graduação (enviar comprovante por e.mail): R$20,00 até 19/4/10.
Demais participantes: R$30,00
Após o dia 19/4/10 ou no dia do evento: R$40,00 para todos (estrangeiros que não morem no Brasil poderão pagar a inscrição no valor de R$ 30,00 no dia da abertura).

Fazer depósito bancário e mandar mensagem para workshopjundia2010@yahoo.com.br avisando.
Banco do Brasil
agência 1484-2
conta corrente: 24.464-3
nome: Bernardo Baldisserotto
Promoção:
Programas de Pós-graduação em Zootecnia, Farmacologia e Biodiversidade Animal, UFSM
Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFSM

Símbolo e seus significados



1. O aro externo e o interno na cor preta que contornam
o símbolo, como círculos perfeitos, indicam o processo
de continuidade da vida e a integração entre todos os
seres vivos e o meio ambiente;
2. A expressão ZOOTECNIA grafada em preto na parte
superior entre os aros, conforme designa este manual,
indica objetivamente a ciência e a profissão que se
simboliza;
3. As engrenagens de cor preta, dispostas na parte
inferior entre os aros, contêm obrigatoriamente treze
dentes, número que faz alusão ao dia 13 de maio, Dia do
Zootecnista. Mostra também a interface desta área do
conhecimento entre as diversas ciências agrárias, e em
especial faz inferência aos aspectos de engenharia da
produção animal inerentes à própria Zootecnia;
4. A letra Z em último plano no centro do símbolo e na
cor vermelha, conforme indica este manual, representa
sinteticamente à Zootecnia;
5. O trevo de três folhas em verde, conforme indica este
manual, e em segundo plano sobre a letra Z, mostra a
relação desta área do conhecimento com a produção
vegetal destinada à produção animal ou a ela
relacionada.
6. O perfil bovino estilizado em preto compacto,
colocado em primeiro plano sobre o trevo e em menor
proporção, remete a relação central da Zootecnia com a
produção animal que quando associada aos demais
elementos do símbolo descrito, conforma a idéia geral
da cadeia agroindustrial;
7. Os elementos internos do símbolo da Zootecnia são
separados por tênue linha branca (mesma
predominância do fundo de toda marca), para revelar
melhor contraste.

História da Zootecnia

A primeira referência ao termo aparece em 1843 no Cours d'Agriculture de Adrien Étienne Pierre, o Conde de Gasparin, que o fez derivar dos radicais gregos ζωον, zoon (animal) e τέχνη, techne (tratado sobre uma arte). O Conde foi o primeiro a reconhecer na arte de criar animais um objeto próprio da ciência e independente da agricultura, criando para ela uma cátedra desde a fundação do Instituto Agronômico de Versalhes em 1848. Já em 1849 o naturalista (biólogo) Emile Baudement ocupou a nova cátedra e começou a formular o corpo de doutrinas com base científica e a ensinar a Zootecnia.

No Brasil a zootecnia foi ensinada como disciplina especial nos cursos de agronomia até 1966 quando foi criado, na PUC de Uruguaiana, RS, o primeiro curso de graduação em Zootecnia.

A profissão foi regulamentada em 4 de dezembro de 1968 pela lei federal nº. 5.550. Quem se forma no curso de zootecnia recebe o título acadêmico-profissional de zootecnista.

Segundo esta lei, podem exercer a Zootecnia, também, o graduado em Medicina Veterinária e o graduado em Agronomia, conforme transcrito a seguir:

"Art. 2º Só é permitido o exercício da profissão de zootecnista:

a) ao portador de diploma expedido por escola de zootecnista oficial ou reconhecida e registrado na Diretoria do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura;

b) ao profissional diplomado no estrangeiro, que haja revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislação em vigor;

c) ao agrônomo e ao veterinário diplomados na forma da lei. "

O que é Zootecnia?

A zootecnia é a ciência aplicada que trata da adaptação dos animais domésticos ao ambiente criatório e deste aos animais com fins econômicos. É também a arte de criar animais.
Como ciência deriva diretamente da biologia como uma zoologia aplicada, pois ao conhecimento biológico do animal se aplicam os princípios da economia.
Pode-se definir zootecnia como produção animal e seu objetivo como "produzir o máximo, no menor tempo possível, sempre visando lucro".
Fonte: www.ufsm.br/zootecnia