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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Morte misteriosa de peixes Morte misteriosa de centenas de peixes no rio Pedrito em Rolim de Moura (RO)

Fonte: IPESQUE



A morte misteriosa de centenas de peixes no rio Pedrito tem preocupado os moradores da Linha 188, lado norte. O rio é o mesmo que corta dois frigoríficos de Rolim de Moura. Como se não bastasse o surgimento dos peixes mortos, dezenas de animais também têm morrido no entorno do mesmo rio.

De acordo com o pecuarista José de Jesus Lacerda (o Pingo), além dos peixes, 12 cabeças de gado já morreram de julho para setembro somente em sua propriedade.

“Esta não é a primeira vez que presenciamos tal fatalidade. Há alguns anos tínhamos o rio com águas límpidas, hoje ele é escuro e tem tirado a vida de centenas de animais. Alguém tem que tomar alguma providência”, ressaltou Pingo.

Preocupado com o fato de perder mais cabeças de gado, Pingo foi obrigado a isolar o acesso do gado ao rio, mesmo assim teme pelos vizinhos, que também têm enfrentado o mesmo problema. Segundo ele, acredita-se que algum dos dois frigoríficos localizados nas proximidades do rio seria o responsável pela mortandade.

Como temem o agravamento do problema, um grupo de moradores da região onde foi constatada as mortes informou que buscará ainda esta semana a ajuda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) para que se inicie uma investigação nas áreas afetas. Pelo menos dez espécies de peixe já foram afetadas pela contaminação.


INQUÉRITO

De acordo com a funcionária da Sedam em Rolim de Moura, Luciene Paiva, técnicos da secretaria já deram início ao inquérito para desvendar as causas da morte. Segundo ela, no sábado uma equipe esteve no local coletando amostras da água que serão encaminhados para análise. Ela disse ainda que a Sedam também solicitou a vinda de especialistas da Capital para que seja diagnosticado se há falhas na forma de tratamento de água utilizada pelos dois frigoríficos.

Frigoríficos são procurados para esclarecimentos

O Diário procurou esclarecimentos dos frigoríficos Marfrig e o Alfa Carnes. Em visita ao Alfa Carnes na tarde da terça-feira, João Purita, um dos encarregados da empresa, demonstrou todo o processo de purificação da água, que passa por diversas lagoas de tratamento. Ele garantiu que não há irregularidades. “A empresa tem a preocupação de garantir o equilíbrio ambiental tomando todos as precauções com relação a água, cumprindo seu papel socioambiental, tendo técnicos e engenheiros ambientais qualificados para cuidar deste processo”, informou Purita.

Já o frigorífico Marfrig se negou a prestar qualquer esclarecimento sobre o processo utilizado para o despejo dos efluentes oriundos do Frigorífico.

Em 2010 um episódio semelhante ao que ocorre neste ano foi constatado em diversas Linhas do município, entre elas na 180, 192, 196 e 204. Na época um frigorífico foi condenado a pagar indenizações para dezenas de famílias afetadas, mas segundo informações tais indenizações ainda não foram pagas.

FONTE: IPESQUE

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carbúnculo Sintomático - cuidado dobrado para o produtor rural


Foto: Carine Chaves


Mais conhecido como peste-de-manqueira ou maqueira e também, mal do ano; edema malígno etc. É produzida pelo Clostridium septicum ( Cl. chauvoei, Cl. feveri) e ataca animais de todas as idades (e todas as espécies de campo), principalmente no tempo quente. Em geral caracteriza-se por tumefações crepitantes dos músculos, especialmente nos quartos traseiros e nas paletas.
O Clostridium septicum produz esporos altamente resistentes, ao calor, frio; dessecação e produtos químicos, de modo que os micróbios podem viver durante muitos anos em um pasto e a doença reaparece por muitos e muitos anos.
As bactérias, em geral, penetram no organismo através de escoriações e pequenos ferimentos produzidos por espinhos ou arame farpado. Como são anaeróbicos, os germes não se multiplicam em presença do ar, razão pela qual raramente penetram por feridas abertas. A morte geralmente ocorre depois de 12 a 36 horas depois do aparecimento dos primeiros sintomas da enfermidade.
SINTOMAS - Começa com uma manqueira similar ao "mal-da-paleta", em virtude de feridas infectadas da pele e dos pés. Há perda de apetite, febre alta, cólicas, respiração acelerada, apatia, dispnéia e os característicos tumores crepitantes (tumefações gasosas), quentes e dolorosas. Da ferida infectada pode sair um líquido avermelhado. Os tumores parecem mais freqüentemente no pescoço, paletas, peito e flancos. O interior da boca apresenta coloração escura.
As tumefações são inicialmente limitadas e dolorosas, podem logo aumentar de extensão. Qando os tumores são pressionados, produzem uma crepitação, como se houvesse areia debaixo da pele, resultante do gás produzido nos tecidos pelos microorganismos. Quando a morte se aproxima, o animal não pode se levantar, apresenta tremores musculares e até fortes conculsões.
Logo após a morte, o corpo do animal se distende com o gás e suas pernas ficam abertas e tesas.
PROFILAXIA - vacinação sistemática. A imunidade produzida pela vacinação com animais de seis meses de idade, recebem proteção suficiente. Os vacinados antes dos seis meses precisam ser vacinados outra vez.
Os cadáveres de animais vitimados devem ser logo queimados e os locais energicamente desinfetados, assim como os materiais que possam transportar material virulento. Os esporos são resistentes e de difícil destruição.
TRATAMENTO - quando é possível o tratamento deve ser feito a base de antibióticos e sulfas. Convém chamar um médico veterinário.

Fonte:
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Editora Chefe

Cachorro morre após ser agredido por funcionário de pet shop em Curitiba

 Uma cadela da raça yorkshire morreu dentro de um pet shop, em Curitiba, após ser agredida por um funcionário. De acordo com o laudo veterinário, a cadela, chamada Mia, teve parada respiratória, parada cardíaca, edema e sangramento na região do crânio. Os donos do animal registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.
"Ele [o funcionário] disse que se sentiu ameaçado porque a cachorrinha iria tentar mordê-lo", contou o técnico em eletrônica Bruno Mazeiro, de 22 anos, que era o dono da cadela há seis anos. Segundo ele, Mia tinha menos de 30 centímetros e pesava 1,5 kg. O funcionário bateu na cabeça da cadela com uma rascadeira, instrumento utilizado para pentear pêlo de animais. "Acidentes acontecem, mas como foi de uma maneira cruel, a gente ficou chateado", lamentou.

O diretor-geral do pet shop, Luciano Mafra, afirmou que demitiu o funcionário logo após o ocorrido. “É um fato que não tem como deixar passar. É inadmissível”, disse ao G1. No entanto, o diretor não permitiu que Bruno visse as imagens do circuito de segurança do estabelecimento. "A gente quer saber a verdade, como aconteceu", afirmou Mazieiro. "Eles são responsáveis por quem contratam", acrescentou.
Mia morreu após ser agredida na cabeça por um funcionário de pet shop  (Foto: Divulgação)

Mafra afirmou que pretendia “não polemizar”. Ele disse que se trata de algo desagradável, e que o estabelecimento compreende o sofrimento do dono do animal. “Só tem que pedir desculpa mil vezes”, disse. Segundo o diretor, o funcionário trabalhava há mais de um ano no local.
Compensação
"Eles devolveram o corpinho dela em um envelope", contou Bruno. Na tentativa de compensar o cliente pela perda, o pet shop deu outro cachorro da mesma raça para Bruno e a noiva, além do enxoval, as vacinas e alimentação. Para receber o animal, Bruno precisou assinar um contrato de adoção e um termo que dizia que, a partir daquele momento, o pet shop não tinha mais pendências. Bruno afirmou que a direção do pet shop não negou nada a ele.

“Até onde entendemos, fizemos o que podíamos na tentativa de sanar problema”, afirmou Mafra.

Investigação
De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o funcionário deve responder criminalmente por maus-tratos, já que há testemunhas do fato. “Quando você deixa um animal no pet shop, supõe que vão cuidar bem”, disse o policial que conversou com a reportagem. Mais detalhes sobre as investigações não foram revelados, mas o pet shop poderá responder em uma possível ação cível. O ex-funcionário do pet shop não foi localizado pelo G1 para comentar o ocorrido.

A sugestão de reportagem foi encaminhada através do VC no G1.

Bibiana Dionísio e Fernando Castro Do G1 PR
Fonte:G1


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vítima de maus-tratos, égua recolhida para tratamento morre em abrigo na Capital

FOTO: Ronaldo Bernardi, Agência RBS



Recolhida no 20 de Setembro para um abrigo da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a égua que foi vítima de maus-tratos no bairro Mario Quintana, zona norte de Porto Alegre, não resistiu e morreu devido a uma septicemia (infecção geral).

Segundo a veterinária Rochele Oliveira, 32 anos, o animal já chegou morto ao abrigo, ainda na tarde de terça-feira.

— Ela teve uma perfuração no reto, que causou a morte por septicemia, e também estava desidratada e anêmica — relata a veterinária.

Debilitada devido ao abandono, a égua caiu em um matagal ainda na segunda-feira e foi espancada por algumas crianças da região, que ainda introduziram um objeto perfurante no reto do animal.

A crueldade emocionou e mobilizou membros da comunidade, que passaram o 20 de Setembro dedicados a tratar e alimentar o equino no Parque Chico Mendes. 

Acostumado a participar de provas campeiras, o auxiliar de serviços gerais Leandro Machado, 21 anos, lamenta a crueldade:

— No Dia do Gaúcho, ver isso é muito triste.

Machado diz que, nesta manhã, ligou para a Brigada Militar, que passou o problema ao Comando Ambiental que, por sua vez, encaminhou a questão à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

— Eles [EPTC] disseram que, em função do desfile, não teriam como vir mover o animal. Enquanto isso, o bicho está aí sofrendo — completa Machado.

A EPTC informou que um agente chegou ao local às 15h. Um veículo foi acionado e removeu o animal para uma área de acolhimento, onde receberá todo o tratamento veterinário necessário.

Já o Comando Ambiental da BM justificou que a EPTC é o órgão responsável pelo recolhimento do animal. O batalhão informou que intervém em caso de crime, quando o autor dos maus-tratos está no local. 




FONTE: ZERO HORA


Para ver o vídeo click no link e entre no site da ZERO HORA.

Opinião: Gente isso é revoltante, como que uma pessoa consegue mau-tratar um ser indefeso?  Um animal espancado por crianças? Onde que está a inocência e docura das crianças? Já se criam uns lixo de pessoas, esse é o retrato da humanidade. Educar uma criança com palmadas é errado, e uma criança fazer isso com um animal é certo? Inocente por inocente qualquer um desses seres são, tanto animal como criança. Não estou defendendo bater em criança, mas será que a educação e respeito ao próximo está sendo colocada na vida moral desses indivíduos? Perguntas sem respostas....talvez nunca teremos....







Alan Izac - Guasqueria




terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de SETEMBRO de 2011

Foto: Carine Chaves
Em homenagem ao dia do Gaúcho, escolhi essa foto tirada no Parque do Gaúcho em Bagé/RS.
Parabéns GAÚCHOS e GAÚCHAS de todas as querências.

HEREFORD


Origem: Sudoeste da Inglaterra, Condado de Hereford. 

Melhoramento no Séc.XVIII, buscou uniformidade no tipo e conformação.

Solo e Clima: média fertilidade, ondulado e temperado;

Características:







segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SHORTHORN




Origem: 
Noroeste da Inglaterra, condados de Northumberland,  Durhan, York e Lincoln;
Primeiros relatos da sua existência no séc. X;
Início do melhoramento 1780.
Solo e Clima: grande fertilidade e temperado.
Características:
Pelagem: vermelha, branca, rosilha,
Não aceita pelos pretos ou baios;
Chifres: finos, curtos, brancos, com postas castanhas; mochos surgiram em 1870 pelo cruzamento de vacas MULLEY
Mucosas: rosadas;
Raça Britânica de maior produção de leite;
Menor rusticidade;
Carne de boa qualidade;
Grande deposição de gordura sobre a carcaça;
Pouco marmoreio;


Abate humanitário: missão inédita vem ao país


Prestes a receber a primeira missão da União Europeia que virá ao Brasil em outubro para avaliar o bem-estar dos animais antes e durante o abate, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento organizará um treinamento específico de terça a quinta-feira, 20 a22 de setembro, em Lins (SP).
O curso preparatório será destinado a 30 fiscais federais agropecuários que atuam em plantas de todo o Brasil. As palestras serão ministradas por técnicos da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA, sigla em inglês). Também serão instrutores profissionais da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura.
Segundo a coordenadora da Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla, os auditores da UE deverão avaliar as condições do país em relação ao abate humanitário dos animais. Outro objetivo da visita será orientar para as novas exigências da legislação de abate e pré-abate européia, que o Brasil deverá atender a partir de 2013.
“Essa missão será a primeira específica para tratar desse tema e as orientações deles vão nortear bastante o nosso trabalho”, salienta.
De acordo com Andrea, o Brasil conta com normas que regulamentam o abate humanitário desde 2000. Os fiscais são capacitados nesse aspecto há dois anos, pois as regras europeias são mais rigorosas e exigem avaliação e monitoramento permanentes, tanto in loco como documental.
Capacitação
Os cursos de capacitação em bem-estar animal e abate humanitário de bovinos, suínos e aves vêm sendo promovidos pelo ministério e pela WSPA desde o início do ano. A próxima etapa ocorrerá em Goiânia (GO), de 27 a 29 de setembro.
O objetivo é formar multiplicadores capacitados para o manejo adequado nas etapas que antecedem o abate dos animais e durante o processo. O treinamento também busca reduzir as perdas econômicas ocasionadas por práticas inadequadas e melhorar a qualidade do produto.
O público-alvo prioritário são fiscais das Superintendências Federais de Agricultura, secretarias estaduais de agricultura, órgãos de extensão rural e agências estaduais de defesa agropecuária. Representantes do setor privado, como profissionais de frigoríficos que atuam nas áreas de inspeção federal, estadual e municipal e de garantia da qualidade, entre outros, também podem participar, assim como instituições de ensino.
O calendário de cursos continua em Salvador (BA) e Belém (PA), de 25 a 27 de outubro; e em Porto Velho (RO), de 8 a 10 de novembro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Beefworld

domingo, 18 de setembro de 2011

Raça Nelore

Foto: http://www.nelore.org.br


A história da raça Nelore começa mil anos antes da era cristã, quando os arianos levaram os animais para o continente indiano.

Nelore é o nome de um distrito da antiga Província de Madras, Estado de Andra, situada na costa oriental da Índia, onde foram embarcados os primeiros animais para o Brasil.
 
A história descreve que a primeira aparição do Nelore no país teria ocorrido em 1868 quando um navio, que se destinava à Inglaterra, ancorou em Salvador com um casal de animais da raça a bordo. Os animais teriam sido comercializados, permanecendo no país.

As duas últimas e significativas importações de reprodutores Nelore aconteceram entre os anos de 1960 e 1962. Nesse período desembarcaram no país, em Fernando de Noronha, onde foram submetidos a quarentena, grandes genearcas como Kavardi, Golias, Rastã, Checurupadu, Godhavari, Padu e Akasamu que são a base formadora das principais linhagens de Nelore.

Hoje, estima-se que o Brasil possui um rebanho com mais de 165 milhões de bovinos de corte e leite criados a pasto, dos quais 80% do gado de corte é Nelore ou anelorado, o que equivale a mais de 100 milhões de cabeças.

A raça Nelore passou por intenso melhoramento genético no Brasil, sendo direcionada quase que exclusivamente à produção de carne, embora na sua origem a raça tenha sido utilizada para a exploração leiteira.

Animais Nelore apresentam estado geral sadio e vigoroso. A ossatura é leve, robusta e forte, com musculatura compacta e bem distribuída. A masculinidade e a feminilidade são acentuadas.

O temperamento é ativo e dócil.
Apresentam pelagem branca ou cinza-clara, sendo que os machos apresentam o pescoço e o cupim normalmente mais escuros. A pele é preta ou escura, solta, fina, flexível, macia e oleosa. Os pêlos são claros, curtos, densos e medulados.
A cabeça tem formato de ataúde, com a cara estreita, arcadas orbitárias não salientes e perfil ligeiramente convexo. A fronte é descarnada, apresentando uma linha média no crânio, no sentido longitudinal, uma depressão alongada (goteira).

O Chanfro é reto, largo e proporcional nos machos. Nas fêmeas, é estreito e delicado. O focinho preto e largo, com as narinas dilatadas e bem afastadas, é outra característica da raça. A boca tem abertura média e lábios firmes.

As orelhas do nelore são curtas, com boa simetria entre as bordas superior e inferior, terminando em ponta de lança, e a face interna do pavilhão deve ser voltada para a frente e apresentar movimentação.

A raça pode ser dividida em animais que apresentam chifres e mochos. Os chifres são de cor escura, firmes, curtos de forma cônica, mais grossos na base, achatados e de seção oval, de superfície rugosa e estrias longitudinais. Nascem para cima, acompanhando o perfil, bem implantados na linha da marrafa, assemelhando-se a dois paus fincados simetricamente no crânio. Com o crescimento, podem dirigir-se para fora, para trás e para cima, ou curvando-se para trás e para baixo.
Nos machos, o pescoço é musculoso e com implantação harmoniosa ao tronco. Nas fêmeas, é delicado. A barbela começa debaixo do maxilar inferior e se estende até o umbigo, sendo mais abundante e pregueada nos machos. O peito dos animais é largo e com boa cobertura muscular.

Outra característica dos zebuínos é o cupim. Ele tem papel fisiológico fundamental, servindo com reserva de energia em situações emergenciais. Nos machos, deve ser bem desenvolvido, apoiando-se sobre o cernelha, Nas fêmeas, deve ser reduzido.

A região dorso-lombar é larga e reta, levemente inclinada, tendendo para a horizontal, harmoniosamente ligada à garupa com boa cobertura muscular.

O Nelore possui ancas bem afastadas e no mesmo nível. A garupa é comprida, larga, ligeiramente inclinada, no mesmo nível e unida ao lombo, sem saliências ou depressões e com boa cobertura de gordura. Sacro não saliente, no mesmo nível das ancas.

A cauda é inserida harmoniosamente, estendendo-se até os jarretes e vassoura preta. O tórax é amplo, largo e profundo. As costelas são compridas e largas, bem arqueadas, afastadas e com espaços intercostais revestidas de músculos e sem depressão atrás das espáduas. O umbigo deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal.
Membros anteriores e posteriores devem apresentar comprimento médio, com ossatura forte e músculos bem desenvolvidos. As coxas e pernas são largas, com boa cobertura muscular, descendo até os jarretes, com calotes bem pronunciados. As pernas devem ser bem aprumadas e afastadas. Os cascos devem ser pretos e bem conformados.
As fêmeas devem ter o úbere de volume pequeno, com o formato das tetas de maneira que facilite a aproximação dos bezerros. A vulva deve possuir conformação e desenvolvimento normais.

Os machos devem possuir a bolsa escrotal fina e bem pigmentada, com os dois testículos bem desenvolvidos. A bainha deve ser proporcional ao desenvolvimento do animal e bem direcionada. O prepúcio deve ser recolhido.
   
O Nelore se adaptou muito bem às condições tropicais brasileiras, por possuir excelente capacidade de aproveitar alimentos grosseiros.

Apresenta resistência natural a parasitas, devido às características de seus pêlos, que impedem ou dificultam a penetração de pequenos insetos na superfície da pele ou que aí tentam se fixar. A pele escura, fina e resistente, dificulta a ação de insetos sugadores, além de produzir secreção oleosa repelente, que se intensifica quando os animais estão expostos ao calor.

O Nelore é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal ser maior em relação ao corpo e por possuir maior número de glândulas sudoríparas. As características de seus pêlos também facilitam o processo de troca com o ambiente. Além disso, o trato digestivo é 10% menor em relação aos europeus. Portanto seu metabolismo é mais baixo e gera menor quantidade de calor. Os machos e as fêmeas apresentam elevada longevidade reprodutiva.

Touros Nelore possuem instinto muito forte de proteção de seu harém de matrizes. As vacas apresentam facilidade de parto, por terem garupa com boa angulosidade, boa abertura pélvica e, principalmente, por produzir bezerros pequenos, o que elimina a incidência de distocia. Outras características das fêmeas são a excelente habilidade materna, oferecendo condições de desenvolvimento aos bezerros até o desmame; instinto de proteção ao bezerro; rusticidade; e baixo custo de manutenção.

Os bezerros Nelore são espertos. Logo após o parto, já procuram as mães para fazer a mamada do colostro, que lhes fornece imunidade nos primeiros 30 dias de vida.

O Nelore é a raça, no Brasil, que possui a carcaça mais próxima dos padrões exigidos pelo mercado, por apresentar porte médio, ossatura fina, leve, porosa e menor proporção de cabeça, patas e vísceras, conferido excelente rendimento nos processos industriais.

A precocidade de terminação garante nas carcaças Nelore distribuição homogênea da cobertura de gordura, sendo esta carcaça muito valorizada no mercado. Além disso, a cobertura evita que, durante o resfriamento, ocorra o encurtamento das fibras pelo frio. A padronização das carcaças Nelore otimiza a estrutura industrial e agrega valor aos cortes.

A carne Nelore tem como principais características o alto teor de sabor e o baixo teor de gordura de marmoreio.
  

Fonte: http://www.nelore.org.br 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Programa de Trainees Brasil Foods BRF 2012

Pré-Requisitos:
  • Formação superior nível bacharelado concluída entre Dezembro de 2009 e Dezembro de 2011 nos cursos Administração, Agronomia, Ciências dos Alimentos, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito, Comunicação, Economia, Engenharias, Estatística, Marketing, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia, Relações Internacionais e Zootecnia.
  • Conhecimento: Inglês fluente. Informática, Pacote Office intermediário a avançado.
  • Candidatos internos e externos.
  • Perfil independente, com disponibilidade para viajar e trabalhar em outras cidades, de pequeno a grande porte.
  • Avaliação do perfil comportamental alinhado com as competências da BRF.
Tempo de Duração: 34 meses
Local da Vaga: Brasil


Mais informações no site: AGROBASE

sábado, 30 de julho de 2011

Procurando emprego em Bagé/RS

 Se alguém souber de alguma vaga para Zootecnista em Bagé/RS por favor me contate.

55 91610308

sábado, 16 de julho de 2011

Japão identifica contaminação de pasto por césio radioativo

Autoridades do Japão identificaram nesta sexta-feira (15/7), na região de Asakawa, centro do país, uma área destinada à alimentação de gado contaminada com césio radioativo. O pasto fica a 65 quilômetros da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, que sofreu vazamentos e explosões radioativas durante o terremoto seguido por tsunami, em 11 de março deste ano.
O nível de contaminação de césio radioativo do pasto estava 73 vezes acima do considerado normal. As autoridades japonesas suspenderam a venda do gado e pasto já foi isolado.
A descoberta ocorreu uma semana depois do anúncio de que a carne bovina, procedente da região de Minamisoma, também no centro do Japão, estava contaminada com elevados níveis de césio radioativo. Na ocasião, especialistas disseram que houve a contaminação por meio da pastagem dada aos animais. A carne de Minamisoma chegou a ser consumida, mas as autoridades japonesas informaram que não havia risco para a saúde se o alimento foi ingerida apenas uma vez.
Desde que houve os acidentes nucleares, o Japão mantém em alerta o consumo de produtos oriundos de determinadas regiões próximas da Usina de Fukushima. 

Fonte: REVISTA GLOBO RURAL

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Peço desculpas

Pessoal peço desculpas por não ter postado mais no blog, mas não estou tendo tempo. Pois estou me detendo no trabalho.... Mas nos finais de semana vou tentar colocar notícias interessantes, nesse primeiro final de semana em Rolim de Moura não consegui. Já começei bem aqui, a internet não quis funcionar. Mas tudo bem, vamo que vamo....

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A contratação

Semaninha agitada essa. De Bagé - RS direto para Lins - SP, para fazer a integração entre os candidatos selecionados. Dois dias de reuniões, palestras, dinâmicas (pagação de micos) entre 35 trainees. Hoje (08/06) recebemos os dados concretos que foram ao todo 3000 candidatos e não como eu havia informado no post anterior. Depois de vários processos seletivos foram escolhidos 35 pessoas recém-formadas, com idade de até 27 anos, todos esses mandados para vários lugares do Brasil. Eu fiquei sabendo que me mandaram para muito longe (Rondônia), pelo motivo de me enquadrar nas características que a empresa precisa naquele lugar. É muito emocionante saber que os anos de faculdade estão dando frutos, saber que uma empresa de grande porte acredita em mim, acreditar que serei capaz de fazer minha função mesmo longe de tudo. Hoje assinei o contrato, estou empregada, vou fazer tudo que for "impossível" para mostrar meu interesse, minha dedicação e mostrar que minha faculdade me deu ensino mais que suficiente para exercer a função. Formada em Santa Maria - RS pela UFSM em ZOOTECNIA para fazer história, começando por RONDÔNIA. 
Eu creio nisso.
Aos que estão torcendo por mim MUITO OBRIGADA!
Aos que não torcem desculpe, mas o SUCESSO vem assim mesmo.
Carine de Vargas Colpo Chaves- Zootecnista

sábado, 4 de junho de 2011

Primeiro emprego como Zootecnista


Depois de passado 10 meses da minha formatura na UFSM, consegui meu primeiro emprego. A angustia começou antes da formatura, sensação que passa a maioria dos formandos. O medo toma conta, o futuro é incerto, a partir do momento que você já tem uma profissão é óbvio que você quer ter um emprego para poder colocar em prática todos os anos dedicados ao curso. Passei no mestrado, e fiquei bem mais aliviada, até que em março recebi a notícia que não receberia a bolsa, a impossibilidade de fazer o mestrado me destruiu, então desisti de tudo, pensei até em arrumar um emprego qualquer que não ligado a Zootecnia. Meu marido e meus pais estiveram comigo todo tempo e viram minha decepção, e sempre me colocaram para cima, dando força. Meu marido sabia que eu nunca seria feliz fazendo qualquer outra coisa que não minha profissão, e foi todo o tempo um companheiro perfeito e paciente, pois meu humor ficou bem ruim com tudo isso. Em março me candidatei a uma vaga e nem esperava que me chamassem, então em abril chamaram para a entrevista, depois da entrevista eu esperei mais de 15 dias sem resposta alguma, nem sim e nem não, quando achei que já tinham fechado a seleção me chamaram para outra entrevista, então lá fui eu. A resposta dessa entrevista deveria vir em 4 dias, mas demorou mais, mas veio. Resumindo fui chamada depois de 3 seleções com mais de 2000 candidatos, a proposta veio para mudança do Estado do Rio Grande do Sul para Rondônia, eu aceitei. Agora estou me preparando, me despedindo dos mais chegados aqui e daqui uma semana estou em Rondônia no meu primeiro emprego. Estou feliz, mas apreensiva, pois é tudo novo, e me dá um aperto no coração em saber que meu marido fica aqui, mas eu sei que ele me apóia, pois sabe que agora uma experiência como essa vai valer muito. Vou fazer de tudo para ser vista como uma ótima profissional, e a partir daí ser reconhecida como uma Zootecnista de respeito.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Suplementação de fêmeas na gestação pode influenciar negativamente no desempenho produtivo da 2ª geração de cordeiros

A programação do desempenho produtivo do cordeiro desde a fase embrionária é um dos principais objetos de estudo do Centro Internacional de Pesquisa em Ovinos (Sheep International Research Centre) da Massey University liderado pelo professor Hugh Blair e em conjunto com o Centro Nacional de Pesquisa em Crescimento e Desenvolvimento (National Research Centre for Growth and Development) e a Beef + Lamb NZ da Nova Zelândia. O projeto é focado nos efeitos da alimentação, da idade da matriz, da genética e do estresse sobre o crescimento e desenvolvimento pré e pós-natal do cordeiro. Há ainda preocupação em enfatizar economicamente o objetivo deste estudo porém sob a ótica da compreensão biológica do sistema.
Leia mais sobre o artigo no site: FARMAPOINT

quinta-feira, 5 de maio de 2011

SP: Preços agrícolas caem 0,61% em abril, após nove meses de alta

retidaro do site: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, fechou abril em queda de 0,61%. É o primeiro recuo mensal desde julho de 2010, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O índice de preços dos produtos de origem animal apresentou a maior queda (1,06%), enquanto o índice de preços dos produtos de origem vegetal registrou variação negativa de 0,42%.
Porém, no acumulado de 12 meses, os três índices ficaram positivos, ou seja, o índice geral aumentou 26,16%; o índice de produtos vegetais, 26,77%; e o índice de produtos animais, 23,32%.
Na variação mensal, oito produtos apresentaram elevação de preços (quatro de origem vegetal e quatro de origem animal) num total de 18 produtos considerados. Isto revela "realidade de inversão baixista dos preços agropecuários no começo do segundo trimestre do ano, com os resultados parciais da colheita da principal safra nacional", dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez (lhperez@iea.sp.gov.br), Danton Leonel de Camargo Bini (danton@iea.sp.gov.br), Eder Pinatti (pinatti@iea.sp.gov.br), José Alberto Angelo (alberto@iea.sp.gov.br) e José Sidnei Gonçalves (sydy@iea.sp.gov.br).
As quedas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate para mesa (23,78%); da laranja para mesa (21,85%); da carne de frango (11,33%); do feijão (6,26%) e da laranja para indústria (4,80%).
A entrada da safra paulista da laranja (2011/12) tem ofertado em excesso frutas abaixo do ponto ideal de maturação, o que diminuiu o preço recebido pelos seus produtores em abril, observam os analistas do IEA. "No caso específico da laranja para indústria, os contratos de integração firmados ocasionam variações de seus preços com amplitudes menores que as do mercado spot da laranja para mesa."
A normalidade da oferta de tomate nas principais regiões produtoras para este período do ano teve como efeito a queda dos preços desse produto perecível. No caso da carne de frango, a boa oferta frente à demanda estabilizada reflete a queda nas cotações das aves, explicam os pesquisadores. "Além de frango no mercado spot, animais oriundos de integrações continuaram apresentando excedentes nos corredores de abate, o que movimentou para baixo os preços recebidos pelos criadores."
Quanto ao feijão, duas ocorrências simultâneas explicam os maiores preços, dizem os técnicos do IEA. A primeira diz respeito à colocação no mercado de produtos estocados, esperando a continuidade de maiores elevações. Como o feijão "velho" perde mercado na presença de feijão "novo", a proximidade da safra das secas empurra os preços para baixo. Na segunda ocorrência, a própria entrada da produção dos plantios "do cedo" (dos que anteciparam a safra da seca) impacta os preços para baixo.
As altas mais significativas foram verificadas nos preços da banana nanica (35,68%), do amendoim (15,07%), dos ovos (8,31%), do trigo (7,99%) e do leite C (5,14%).
A banana nanica, cujos preços estavam muito baixos em março, mostra variação dentro do padrão sazonal, com aumento derivado da menor oferta (cachos demoram mais para formar com a redução da temperatura média e das chuvas) e do incremento de consumo típico do outono. Já as perdas na colheita do amendoim, resultando em safra menor, somadas à proximidade das festas juninas quando o consumo aumenta, vem produzindo o efeito de elevação dos preços.
No mercado de ovos, verifica-se menor oferta "num ajuste desproporcional em decorrência da conjuntura anterior de preços baixos, associada à pressão de demanda da agroindústria de massas alimentícias e de panificação e ao período de quaresma, quando há crescimento do consumo desse produto". Já a elevação dos preços internacionais do trigo, acima dos movimentos do câmbio, segue a escalada dos preços das commodities, numa realidade em que o Brasil importa produto para seu abastecimento, observam os analistas.
Por fim, a proximidade do inverno, com as primeiras manifestações do frio no outono, já sinaliza redução na oferta do leite C, gerando expectativa de elevação dos preços também pressionados pela demanda.  Mesma tendência é apontada para o Leite B.
Período de um ano
Nos últimos 12 meses, os preços agropecuários mostram tendência crescente, com pequeno arrefecimento em abril de 2011, tanto para os produtos animais quanto para os vegetais, dizem os pesquisadores do IEA. "Quando se exclui do cálculo a cana-de-açúcar, os preços agropecuários apresentam alta ainda maior (33,93%) dado o incremento superior verificado nos demais produtos vegetais (43,44%)."
Assim, os preços agropecuários evoluíram em percentuais muito superiores aos dos indicadores da inflação brasileira, dizem os especialistas. Isto é "resultado da pressão de demanda derivada do crescimento da massa salarial e da conjuntura altista de importantes preços internacionais. Os maiores preços agropecuários internos, ao derivarem diretamente da demanda, ainda se mantêm muito mais elevados que no ano anterior, ou seja, a queda mensal significa que os preços agropecuários deixaram de subir, mas não reverteu o padrão de patamar elevado em relação ao ano anterior".
As altas de preços mais relevantes são praticamente todas derivadas da conjuntura internacional de preços mais elevados, associada à pressão de demanda interna pelo crescimento da massa salarial. Os destaques são o café (88,29%); o milho (72,58%); a laranja para indústria (70,95%); o trigo (30,33%); a soja (29,12%); a carne de frango (27,43%); e a cana-de-açúcar (15,18%).
Mas um grupo de produtos reflete a pressão da demanda interna, mesmo que alguns desses produtos guardem relação com os preços internacionais de substitutos ou correspondam a mercados complementares. São eles a carne bovina (25,63%); a laranja para mesa (28,16%); os ovos (33,94%), e o amendoim (16,43%).
Por fim, há um conjunto de produtos cuja oferta conjuntural interna foi elevada, fazendo os preços praticamente se mantivessem ou se verificassem pequenas quedas, como os casos da carne suína (-0,55%) e do leite B (-1,14%). A análise do IEA aponta ainda produtos cujas condições de oferta produziram preços ainda mais baixos do que os do mesmo período do ano passado. São eles o arroz (-18,72%), o feijão (-28,55%), a banana nanica (-10,03%), o tomate para mesa (-5,63%) e o leite C (-4,44%).
De maneira geral, os preços agropecuários deram uma trégua no movimento de alta que  persistia  desde meados do ano anterior, concluem os pesquisadores do IEA. "Contudo, ainda se mostra cedo para comemorar, uma vez que os chamados produtos sazonais da alimentação caminham para a entressafra como o leite. Noutras palavras, os preços agropecuários realizaram processo de acomodação em abril, e para manterem essa perspectiva se mostra relevante a entrada da safra da cana (açúcar e álcool) e da laranja, ambos com pesos significativos nos índices."
Fonte: Secr. de Agr. de SP

Código Florestal: Nova legislação será um grande acordo, diz Rossi

 Retirado do site: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, informou nesta quarta, dia 4, que o adiamento da votação do relatório que modifica o atual Código Florestal Brasileiro beneficiou a agricultura do Brasil. Para ele, a proposta está em vias de se tornar “um grande acordo”, protegendo a agricultura e o agricultor, não permitindo que ele seja penalizado.

– Sabemos que o agricultor está inseguro. As interpretações estapafúrdias do Código vigente, por diferentes autoridades, acabam prejudicando o agricultor. Nós trabalhamos muito para criar um consenso que garanta a segurança jurídica. Temos que proteger esses produtores. Isso já foi conseguido, porém faltava um pouco, um novo empuxe para que nós conseguíssemos uma unanimidade – relata.

Rossi garantiu que na terça, dia 10, sobre qualquer hipótese haverá votação de um projeto de consenso.

– O acordo foi feito para votação na terça, isso envolveu todas as instâncias políticas da base do governo, o líder do governo, o relator e os ministros que estão envolvidos.
Fonte: Canal Rural

sábado, 30 de abril de 2011

Porto de Paranaguá não acompanha crescimento do campo


A safra de grãos está chegando ao fim no Paraná. Segundo o último levantamento da Secretaria de Agricultura do estado, 98% da soja e 81% do milho já foram colhidos. Mais da metade do volume produzido deve ir para o mercado externo, mas as exportações esbarram nos problemas estruturais do Porto de Paranaguá.

Na propriedade de Marco Bruschi em Maringá, norte do Paraná, o milho safrinha está crescendo. Na área de 300 hectares, o agricultor colheu mais de 900 toneladas de soja. A saca está saindo por cerca de R$ 40, mas esse valor poderia ser maior se não fosse o alto custo do frete.

O frete caro não se deve só às condições das estradas. A demora para descarregar a produção no Porto também eleva o custo. Falta estrutura para lidar com o volume das exportações.

Enquanto a produção no campo aumenta e o estado bate mais um recorde da safra de grãos, em Paranaguá são muitos os desafios para que o Porto acompanhe o crescimento e volte a ser o principal ponto de exportações de grãos do país.

Nos três primeiros meses do ano, 1,140 milhão de toneladas de grãos saíram do país pelo Porto de Paranaguá, quase 6% a mais que no mesmo período de 2010.

Com todo esse movimento, caminhões chegam a ficar dias na fila e alguns navios, demoraram quase um mês para conseguir atracar.

Segundo a Superintendência dos Portos do Paraná existem projetos de melhorias para solucionar os problemas. O impedimento é a liberação da licença ambiental para que obras comecem. Não há previsão de quando isso deva ocorrer.
Fonte: Globo Rural

Agricultura deve reduzir emissões de carbono


A redução das Emissões de carbono na agricultura brasileira é um grande desafio que, para ser enfrentado, precisa de uma liberação de recursos mais rápida, na opinião do secretário de Mudanças Climáticas e qualidade ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Assad. Na IV Conferência Regional sobre Mudanças Globais, em
São Paulo, ontem, Assad admitiu que o governo precisa diminuir a burocracia para dar mais agilidade às ações sobre o tema.
Pesquisador da Embrapa que conduziu um dos maiores estudos sobre Aquecimento Global e produção agrícola do país, Assad assumiu o cargo no ministério há 15 dias. Segundo ele, uma agricultura mais eficiente, com menos emissão de carbono, significará a possibilidade de haver uma maior oferta de alimentos por uma menor unidade de área.
- Temos que ter uma agricultura que ande paralela à economia verde e isso implica em menos emissão - disse Assad. - Se as Emissões continuarem aumentando do jeito
que estão, não só no Brasil, mas no mundo todo, a ameaça continua.
Segundo ele, o governo tem agido para reduzir as Emissões, mas este é um desafio grande.
- Estamos atacando prioritariamente a redução de Emissões, com uma série de planos que o governo tem para reduzir estas Emissões na agricultura, na indústria, no
transporte - disse. - Planos existem e já estão em andamento. Mas a gente tem que agilizar um pouco mais a liberação dos recursos.
O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, foi lançado em junho de 2010 e prevê R$2 bilhões para incentivar a redução de Emissões de CO2 na agricultura.
Fonte: O Globo

Silagem de cana-de-açúcar como alimento para bovinos na época da seca

 
A silagem de cana-de-açúcar é uma das alternativas para alimentar o gado bovino na época das secas, quando os pastos ficam altamente prejudicados, em volume de alimento e em qualidade nutritiva. No Centro-Sul do Brasil traz a vantagem adicional de a safra de cana coincidir, grosso modo, com a época das secas.

Muitos pecuaristas utilizam a cana fornecida diretamente ao gado, picada logo após a colheita. Mas a silagem de cana traz algumas vantagens, como a concentração de todas as operações (corte, picagem, transporte) em poucos dias, com melhor eficiência de colheita e manejo dos canaviais e dos rebanhos. A silagem é feita também quando ocorrem sobras nos canaviais ao final da safra, sendo também indicada como solução de emergência na ocorrência de incêndios e geadas, para evitar a perda total da forragem.

Um aspecto que dificulta a silagem de cana, mas que pode ser solucionado adotando técnicas e manejo adequados, é o fato de fermentar intensamente, devido à atividade de leveduras que utilizam os açúcares para seu crescimento, produzindo etanol (álcool). O teor de etanol em silagens de cana pode chegar a 23%, acarretando perdas de até 30% da matéria seca durante a fermentação, com grande redução no valor nutritivo da silagem. Desta forma, para que a produção de silagem de cana-de-açúcar seja viável, é fundamental o uso de aditivos capazes de controlar a fermentação alcoólica nestas silagens.

Diversos aditivos têm sido avaliados com vistas ao controle da fermentação alcoólica em silagens de cana-de-açúcar. Entre os mais estudados estão a ureia, os inoculantes bacterianos e a cal virgem micro pulverizada. Resultados da pesquisa indicam que silagens de cana-de-açúcar aditivadas podem ser utilizadas sem problemas na alimentação de vacas leiterias, bovinos de corte e ovinos, permitindo bons índices de desempenho dos animais. O custo adicional que os aditivos representam são altamente compensados pelo menor custo da silagem em si, quando comparada com a silagem de milho, por exemplo.

Saiba mais sobre o tema desta semana, ouvindo o Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Fonte: Embrapa Informação Tecnológica