Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Vendas de produtos rastreados estão em alta

As grandes redes de varejo no Brasil estão ampliando a oferta de produtos rastreados que podem ser "acompanhados" em seus websites pelos clientes. Coincidência ou não, as vendas desses produtos estão em alta.

Primeiro foram as carnes nobres da marca própria do Pão-de-Açúcar. Depois, carnes e peixes do Walmart. Agora é a vez do Carrefour abrir ao consumidor brasileiro informações sobre a procedência de parte das suas carnes bovina, suína, de frango e camarões. A partir de hoje, o cliente da rede francesa poderá acessar pela internet, através de um número de identificação do produto, dados como local e nome da propriedade de onde veio o animal, data de abate e a identificação do veterinário que cadastrou o lote.

O Carrefour era a última grande rede varejista que ainda não tinha uma ferramenta para dar transparência à cadeia produtiva da carne. E as ações não foram a troco de nada: essas mesmas redes estão na mira do Ministério Público Federal do Pará e Greenpeace por contribuir com a derrubada da Amazônia ao comprarem bois de áreas desmatadas.

Até pouco tempo reticente em falar sobre o assunto, o varejo passou a adotar uma postura pró-ativa e fala com desenvoltura sobre sustentabilidade na cadeia produtiva. "Não se trata de correr atrás da concorrência. Todos ganham quando a empresa disponibiliza o rastreamento ao consumidor", diz Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart Brasil. "Esse é um processo que a gente tem que conduzir, mesmo que o consumidor não veja [as ações] no começo".

De modo geral, as empresas verificaram altas nas vendas dos produtos com informações abertas. Mas é impossível atribuir isso exclusivamente à rastreabilidade. Além de ampliar o portfólio, os varejistas afirmam que pretendem melhorar a qualidade da informação disponível. O raciocínio é que, para o consumidor comum, seja mais interessante saber sobre o modo de produção ou forma de abate. Ou ainda detalhes ambientais da propriedade rural.

Se o varejo avança nessas tecnologias, a indústria começa a perceber as vantagens da rastreabilidade. Neste mês, a multinacional sueca de embalagens Tetra Pak e a cooperativa catarinense Aurora lançaram o primeiro leite longa vida com rastreabilidade no mundo. Com a rastreabilidade do leite será possível saber a origem do produto envasado, embalagem a embalagem, desde a cooperativa onde a matéria-prima foi recebida até a industrialização. A Aurora é a primeira cliente da Tetra Pak, mas a companhia de embalagens já negocia a venda do sistema para outras empresas.

A matéria é de Bettina Barros, publicada no jornal Valor Econômico
Retirada do site: http://www.suino.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=sepxh2ccUzI=

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Carne leva inflação à maior alta em cinco anos

Com reajuste de 10,67%, produto foi responsável por quase um terço do IPCA de novembro - que ficou em 0,83%, maior taxa desde abril de 2005

A inflação de novembro foi a mais alta em cinco anos e sete meses. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza as metas perseguidas pelo Banco Central, os preços subiram em média 0,83% no mês passado, após subir 0,75% em outubro. A última vez em que uma leitura mensal apresentou taxa tão alta foi em abril de 2005 (0,87%).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos ficaram 2,22% mais caros e responderam por 61% do índice mensal. A maior pressão veio das carnes, cujos preços subiram 10,67% no mês, respondendo por 30% do índice cheio de inflação. Desde o início do ano, o produto acumula aumento de 26,79% no país. "O IPCA segue bastante os alimentos. Eles tiveram aumento e pressionaram o índice, que só deve se normalizar em fevereiro", destaca a gerente de pesquisa do IBGE, Irene Machado.

Por trás da pressão dos alimentos está o clima e a maior demanda mundial, sobretudo de países emergentes. A estiagem atingiu muitas regiões e obrigou pecuaristas a optar pela criação confinada de gado, sistema com custo maior que habitual. A seca, que também afetou plantações de trigo na Rússia, fez o preço do grão e de outras commodities agrícolas dispararem.

"A alimentação é suscetível ao clima. Por exemplo, seca e chuva fazem com que o pasto não esteja bom e seja necessário confinar o animal, o que encarece o processo. Além disso, muitas fêmeas foram abatidas em 2005 e 2006, fato que diminuiu a oferta do produto", explica Irene. "A carne foi a vilã do mês e possivelmente será a vilã do ano", complementa.

Outros itens do grupo alimentação que tiveram altas expressivas no ano foram o leite (17,0,4%), o feijão carioca (95,85%) e a refeição fora de casa (8,47%) - os reajustes desta última foram consequência, também, do impacto do reajuste real do salário mínimo, que pressiona os custos de restaurantes. Também exerceram forte influência no acumulado do ano as despesas com empregado doméstico, que subiram 11,02%, e colégios (6,64%).

De acordo com a gerente de pesquisa do IBGE, o IPCA só não foi maior por causa dos transportes, que funcionaram como "âncora" dos preços. De janeiro a novembro, houve aumento de 2,11% nesse grupo - que inclui combustíveis -, a segunda menor taxa entre as nove categorias de despesas analisadas.

Churrascaria

Reagindo ao encarecimento da carne, algumas churrascarias de Curitiba aumentaram o preço do rodízio, ou planejam reajustes para o início de 2011. Segundo os proprietários, a prioridade é manter a qualidade da matéria-prima, o que significa repassar parte do aumento aos consumidores.

O cardápio da churrascaria Batuira sofreu reajustes de preços. Segundo o dono do estabelecimento, Antônio Carlos Furlan da Silva, que também é proprietário de um açougue, o repasse foi inevitável. "Eu ainda consigo preço menor por causa do açougue. Mesmo assim, a carne está bem cara e o aumento nos preços foi necessário para manter a qualidade do produto e do atendimento."

Na churrascaria Jardins Grill, os preços do almoço e do jantar foram reajustados. "Apesar de exigirmos parceria dos frigoríficos, tentando bons preços agora, já que compramos deles o ano todo, não tivemos como segurar os preços", explica o gerente do estabelecimento, Elair Antônio de Oliveira.

Ele ainda reclama da dificuldade de encontrar "carne gorda" no mercado, principalmente picanha e alcatra. O resultado é que alguns consumidores estão reclamando. "Os frigoríficos não estão dando conta. Assim, estamos buscando outros fornecedores. Quando não é possível, resta explicar a situação ao cliente", afirma Oliveira.

Segundo o proprietário da churrascaria Devon´s Grill, Augusto Santos, a situação fica ainda mais complicada em dezembro, mês de muitos eventos. Mesmo assim, ele optou por não aumentar o preço do rodízio - decisão que pode ser revista em janeiro. "O negócio é tentar prazo e parceria com os frigoríficos. O problema é que existe monopólio no setor. O jeito é sentar e negociar, tentar ganhar no cansaço", diz.

Fonte:Gazeta do Povo retirado do site da Carne http://www.sitedacarne.com.br/MercadoNoticia.aspx?codigoNot=irYWOD2ZwTk=&title=CARNE+LEVA+INFLACAO+A+MAIOR+ALTA+EM+CINCO+ANOS

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Senado aprova criação do Conselho Federal de Zootecnia


Foi aprovado dia 10 de novembro de 2010, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o projeto de lei que cria o Conselho Federal de Zootecnia bem como os conselhos regionais. O objetivo das instituições será fiscalizar o exercício da profissão regulamentada por lei federal.

Por conter “um vício de inconstitucionalidade” uma vez que não cabe ao Congresso e sim ao Executivo criar autarquias e conselhos, o relator Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou emenda de redação que autoriza o presidente a criar esses conselhos.

A matéria vai agora à sanção presidencial. No seu parecer, o relator destacou que existe atualmente 104 cursos de zootecnia no país que já formou 20 mil profissionais. Hoje, o exercício da profissão é fiscalizado pelos conselhos nacional e regionais de medicina veterinária.

Fonte: http://www.douranews.com.br/brasil/item/2702-senado-aprova-cria%C3%A7%C3%A3o-do-conselho-federal-de-zootecnia

Os caminhos do pescado

O Canal Rural Na Estrada mostra os caminhos e o transporte do pescado no Brasil. A equipe esteve em Minas Gerais, onde peixe chega congelado, acompanhou as indas e vindas do produto pela costa brasileira e os problemas em um dos principais polos de pesca artesanal do país. O programa termina na Bahia, com uma deliciosa moqueca feita com peixe do litoral catarinense.

Acesse o site: http://wp.canalrural.com.br/naestrada/2010/12/05/os-caminhos-e-a-distribuicao-do-pescado-no-brasil/

RadioSul.net

Vai aí para os blogueiros de plantão uma dica para ouvir música de qualidade, música nativista do RS, a verdadeira tradição gaúcha transcrita em verso. Estou falando da RADIOSUL.net "Regional por Excelência".
Para quem conhece ou não o som que move este Estado tão lindo está aí o site:
http://www.radiosul.net/

Voltando

Olá pessoal!!!
Pensaram que tinha abandonado o blog? Pois, não abandonei.... Depois de agosto, da formatura, fui trabalhar na campanha (como chamam aqui no RS) para meu pai, e estava completamente fora do mundo tecnológico. Também estava estudando para a prova de mestrado. Agora estou de volta, vou fazer o possível e impossível para trazer artigos, notícias, curiosidades sobre o mundo da produção animal.