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segunda-feira, 12 de abril de 2010

União Europeia aprova controle do Brasil sobre bovinos, mas veta exportação de suínos


(10/03/2010) Da Redação, com informações da Agência EFE
A Comissão Europeia disse nesta terça-feira (10/03) que o Brasil impõe controles satisfatórios sobre a produção de carne bovina, mas não o faz em relação à carne suína. Por causa disso, o Brasil continuará sem poder exportar carne suína e derivados para a União Europeia (UE).

O Executivo comunitário publicou os relatórios das últimas inspeções que o Escritório Veterinário Europeu fez no Brasil. Uma delas foi para examinar as medidas brasileiras contra a febre aftosa no gado bovino e a outra, para avaliar a vigilância no setor da carne suína.

Líder mundial no comércio de carne bovina, o Brasil é o maior abastecedor deste tipo de carne para a UE, com 117.605 exportadas, segundo dados de 2009. Por outro lado, o Brasil não vende atualmente carne de porco aos 27 países da UE por utilizar nas rações a ractopamina, substância que promove o crescimento e que é proibida no bloco europeu.

Há dois anos, depois da campanha de alguns deputados britânicos e irlandeses - motivados por seus criadores de gado -, as exportações de carne bovina do Brasil para a UE sofreram restrições. Após as últimas inspeções, efetuadas em outubro passado, a Comissão Europeia concluiu que, em geral, as autoridades brasileiras estão dando a importância adequada à erradicação e ao controle da febre aftosa e que a cobertura da vacinação dos animais é boa.

A Comissão disse ter detectado algumas 'carências' no controle da aftosa, mas que essas deficiências não representam riscos para as exportações de carne bovina para a UE. O Brasil só pode exportar carne bovina para o mercado comunitário que proceda de uma lista de estabelecimentos autorizados.

O caso da carne suína é diferente. Segundo a última inspeção da Comissão Europeia, o sistema de vigilância destes produtos não é suficiente. Em sua missão, os especialistas comunitários detectaram deficiências em aspectos como a identificação dos porcos e seu acompanhamento em todas as fases da cadeia alimentícia, como nos matadouros.

A Comissão aponta que, mesmo que os controles sanitários sejam bons, em geral, isso não é suficiente porque o Brasil não pode assegurar que suas exportações de carne suína fresca procedem de porcos que não consumiram ractopamina. Bruxelas insiste que o Brasil não terá autorização para exportar sua carne suína para a UE até que a Comissão Europeia confirme uma aplicação 'satisfatória' de um plano de ação por parte das autoridades do país que dê garantias suficientes nesse sentido.
fonte: Revista On-line Globo Rural

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