Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quarta-feira, 30 de março de 2011

terça-feira, 29 de março de 2011

Argentina precisa de 7 anos para recuperar rebanho bovino

 Retirado do site: http://www.nelore.org.br

 Imagem retirada do site: http://giseleteixeira.wordpress.com
A Argentina vai levar sete anos para recuperar o estoque do rebanho bovino que tinha em 2006, quando o governo decidiu restringir as exportações de carne e interferir no mercado. O diagnóstico foi feito pela Confederação de Associações Rurais da Terceira Zona (Cartez), mediante uma pesquisa.
Segundo o presidente da instituição, Néstor Roulet, até 2018 haverá um crescimento de 3% do estoque de fêmeas em idade reprodutiva e um aumento do índice de desmame de 1% anual. "Para conseguir um aumento no estoque bovino é necessário ter mais ventres e, consequentemente, um incremento na produção de bezerros", ressaltou.
A pesquisa afirmou que o rebanho atual é de 47,7 milhões de cabeças. Desse total, 20,5 milhões são fêmeas em idade reprodutiva, que poderiam parir 12,3 milhões de bezerros. A projeção é de chegar ao final de 2017 com um rebanho de 57 milhões de cabeças. A análise parte de duas premissas básicas, segundo detalhou: manter os níveis atuais de consumo e de exportações. "O consumo tem que ser o mesmo até lá, porque a oferta não vai aumentar e vamos continuar exportando 300 mil toneladas por ano, 50% menos que em anos anteriores", disse Roulet.
Dados do Ministério de Agricultura mostram números melhores que os da Cartez, já que a redução do rebanho teria sido de 18%, passando de 60,1 milhões para 48,2 milhões de cabeças. O levantamento oficial foi feito com base na última campanha de vacinação contra a febre aftosa, no ano passado, comparada com a de 2006. A diferença entre os números, no entanto, não impede que os maiores preços, menor consumo e menos oferta de trabalho no setor persistam nos próximos anos, segundo a Cartez.
A instituição também colocou em dúvida o início da recuperação do setor, no ano passado, já que entre a primeira e a segunda campanha de vacinação o rebanho perdeu cerca de 500 mil cabeças. Em 2010, de acordo com a indústria, o abate atingiu 11,8 milhões de cabeças e a produção de carne chegou a 2,61 milhões de toneladas. No ano anterior, esses volumes foram superiores devido ao forte abate de fêmeas, chegando a 16,3 milhões de cabeças e 3,4 milhões de toneladas, respectivamente.
A situação provocou um aumento de 120% no preço ao consumidor, desde o final de 2009 até a data atual. Com isso, o consumo per capita anual caiu de 70 para 58 quilos em 2010. O estudo da Cartez ponderou que no ano passado a participação de fêmeas em idade reprodutiva baixou de 47%, de 2009, para 42,7%, mas o considerou ainda elevado.
Uma das explicações para o grande volume de abate de fêmeas é a fragmentação do setor: são 210 mil criadores de gado em todo o país, dos quais 95% possuem menos de mil cabeças. Aproveitando os elevados preços, muitos preferiram continuar vendendo as fêmeas para sair do negócio e passar para cultivos mais rentáveis e imediatos, como a soja.
Fonte: G1

segunda-feira, 28 de março de 2011

Embrapa sugere ampliar discussão sobre a pesca do dourado

Editor Responsável: Josemil Arruda
 
Guilherme Mourão
 
Dourado nada entre piraputangas em rio sul-mato-grossense
A convite da Acert (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo), a Embrapa Pantanal acompanhou uma reunião sobre a limitação da pesca do dourado em rios da BAP (Bacia do Alto Paraguai). Por meio dessa associação, o setor turístico pesqueiro municipal está sugerindo que a pesca do dourado seja praticada na modalidade pesque e solte, pois sente uma diminuição da ocorrência da espécie na região.

O pesquisador Agostinho Castella, que acompanhou a discussão, mencionou que a espécie é um dos principais atrativos da pesca amadora na região e também uma espécie importante para a pesca profissional. Sugeriu que a proposta da Acert seja levada ao Conpesca/MS (Conselho Estadual da Pesca), órgão assessor da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), que constitui um fórum com todos os atores da pesca de Mato Grosso do Sul, onde a questão poderá ser debatida e considerada sob os diferentes pontos de vista dos usuários.

“Seria uma oportunidade para retomar as atividades do Conpesca/MS, onde todos os atores poderão se manifestar e contribuir a tomada de decisão”, disse o pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O mandato dos últimos conselheiros venceu e ainda não houve uma convocação por parte do governo do Estado para que seja providenciada a nova composição.

Na Argentina e no Paraguai, a pesca do dourado foi proibida, praticando-se somente o pesque e solte. Em Mato Grosso do Sul, trata-se de um peixe de alto valor de revenda, principalmente para os pescadores profissionais artesanais. “Para eles é um peixe importante. Se deixarem de pescar, que compensação vão ter?”, questiona Agostinho, reforçando a necessidade de debater a questão no Compesca/MS.

O pesquisador lembra também que é preciso aprofundar os estudos relacionados ao pesque e solte do dourado, pois há indícios de que a mortalidade seja alta após a devolução do peixe ao rio, e que a proteção à espécie seria parcial.

“Com base em dados já coletados, vamos apresentar até meados do ano os resultados de estudos sobre crescimento e avaliação do nível de exploração do estoque e, com base nos dados do SCPesca/MS, vamos avaliar o rendimento da pesca do dourado, a fim de contribuir com informações para as tomadas de decisões”, afirmou Agostinho.

 

quinta-feira, 17 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Demanda crescente e baixa oferta elevam preços dos ovinos no país

Retirado do site: http://www.canalrural.com.br

A comercialização de ovinos está reduzida no país por causa da baixa oferta de animais. No entanto, a procura pela carne e pela lã é crescente, o que pressiona os preços para cima.

Segundo a Emater, o valor médio do quilo do cordeiro para abate é de R$ 3,72. Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Schwab, a produção está estagnada e a oferta não consegue atender a demanda.

— Existe uma procura. Existe esta demanda pela carne, mas a oferta continua a mesma. Nosso rebanho, de dez anos para cá, continua nas mesmas 16 milhões de cabeças. É muito pouco para esta necessidade de consumo do brasileiro — salienta.

Schwab ressalta que no mercado paulista o preço é maior, ficando em torno de R$ 4,50. Ele informa que o consumo per capta da carne de cordeiro no país é de 400g por habitante. A meta é chegar a 2,5kg. Para alcançar este objetivo, o presidente da Arco acredita ser necessário que o plantel de ovinos atinja 50 milhões de cabeças.

Fonte: RÁDIO GAÚCHA

segunda-feira, 14 de março de 2011

Embrapa e Bellman lançam software para planejamento da produção de bovinos de corte

O sistema, que incorpora conhecimentos avançados e inovadores em pesquisas nas áreas de produção animal e modelagem matemática, foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com as empresas AgroSol e Bellman Nutrição Animal.

A tecnologia oferece recursos para simulação e prognóstico de desempenho da produção, comparação do efeito de mudanças gerenciais e adoção de tecnologias, além da otimização de dietas. Também possui uma série de bibliotecas de dados, modelos matemáticos de processos biológicos e aplicativos auxiliares que facilitam as análises do sistema de produção.

“É um sistema versátil que permite que as análises complementares não incorporadas ao programa possam ser realizadas facilmente”, explica o pesquisador Luís Gustavo Barioni da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP). Para isso, o Invernada possibilita a exportação de dados para planilhas eletrônicas, pacotes estatísticos e softwares diversos.

“O que ele faz é colocar, nas pontas dos dedos do usuário, um monte de informação técnica e científica complicada, sendo um excelente transferidor de tecnologia, colaborando também no direcionamento da pesquisa”, troca em miúdos o pesquisador Sérgio Raposo da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande).

Segundo Raposo, “se o programa sempre superestima o ganho em pastagem, por exemplo, pode ser porque o gasto extra de energia por pastejo dos animais não esteja sendo adequadamente atribuído e, assim, indica que precisamos desenvolver estudos para tentar medir isso”.

Com relação à simulação e prognóstico de desempenho, o sistema faz análises do balanço hídrico do solo, crescimento e composição fracional da pastagem (folha, haste e material morto), pastejo seletivo, ingestão de matéria seca, crescimento e composição corporal dos animais.

Por meio de modelos matemáticos, o software estima, de forma realista, o efeito de modificações ocorridas em diversas variáveis sob controle gerencial sobre o desempenho do sistema de produção. O impacto de alterações em variáveis como clima e preços de alimentos, por exemplo, também poderá ser estimado. O usuário pode calcular, ainda, o efeito de mudanças nas datas de compra e venda de animais em um sistema pastoril.


 Retirado do site: http://www.iepec.com

O Invernada incorpora otimizadores de dietas para apoio à decisão em sistemas de produção de bovinos de corte, permitindo formulação de custo mínimo da matéria seca e de lucro máximo (mínimo custo de produção). O software é um dos resultados do projeto de pesquisa Avisar (Avaliação dos impactos ambientais, econômicos e sociais dos sistemas de produção de bovinos de corte no Cerrado, na Amazônia e no Pantanal) desenvolvido por uma equipe de mais de cem pesquisadores, de 18 instituições.

O diretor de produto da Bellman, Marco Balsalobre, destaca o papel do Invernada nas tomadas de decisão do dia a dia e nas definições dos sistemas de produção, o que permite associar a melhor produtividade animal à maior rentabilidade do negócio.

“Com o software, é possível verificar o efeito da suplementação proteica e proteica-energética nos diferentes períodos do ano, tanto no desempenho dos animais como no efeito do aumento de lotação animal nas pastagens, e permite a simulação de dietas de maior rentabilidade e a avaliação do efeito de adubações nitrogenadas e, tudo isso, para diferentes regiões do Brasil”, detalha Balsalobre.

Após o lançamento, que vai ocorrer em 15 de março, na Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande) para apresentação a técnicos convidados e à imprensa, o sistema ficará disponível no site da Embrapa Informática Agropecuária. O desenvolvimento da tecnologia teve início na Embrapa Cerrados (Brasília), em 2008.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Programa de piscicultura do Acre pode movimentar R$ 350 milhões por ano

 Retirado do site: http://www.canalrural.com.br

Governo do Estado reúne produtores para discutir cadeia produtiva

Alternativa encontrada pelo governo do Acre para desenvolver a economia do Estado, a piscicultura é uma atividade que pode gerar uma movimentação financeira de R$ 350 milhões por ano. Mais rentável e com giro de lucro mais rápido que o gado, sem pressionar o meio ambiente com desmates, agrotóxicos ou queimas, a cultura de peixes tem como vantagem a preservação e aproveitamento das condições de clima, água e solo favorável para atividade.
O governo do Estado se reuniu com piscicultores e diretores do Projeto Pacu, que presta consultoria no Acre para a implantação do programa de piscicultura para discutir a construção de um complexo industrial do peixe, com centro de alevinagem, fábrica de ração e frigorífico. Para implementação do projeto será necessário um investimento de R$ 40 milhões.
– O governo já tem R$ 20 milhões na mão e está convidando o setor produtivo a investir mais R$ 20 milhões. O governo é um indutor desse processo, protegendo os pequenos e abrindo portas para os grandes. Mas não queremos administrar esse empreendimento, a ideia é que uma cooperativa administre o negócio, através de uma parceria público, privada, comunitária – explicou Tião Viana, governador do Estado.
Para o diretor geral do Projeto Pacu, Jaime Brum, a piscicultura não é apenas um bom negócio, mas um negócio extramente viável para o Acre, que pode se tornar o maior produtor de peixes amazônicos através das tecnologias de ponta que está trazendo para o complexo industrial. A fábrica de ração, um investimento de R$ 15 milhões será a mais moderna do país e capaz de produzir a ração para o pirarucu.

 

Colheita a todo vapor no PR

 Retirado do site: http://ourofino.com

Segundo a SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) do Paraná, durante o feriado de carnaval as condições climáticas foram favoráveis à colheita de soja, apesar das fortes chuvas na maioria das regiões brasileiras.
 
Aproximadamente 25% da área de soja foi colhida até o momento no estado.
 
Os produtores aproveitaram o período de festas para intensificar os trabalhos de colheita do grão, que já vem apresentando bons resultados de produtividade.
 
Para o milho a expectativa é de produtividade acima da esperada inicialmente, uma vez que os produtos já estão com menos umidade e com boa qualidade.

Fonte: Scot Consultoria

quinta-feira, 3 de março de 2011

RURAL PECUÁRIA


Recomendo o site http://www.ruralpecuaria.com.br para todos os assuntos na área de produção animal.

Gurillage People

Muito boa essa... Não podia deixar de postar....

RS: Doux promete uma solução para a crise no começo de abril

 Retirado do site: http://www.setoravicola.com.br
3 de março de 2011

Lajeado/RS
A diretoria da Doux-Frangosul confirmou que até o início de abril pretende iniciar a quitação dos pagamentos dos avicultores integrados. O anúncio foi feito a lideranças políticas do Estado. A empresa apresentou um relatório que, conforme o prefeito de Passo Fundo, Airton Dipp, demonstra melhores condições financeiras. "Eles asseguraram que têm três alternativas para se capitalizarem sem precisar vender a empresa, e devem pagar 100% do valor devido aos produtores", informou o prefeito.
A reunião foi fechada e a diretoria da Doux pediu sigilo sobre as informações passadas no encontro. No entanto, fontes ligadas ao setor asseguraram que a recuperação poderia se dar por contratações de crédito e financiamentos externos, para ter mais capital de giro. Outra saída apontada pelo diretor da Doux, Aristides Inácio Vogt, seria o recebimento dos créditos de exportação por parte do governo federal. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, que acompanhou o encontro, se mostrou otimista com a proposta de pagamento anunciada para abril.
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag), Elton Weber, mostrou incredulidade sobre a quitação dos débitos, uma vez que não é a primeira vez que a companhia anuncia o início dos pagamentos. "Prometeram que os atrasos não passariam de 90 dias e, no entanto, já ultrapassam 120 dias. Fica complicado acreditar que realmente sejam efetivados", disse o dirigente.
Dipp informou que pelos documentos apresentados ficou claro que a empresa está com os tributos sob controle, com bons níveis de capitalização e manutenção do número de empregados. O prefeito confirmou que a agroindústria mantém a produção normalizada em todas as suas unidades, assim como os negócios nos mercados interno e externo. "Essa situação é pontual, segundo garantiram os diretores, os problemas ocorrem apenas com os integrados", assinalou o prefeito.
O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT/RS), que participou do encontro, informou que a Doux estaria retomando algumas operações que acabou abandonando em função da crise de 2008. "A situação financeira da empresa é boa e não apresenta dívidas", garantiu o parlamentar, que se mostra contrário à qualquer fusão da empresa com outra companhia, a fim de manter a concorrência no setor.
Ana Esteves

Fonte: Jornal do Comércio