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Governo do Estado reúne produtores para discutir cadeia produtiva
Alternativa encontrada pelo governo do Acre para desenvolver a economia do Estado, a piscicultura é uma atividade que pode gerar uma movimentação financeira de R$ 350 milhões por ano. Mais rentável e com giro de lucro mais rápido que o gado, sem pressionar o meio ambiente com desmates, agrotóxicos ou queimas, a cultura de peixes tem como vantagem a preservação e aproveitamento das condições de clima, água e solo favorável para atividade.O governo do Estado se reuniu com piscicultores e diretores do Projeto Pacu, que presta consultoria no Acre para a implantação do programa de piscicultura para discutir a construção de um complexo industrial do peixe, com centro de alevinagem, fábrica de ração e frigorífico. Para implementação do projeto será necessário um investimento de R$ 40 milhões.
– O governo já tem R$ 20 milhões na mão e está convidando o setor produtivo a investir mais R$ 20 milhões. O governo é um indutor desse processo, protegendo os pequenos e abrindo portas para os grandes. Mas não queremos administrar esse empreendimento, a ideia é que uma cooperativa administre o negócio, através de uma parceria público, privada, comunitária – explicou Tião Viana, governador do Estado.
Para o diretor geral do Projeto Pacu, Jaime Brum, a piscicultura não é apenas um bom negócio, mas um negócio extramente viável para o Acre, que pode se tornar o maior produtor de peixes amazônicos através das tecnologias de ponta que está trazendo para o complexo industrial. A fábrica de ração, um investimento de R$ 15 milhões será a mais moderna do país e capaz de produzir a ração para o pirarucu.
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