O governo gaúcho deverá anunciar, dia 28, em Pinheiro Machado, o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento da Ovinocultura, apresentando a primeira ação do planejamento, que é uma linha de crédito do Banrisul para que os produtores não precisem mais vender as fêmeas e, assim, o rebanho gaúcho se recupere e volte a crescer. O rebanho, que já foi de 13 milhões de cabeças, nos tempos áureos da lã, hoje mal chega aos 3 milhões, embora a carne ovina tenha se valorizado e esteja faltando no mercado nacional e internacional. O anúncio foi feito pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, no lançamento da 28ª Feovelha, ontem, na churrascaria Barranco, quando a presidente do Sindicato Rural de Pinheiro Machado, Jaqueline Machado, informou que foram inscritos 7 mil ovinos na Feovelha e que ela espera faturamento de R$ 1 milhão. No ano passado, as vendas chegaram a R$ 660 mil.
A linha de crédito está sendo montada pelos secretários da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, e da Fazenda, Odir Tonollier, e por dirigentes do Banrisul, com o objetivo de que os produtores, quando precisarem de dinheiro, "busquem-no no banco e não com a venda de fêmeas". O anúncio será feito pelo governador Tarso Genro. Em 2009, os gaúchos abateram 150 mil machos e 150 mil fêmeas; em 2010, 150 mil machos e 250 mil fêmeas. "Precisamos baixar este abate para menos de 50% de fêmeas", disse Mainardi. O programa trará outros benefícios e, inclusive, um Festival Gastronômico com Carne Ovina, para o qual o secretário convidou o colunista a participar e disse que ele próprio, que é ovelheiro, vai preparar um prato.
Jornal O Comércio
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