Retirado do site: http://www.cnpma.embrapa.br/nova/mostra2.php3?id=755
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Mário Artemio Urchei, participa de mesa-redonda no lançamento do livro Transgênicos para Quem?, no Espaço Cultural Casa do Lago, Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, em 26 de abril de 2011, a partir das 9h.
Conforme Urchei, "o livro é uma obra atual e levanta temas e discussões de grande importância para pesquisadores, professores, técnicos, agricultores e consumidores preocupados com o desenvolvimento científico e tecnológico a serviço de uma sociedade democrática, cooperativa, solidária e ética. Mais do que uma leitura técnico-científica, é um convite à reflexão, ao posicionamento e à mobilização por interesses coletivos e cidadãos", destaca.
"Transgênicos para Quem? é uma leitura indicada para todos os que estão preocupados com a necessidade de um modelo de desenvolvimento agrícola sustentável que, na prática, sob formas de controles sociais do saber, permita a reprodução das sociedades e dos ecossistemas por elas utilizados", diz.
A mesa-redonda será composta por Mohamed Habib, Sonia Bergamasco, Julieta Oliveira, Enrique Ortega, Romeu Mattos Leite, além de Mário Urchei. Os autores presentes serão Paulo Kageyama, Magda Zanoni e José Maria Gusman Ferraz.
Por uma ciência democrática
O objetivo do livro é trazer uma reflexão acerca da anunciada capacidade dos transgênicos de resolver as dificuldades atuais e futuras com as quais nossas sociedades e, particularmente, os agricultores familiares e camponeses do mundo estão confrontados”, escrevem na introdução Magda Zanoni e Gilles Ferment. Ele também é o resultado das reflexões de pesquisadores, até então minoritários, que por meio da participação e vivência em comissões nacionais de engenharia genética (França) e em comissões técnicas nacionais de biossegurança (Brasil) não tiveram o poder de expressar sua oposição e tampouco interromper (em razão do voto sempre minoritário) as liberações comerciais de sementes transgênicas solicitadas pelas empresas multinacionais, embora a avaliação do risco e o respeito ao Princípio da Precaução fossem determinados no Brasil pelas leis nacionais (Lei de Biossegurança) e internacionais (Protocolo de Cartagena).
As diferentes experiências de resistência, na França e no Brasil, evidenciam os limites da coexistência e a necessidade do aprimoramento das regras de monitoramento da pesquisa e de rotulagem.
Urchei aproveita para dar os parabéns aos autores pelo lançamento dessa magnífica obra, convidando a todos e todas para sua leitura e reflexão. Vale a pena, diz.
Cristina Tordin
Jornalista
Embrapa Meio Ambiente
Conforme Urchei, "o livro é uma obra atual e levanta temas e discussões de grande importância para pesquisadores, professores, técnicos, agricultores e consumidores preocupados com o desenvolvimento científico e tecnológico a serviço de uma sociedade democrática, cooperativa, solidária e ética. Mais do que uma leitura técnico-científica, é um convite à reflexão, ao posicionamento e à mobilização por interesses coletivos e cidadãos", destaca.
"Transgênicos para Quem? é uma leitura indicada para todos os que estão preocupados com a necessidade de um modelo de desenvolvimento agrícola sustentável que, na prática, sob formas de controles sociais do saber, permita a reprodução das sociedades e dos ecossistemas por elas utilizados", diz.
A mesa-redonda será composta por Mohamed Habib, Sonia Bergamasco, Julieta Oliveira, Enrique Ortega, Romeu Mattos Leite, além de Mário Urchei. Os autores presentes serão Paulo Kageyama, Magda Zanoni e José Maria Gusman Ferraz.
Por uma ciência democrática
O objetivo do livro é trazer uma reflexão acerca da anunciada capacidade dos transgênicos de resolver as dificuldades atuais e futuras com as quais nossas sociedades e, particularmente, os agricultores familiares e camponeses do mundo estão confrontados”, escrevem na introdução Magda Zanoni e Gilles Ferment. Ele também é o resultado das reflexões de pesquisadores, até então minoritários, que por meio da participação e vivência em comissões nacionais de engenharia genética (França) e em comissões técnicas nacionais de biossegurança (Brasil) não tiveram o poder de expressar sua oposição e tampouco interromper (em razão do voto sempre minoritário) as liberações comerciais de sementes transgênicas solicitadas pelas empresas multinacionais, embora a avaliação do risco e o respeito ao Princípio da Precaução fossem determinados no Brasil pelas leis nacionais (Lei de Biossegurança) e internacionais (Protocolo de Cartagena).
As diferentes experiências de resistência, na França e no Brasil, evidenciam os limites da coexistência e a necessidade do aprimoramento das regras de monitoramento da pesquisa e de rotulagem.
Urchei aproveita para dar os parabéns aos autores pelo lançamento dessa magnífica obra, convidando a todos e todas para sua leitura e reflexão. Vale a pena, diz.
Cristina Tordin
Jornalista
Embrapa Meio Ambiente
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