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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cientistas reagem à flexibilização do Código Florestal

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram, na última semana, um resumo de um estudo que deve provar cientificamente que as mudanças no Código Florestal, propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), comprometem o futuro das florestas do país.
O texto foi reproduzido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Entre outros pontos, os cientistas discordam da redução da Área de Preservação Permanente (APPs) na margem de rios, da possibilidade de regularizar plantios em topos de morros e da recomposição de áreas de reserva legal com espécies exóticas.

No estudo, que deve ser divulgado na íntegra nas próximas semanas, os cientistas argumentam que a área utilizada pela agropecuária no país pode ter a produtividade maximizada com investimentos em pesquisa e tecnologia, sem novos desmatamentos, e que é preciso compensar as perdas ambientais provocadas pela produção insustentável.

Com o documento, a SBPC e a ABC pretendem ampliar a discussão sobre as mudanças no Código Florestal e protelar a votação do texto, que deve ser adiada. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), disse que há risco de inflação no preço dos alimentos se houver mudanças na lei florestal. Segundo a CNA, se não houver flexibilização no Código Florestal, os agricultores com irregularidades ambientais não terão acesso a crédito e a produção vai diminuir.

Retirado:  http://revistagloborural.globo.com

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