Uma cadela da raça yorkshire morreu dentro de um pet shop, em Curitiba,
após ser agredida por um funcionário. De acordo com o laudo veterinário,
a cadela, chamada Mia, teve parada respiratória, parada cardíaca, edema
e sangramento na região do crânio. Os donos do animal registraram um
Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.
"Ele [o funcionário] disse que se sentiu ameaçado porque a cachorrinha
iria tentar mordê-lo", contou o técnico em eletrônica Bruno Mazeiro, de
22 anos, que era o dono da cadela há seis anos. Segundo ele, Mia tinha
menos de 30 centímetros e pesava 1,5 kg. O funcionário bateu na cabeça
da cadela com uma rascadeira, instrumento utilizado para pentear pêlo de
animais. "Acidentes acontecem, mas como foi de uma maneira cruel, a
gente ficou chateado", lamentou.
O diretor-geral do pet shop, Luciano Mafra, afirmou que demitiu o
funcionário logo após o ocorrido. “É um fato que não tem como deixar
passar. É inadmissível”, disse ao G1. No entanto, o
diretor não permitiu que Bruno visse as imagens do circuito de segurança
do estabelecimento. "A gente quer saber a verdade, como aconteceu",
afirmou Mazieiro. "Eles são responsáveis por quem contratam",
acrescentou.
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Mia morreu após ser agredida na cabeça por um funcionário de pet shop (Foto: Divulgação) |
Mafra afirmou que pretendia “não polemizar”. Ele disse que se trata de
algo desagradável, e que o estabelecimento compreende o sofrimento do
dono do animal. “Só tem que pedir desculpa mil vezes”, disse. Segundo o
diretor, o funcionário trabalhava há mais de um ano no local.
Compensação
"Eles devolveram o corpinho dela em um envelope", contou Bruno. Na tentativa de compensar o cliente pela perda, o pet shop deu outro cachorro da mesma raça para Bruno e a noiva, além do enxoval, as vacinas e alimentação. Para receber o animal, Bruno precisou assinar um contrato de adoção e um termo que dizia que, a partir daquele momento, o pet shop não tinha mais pendências. Bruno afirmou que a direção do pet shop não negou nada a ele.
"Eles devolveram o corpinho dela em um envelope", contou Bruno. Na tentativa de compensar o cliente pela perda, o pet shop deu outro cachorro da mesma raça para Bruno e a noiva, além do enxoval, as vacinas e alimentação. Para receber o animal, Bruno precisou assinar um contrato de adoção e um termo que dizia que, a partir daquele momento, o pet shop não tinha mais pendências. Bruno afirmou que a direção do pet shop não negou nada a ele.
“Até onde entendemos, fizemos o que podíamos na tentativa de sanar problema”, afirmou Mafra.
Investigação
De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o funcionário deve responder criminalmente por maus-tratos, já que há testemunhas do fato. “Quando você deixa um animal no pet shop, supõe que vão cuidar bem”, disse o policial que conversou com a reportagem. Mais detalhes sobre as investigações não foram revelados, mas o pet shop poderá responder em uma possível ação cível. O ex-funcionário do pet shop não foi localizado pelo G1 para comentar o ocorrido.
De acordo com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, o funcionário deve responder criminalmente por maus-tratos, já que há testemunhas do fato. “Quando você deixa um animal no pet shop, supõe que vão cuidar bem”, disse o policial que conversou com a reportagem. Mais detalhes sobre as investigações não foram revelados, mas o pet shop poderá responder em uma possível ação cível. O ex-funcionário do pet shop não foi localizado pelo G1 para comentar o ocorrido.
A sugestão de reportagem foi encaminhada através do VC no G1.
Fonte:G1
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